Capítulo noventa e quatro: seguir a lei.

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Era noite em Nova York, e enquanto os prédios altos e chamativos iluminavam juntamente com a lua, a escuridão habitava entre todos os cidadãos

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Era noite em Nova York, e enquanto os prédios altos e chamativos iluminavam juntamente com a lua, a escuridão habitava entre todos os cidadãos.
Eles tinham medo, de sair à noite, de sair sozinhos, estar em lugares desertos.
Isso porque um serial killer frio e maníaco estava a solta, se divertindo e derramando sangue por onde passa.
E todos já sabiam que era Rafael Blacktide.
O caso foi reaberto, e investigado com toda atenção que precisa, e então chegaram a conclusão de que Rafael Blacktide não se suicidou.
Ele apenas tentou, ficou desacordado devido à quantidade de sangue perdeu, e se levantou novamente..
Sedento por vingança, louco pra fazer todos que o torturaram sentir o inferno.
Ele estava diferente, mas não era uma diferença boa.
Os policiais foram em busca dos torturadores que fizeram aquelas maldades à Rafael, e encontraram apenas os corpos sem vida dos mesmos.
Ele realizou seu desejo de vingança, matou todos que o fizeram sofrer.
Mas seu desejo por vingança foi longe demais.
Ele sentiu prazer na dor de suas vítimas, aquilo era seu maior entretenimento para a diversão.
Então, ele continuou saciando seus desejos e continuou fazendo vítimas. Mais e mais vítimas.
Eram tantas vítimas mortas, que os policiais nova-Iorquinos não sabiam mais como lidar com aquela tragédia!
E em todas as autópsias, constavam as digitais dele.
Mas tudo que está ruim, fica ainda pior.
Nova Jersey também estremeceu com aquele caso depois de muitos desaparecerem  na cidade.
Outros, eram encontrados mortos.
Sem membros, com marcas de tortura, expressões de dor congeladas pra sempre...
E então, os policiais e o prefeito consideraram uma união de cidades para procurar pelo garotinho de dezessete anos, torturado, massacrado, com sua bondade roubada... e que agora havia se tornado um terrível e maníaco serial killer.
Ambas cidades estavam em desespero.
O policial Waywood, de Nova York, que encontrou Rafael entre a vida e a morte no centro comunitário abandonado onde ele vinha sendo abusado e torturado por semanas, estava à frente das investigações já que ele era o único que teve contato próximo com o agora, serial killer mais procurado dos Estados Unidos.
Way havia apresentado grande parte das provas de que Rafael estava vivo, mas... ele sentia uma coisa horrível em seu peito, um aperto, um frio na barriga, uma dor no coração...
Ele o havia resgatado quando ainda um menino triste, maltratado, o havia ajudado e deu à ele água e comida depois de semanas sem comer ou beber.
E agora, way estava colaborando para a sentença de morte de quem um dia ele ajudou.
O policial, estava num bar da cidade, ainda de farda pois havia acabado de sair da states police, para lanchar e continuar seu trabalho.
Ele estava sentado em uma das mesas de madeira extensa com bancos estilo sofá extensos também, estava comendo um pedaço de pizza, e tomando um pouco de coca-cola.
- Hey, waywood! E aí cara tudo bem?
Ele se virou, e rapidamente reconheceu a voz.
Era um outro policial, seu colega de trabalho.
Magro, de cabelos loiros e sorriso simpático.
Ele estendeu a mão e cumprimentou seu colega, que já havia se sentado no banco de frente para ele.
- Oi, e aí Fredd? Como estão as coisas lá desde que sai pra lanchar há 30 minutos atrás, hein?
Riu em forma de piada e deu um tapinha nas costas de Fredd enquanto comia um pedaço da pizza.     
- A mesma coisa de sempre, como você deve saber... o caso Rafael Wild está piorando cada dia, ele está fazendo cada vez mais vítimas e estamos todos enlouquecendo.
Disse ele, e respirou fundo.
- Mas creio que logo vamos encontrá-lo, e dar a punição que ele merece.
Way se estremeceu, não... ele não podia pensar na morte do garotinho que um dia ele salvou!
E evitava todos os dias, pensar que estava colaborando para a morte dele.
- Olha Fredd, ele foi torturado e maltratado por semanas, tá legal? Passou dias sem comer ou beber uma gota de água enquanto era tratado como lixo... eu vi oque aquele menino passou e sei que ninguém merece sofrer tanto na vida.
Fredd então olhou para ele em tom de reprovação.
- Way, acorda... ele não é mais um "Menininho" ele é um serial killer! Um psicopata! Um homem adulto que já sabe oque está fazendo!
Way negou com a cabeça, e tomou um gole do refrigerante.
- Isso é resultado do que ele passou, ninguém é de ferro.
Disse ele, se negando a voltar para a realidade onde o garoto que ele salvou virou um assassino perigoso e frio.
- Então está defendendo ele???
Perguntou Fredd, arregalando os olhos sem entender aquilo, ou ao menos se recusando a estar diante do fato de que um policial estava defendendo um assassino.
- Não, não estou. Eu só...
Way começou a dizer, mas antes que terminasse seu colega se levantou da mesa e o olhou aparentando estar com raiva.
- Tanto faz a sua opinião, waywood. Rafael Wild vai ser executado pela lei e pronto! E como você é úm homem da lei deveria concordar com isso!!!
Falou ele em tom de acusação, ele não podia acreditar naquilo!
Way então terminou sua pizza, e olhou para Fredd.
- Mas ele é apenas um garoto que sofreu muito...
Fredd então o olhou com raiva e reprovação.
- Não quero mais falar sobre isso, você tem apenas que cumprir seu dever, entendeu? Até logo.
Disse ele, e se virou saindo do bar deixando waywood ali, sozinho, com seus pensamentos tristes em mente e a grande guerra que deveria enfrentar...

Devo seguir a lei e executá-lo?

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