Capítulo cento e oitenta e três: Plano quase concretizado.

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Eu e Claire tínhamos acabado nosso café da manhã, e estávamos saciados da comida incrível e deliciosa.
Então, depois de esperarmos e conversarmos um pouco, decidi me levantar e pagar a conta pra irmos, já que havia passado da hora dela estar na escola.
- Vou pagar a conta, volto em um instante.
A avisei, me levantando e ajeitando meu sobretudo, me dirigindo até o caixa da cafeteria.
- E-Espera!
A voz doce e não muito alta de Claire Me chamou, então parei e me virei, a olhando.
- Me deixe pagar d-dessa vez...
Ela disse, abaixando sua cabeça enquanto abria sua mochila, provavelmente procurando sua carteira.
Então fui até ela, e levantei seu rosto para seus olhos se encontrarem com os meus.
- Mulher minha não precisa pagar nada.
Sorri enquanto olhava seu rosto corar levemente, e acariciei suas bochechas fofas e macias.
- Volto já.
A avisei novamente e fui até o caixa.
- Bom dia, aqui está a comanda.
Entreguei o papel com nossos pedidos para o homem do caixa, e ele a pegou, lendo a mesma.
- Bom dia senhor, Ok! Deu cento e cinquenta e três, qual será a forma de pagamento?
Perguntou ele, colocando a comanda em cima do balcão.
- Dinheiro, mas decidi que vou levar mais um sanduíche de salada e pra acompanhar, torta de limão. Pode embrulhar pra viagem?
Perguntei enquanto pegava a carteira do bolso do meu sobretudo.
- Claro! Só aguarde alguns segundos.
Disse ele enquanto ia até a cozinha, conversar com o chef.
Mas logo retornou.
- já estamos preparando e embrulhando, creio que dentro de alguns minutos estará tudo pronto!
Disse ele e eu assenti.
- Ótimo, enquanto isso vou deixar pago.
Coloquei as notas no balcão, e o atendente assentiu, contando as mesmas, devolvendo meu troco e formando uma nota.
Enquanto isso, o chef apareceu com uma embalagem bonita e sofisticada em mãos, com a logo da cafeteria bem colorida destacada, e me entregou.
- Aqui está senhor, tenha um ótimo dia!
Desejou ele e eu agradeci, pegando a comida embalada, o troco e a nota e voltando para minha Claire, que estava sentada na mesa terminando seu chá.
- Vamos.
A chamei, estendendo minha mão pra ela, que rapidamente a pegou e se levantou, andando ao meu lado.
Saímos da cafeteria de mãos dadas após um maravilhoso café da manhã, o dia estava perfeito, nublado e frio.
A brisa leve e gelada tocava nossos rostos com delicadeza, nos fazendo arrepiar.
E então eu decidi dar meu sobretudo pra ela novamente, já que Claire estava com uma roupa mais aberta e aparentemente havia esquecido seu suéter.
O tirei de mim e a cobri com ele, deixando o tecido quente e pesado sob seus ombros, enquanto ainda andávamos.
Pude ouvir um suspiro assustado e surpreso vindo dela, mesmo que baixo e discreto.
- Esqueceu seu suéter em casa?
Perguntei, pegando a chave do carro no bolso da minha calça social bege.
Ela então assentiu.
- S-Sim... deixei em cima da cama... mas obrigada por me dar seu sobretudo...
Ela segurou o mesmo o fechando sob seu peito, para aquecê-la ainda mais, e me olhou.
Seu olhar ainda era frio e vazio, Claire ainda estava insana e com a mente fodida.
Nem mesmo o café pacífico que tivemos hoje de manhã a acalmou.
E isso é ótimo, já que poderei concretizar meu plano com sucesso garantido.
Qualquer mínima coisa que acontecer pode deixá-la no limite.
- De nada, meu bem. Mas está muito frio, acho que você deveria colocar uma roupa mais quente, essa saia é mesmo necessária?
Perguntei, notando novamente o quão curta e fina era a saia que ela estava usando, não adiantaria nada aquecer os braços e deixar as coxas congelarem.
- E-Ela é necessária infelizmente, mas só vou usá-la no primeiro horário, depois eu vou me trocar. Trouxe meu uniforme normal e ele me aquece bem...
Claire falou e eu assenti concordando, abrindo a porta do carro pra ela, que entrou no mesmo.
- Uh, que bom então.
Falei em tom baixo com um meio sorriso e entrei no carro também, dando a partida para a estrada fria e cinzenta, um começo de inverno perfeito em nova Jersey.
- Então você desenha...que surpresa, meu bem.
Voltei ao assunto com ela, e eu realmente me surpreendi com aquilo.
Mal passava pela minha cabeça claire ter um hobbie como esse.
- S-Sim... é bom pra distrair a mente às vezes.
Ela sussurrou baixo, acariciando uma mecha de seu cabelo.
- Estou ansioso pra ver seus desenhos, que ferramentas você usa?
Ela então me olhou e pegou sua mochila que estava sob seus pés, no chão do carro.
- A-Ah... papel e lápis, às vezes uso tinta e pratico aquarela...
A olhando de relance, mas sem tirar minha atenção da estrada, pude ver que ela estava abrindo sua mochila, tirando dela um caderno pequeno pontilhado, ele tinha um tom rose gold bem chamativo e brilhoso.
Ela então o pegou e o colocou sob seu peito, de cabeça baixa suspirou fundo, como se estivesse pensando em dizer algo, mas não falou nada.
- Esse é seu caderno de desenho?
