Capítulo 57

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Alfonso: Onde a Anahí está? – Assim que abriu os olhos, Alfonso perguntou por ela. Tinha medo de que tivesse sido ferida também.

Maite: Deus, que bom que acordou. Poncho, eu tive tanto medo. – Maite adiantou-se, sentando na beirada da cama e alcançando a mão do irmão.

Alfonso: Maite, onde está Anahí? – Repetiu.

Maite: Quem?

Alfonso: Giovanna, Mai. Onde está a Giovanna? Ela estava comigo. Como ela está? Onde ela está? – Poncho pouco se preocupava com seu estado de saúde. Naquele momento, apenas o medo de perder Anahí o assolava. 

Maite: Eu não sei. Ela não apareceu aqui.

Ian: Quando o socorro chegou não havia ninguém com você, cara. – Disse, aproximando-se da cama.

Alfonso: Então pode ter acontecido algo com ela também! Merda! – Alfonso tentou levantar, inclinando o tronco.

Maite: Poncho, fique calmo. Você não pode se mexer muito.

Alfonso: Maite, você tentou falar com ela? Mas que droga! – Grunhiu fora de si. 

Maite: Eu tentei, mas o celular dela estava fora de área.

Alfonso: Ian, temos que ir atrás dela. O cara que atirou em mim pode ter levado ela, a gente não pode...

Ian: Calma. – Interrompeu. – Não sabíamos que ela estava com você. Vou ligar para a delegacia e vamos tentar encontrá-la.

Alfonso: Mas que merda! – Enterrou os dedos nos cabelos – Há quanto tempo eu estou aqui?

Maite: Dois dias. Mas vai precisar ficar aqui por mais algum tempo. Por muita sorte a bala não atingiu o seu coração.

Alfonso: Dois dias? Merda! Já faz dois dias, Ian! Dois dias! – Repetiu exaltado. – Você sabe a infinidade de coisas que pode ter acontecido com ela nesses dois dias!

Ian: Poncho, mantenha a calma, por favor. Nós vamos achá-la. Pode ser que ela esteja no apartamento dela agora e que seu celular esteja sem bateria. Pode não ter acontecido nada.

Maite: É verdade, Poncho. Eu não fui procurá-la em casa e ela não tem telefone fixo. Fiquei tão perdida aqui no hospital, esperando que você acordasse, que não tive cabeça para nada. 

Ian: Mantenha a calma. – Disse outra vez, segurando os ombros de Alfonso e obrigando-o a deitar. – Agora você precisa se recuperar. Apenas isso. 

Alfonso: É um pouco demais pedir para que eu tenha calma. – Contestou – Fale com Christopher, vocês precisam achá-la. 

Ian: Tudo bem. Nós vamos encontrar Giovanna.

Alfonso: Anahí Giovanna. É esse o nome dela. Droga! – Bufou – Eu preciso sair desse hospital. – Ele tentou se levantar outra vez, mas Maite o impediu.

Maite: Poncho, para! O que você precisa agora é ficar quieto e se recuperar. Você levou um tiro, caramba! 

Alfonso: Eu não me lembro de como tudo aconteceu. Não vi quem atirou em mim ou de onde veio o tiro.

Ian: O assassino estava dentro do carro, no banco de trás. A bala atravessou o banco do motorista. O carro já foi recolhido para perícia. Mas isso não vem ao caso agora.

Alfonso: Ian, vá para a delegacia, vá atrás de Anahí. – Continuou, ignorando o que Ian dissera. 

Ian: Eu vou. E você fique calmo. Aja como o profissional que é. Não se desespere. – Disse para depois sair do quarto. 

Assim que Ian saiu, o médico entrou. E embora Alfonso respondesse tudo o que o doutor perguntava, sua cabeça estava longe. Muito longe.  


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