Capítulo trinta e oito: O nome do psicopata.

529 45 17
                                    

Eu estava ali, no alto dos meus nervos, prendendo aquela Vadiazinha loira na parede

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estava ali, no alto dos meus nervos, prendendo aquela Vadiazinha loira na
parede.
À esse ponto eu já deveria ter a matado, eu sei.
Mas ela me deixa extremamente intrigado.
E eu quero saber oque há por trás dessa garota.
E ela terá de me contar tudo.
Mas tenho que admitir que ela é espertinha.
Ela me propôs algo como: Eu responder uma pergunta, e assim ela responderá as minhas.
Estou interessado sobre qual pergunta ela queira fazer.
Mas se Claire não me dizer tudo oque preciso saber, é óbvio que irei descobrir sobre cada detalhe de sua vida por conta própria.
Sua família, amigos, casa, lugares que frequenta.
Assim ela estará na palma da minha mão.
- Mas que Caralho em... Vai, me diz oque eu tenho que te responder. Seja rápida, antes que eu mude de idéia.
Joguei as cartas na mesa, esperando ela falar e a olhei inteira, enquanto a via pensar um pouco.
Ela ficou calada por uns instantes e tomou coragem pra me olhar nos olhos, com os seus tão sem vida e mortos.
Sem brilho algum.
-E-Eu... só quero saber seu nome.
Ela perguntou e logo em seguida já desviou o olhar de mim.
Ainda a prensando na parede, fiquei olhando aquela garota por alguns segundos, pensando se responderia ou não.
Essa pergunta não me pegou de surpresa.
Comecei a desconfiar, se ela me denunciaria entregando meu nome à polícia.
Mas, de qualquer forma, eu só cometia meus crimes de tortura e assassinato com aquela roupa de médico da peste, e ela cobria até minhas tatuagens, então a polícia não me reconheceria pelo nome.
A olhei nos olhos, ainda a prendendo e falei oque ela queria.
- Rafael Blacktide, satisfeita? agora você vai responder TUDO oque eu te perguntar.
A senti respirar fundo, um pouco mais tranquila por ao menos saber meu nome, já que pra ela eu era um completo maníaco misterioso.
- P-porquê quer saber?
Ela perguntou, essa garota estava tirando minha paciência.
A preensei mais ainda e peguei suas mãos, as prendendo contra a parede.
Ela se assustou com meu toque, como todas as vítimas, mas naquela hora ela me olhou nos olhos, bem no fundo dos meus olhos.
E eu olhei nos dela.
Apertando suas mãos contra a parede e sussurei baixo.
- O porquê não te interessa. Só saiba, Claire, que se você não fizer tudo oque eu mandar, sua vida irá se transformar em um verdadeiro inferno.
Meus olhos mostravam todo o fervor do ódio que eu sentia naquele momento, por ela ser tão desafiadora.
Mas eu já tenho um plano pra domá-la.
Vi que ela deu um sorrisinho meio sem graça, e voltou a me olhar.
- Minha vida já é um inferno, não há como ficar pior que isso.
Exclamou ela, enquanto tentava sair dos meus braços.
Mas a preensei mais ainda na parede, e apertei seu pescoço.
- Você vai agradecer pelo modo como sua vida era antes de me conhecer, isso eu te garanto.
A soltei, deixando ela ali no canto da parede, com um pouco de medo e receio de mim, e então coloquei minhas mãos nos bolsos e fui até a janela do meu quarto, que era de vidro, grande e extensa.
Respirei fundo, e de lá olhei o mar azul e sombrio, coberto por neblina.
Claire estava parada no canto da parede, ela sequer se mexia.
- Ah, Claire... mal sabe você, que está na palma da minha mão. Já sei onde você estuda, e isso é só o começo.
Me virei para olhá-la, deixando para trás a lindíssima vista do mar que eu observava e encarei Claire.
Vi ela abaixar um pouco, talvez agora Ela esteja começando a entender sobre quem eu sou.
Que porra de garota bate de frente com um serial killer?
Sorri de canto, já imaginando tudo que eu faria à ela.
Todos os dias eu vou torturá-la, vou tirar o sangue de suas veias e fazer correr como uma cachoeira, vou arrancar a pele dela como se corta um animal.
Não vou parar até que ela me olhe, com aqueles olhos mórbidos e escuros, implorando pela morte.

' Porfavor, me mate... me mate...'

Entre Amor E MortesOnde histórias criam vida. Descubra agora