Perguntei enquanto virava a esquina, para a escola dela.
- Sim... Bom, eu... e-eu acho que você não vai gostar... meu estilo de arte é sombrio e incompreensível...
Ela se encolheu no banco do carro e corou levemente, envergonhada.
- Você já me fez gostar sem ao menos ver, meu bem.
Falei enquanto procurava um lugar livre pra estacionar um pouco atrás da escola dela.
Depois de encontrar e começar a estacionar, dei uma rápida olhada para seu rosto.
Ela parecia, por um curto momento, feliz.
Provavelmente, já que eu estava a ouvindo e dando atenção à ela.
Tirando o fato de que sempre vai me interessar saber mais sobre ela.
Sobre como funciona a mente que estou dominando.
Dei a ré devagar até estacionar o carro corretamente, e o desliguei com a chave.
Agora sim, eu poderia dar total atenção à ela.
- Pronto, meu bem. Podemos conversar agora.
Virei minha atenção totalmente pra minha garota e, me encostei no banco do carro.
-C-certo, aqui...
Ela estendeu o caderno brilhoso pra mim, ainda meio envergonhada, e eu o peguei.
- Gostei da capa, é linda e brilhante assim como você.
A elogiei enquanto abria o caderno com meus dedos grandes, sabendo o efeito que minhas palavras tinham sobre ela.
Claire fica sempre no chão, frágil e apaixonada toda vez que a acaricio ou digo algo bom sobre ela.
Porém, ela realmente é linda. Então dessa vez eu não estava mentindo.
Como esperado, ela virou o rosto para a direção contrária, escondendo suas bochechas vermelhas de mim, e brincou com uma mecha de seu cabelo, mas sem dizer nada.
Então eu folheei o caderno dela e comecei pelo primeiro desenho.
Caralho...
Uma garota de vestido preto longo, estava abraçada à um unicórnio, mas o chifre dele a perfurou no estômago.
Era uma arte maravilhosa sem dúvidas, com traços finos e poucas cores.
-Uau... Esse aqui é perfeito... quando você fez ele?
Perguntei, já sabendo que havia uma mensagem por trás daquele desenho.
- Há algumas semanas atrás... A-Antes de me confessar pra você...
Disse ela, alisando com os dedos as pontas de uma mecha de seu cabelo, enquanto seus olhos frios estavam concentrados no nada.
Uhm, acho que já entendi qual é o significado dessa arte...
- Já vi que significa algo, oque é?
Passei meus dedos grandes sob a página, sentindo a espessura e textura da tinta sob ela.
Claire então assentiu devagar, e se virou pra mim, mas evitou me olhar nos olhos.
- A mensagem que ele trás é que as coisas mais bonitas s-sempre machucam...
Ela disse em um tom um pouco mais alto e abaixou seu rosto, pude ver uma lágrima cair de seus lindos olhos escuros, agora fechados.
Uh... acho que ela quis se referir á mim, tenho quase certeza.
Mas vou deixar isso pra lá, tenho uma coisa muito importante pra fazer daqui a pouco.
Olhei no relógio do carro, eram sete e quinze.
Claire já estava atrasada.
- Gostei, tem mesmo um ar sombrio... não vejo a hora de ver cada desenho seu, mas por agora você precisa ir pra aula, meu bem.
Falei fechando o caderno e entregando novamente à ela.
Mas ela o empurrou de volta pra mim.
- A aula de tênis começa às sete e meia...
Ela sussurrou ainda inclinada perto de mim, eu podia sentir sua respiração calma e leve em minha pele.
E seu olhar era o mesmo olhar de ontem.
Frio, sem sentimento algum, e aéreo.
Ela olhava pra pontos aleatórios e fixava seu olhar facilmente em qualquer coisa, como se estivesse tentando refletir sobre algo.
Sete e meia... então ainda temos um pouco de tempo.
A olhei e notei sem demora que suas mãos tremiam um pouco, mesmo com ela usando meu sobretudo quente e grande, então decidi esquentá-la um pouco antes dela entrar na escola.
Uh, sim. Eu ainda queria tocá-la.
Eu queria foder com ela aqui mesmo pra falar a verdade, mas não é uma boa hora.
Porra, ao menos quero tocar em sua pele quente e macia...
Sentir o calor que emana dela, e fazer ela sentir o meu também.
- Que ótimo então, docinho. Se quiser posso te esquentar um pouco antes de você entrar, oque acha?
Coloquei seu caderno em cima de sua mochila e a olhei expressando minha excitação através de meus olhos queimando de desejo, e um sorriso malicioso nos lábios.
Cacete, eu preciso me controlar.
Mas é difícil resistir...
- A-Ah, eu...
Ela sussurrou enquanto segurava o tecido fino e leve se sua saia, tentando controlar seu nervosismo e timidez.
Então, antes que ela pudesse dizer algo, afastei o meu banco um pouco pra trás de forma que ficasse mais distante do volante, e me acomodei ali, sem tirar meus olhos dos dela, e a convidei segurando em sua mão.
- Vem, amorzinho. Senta no meu colo, você pode até cochilar um pouco se quiser.
Então, depois de pensar por alguns segundos, ela vagarosamente veio até mim com um pouco de dificuldade em se mover pelo espaço apertado, e se sentou no meu colo, de lado.
Seus pés se aconchegaram no banco do passageiro, que ela antes estava sentada, e sua cabeça estava encostada em meu peito, ela parecia mais estar deitada do que sentada.
Sua saia se levantou um pouco, deixando sua calcinha fina e branca, um pouco transparente, à mostra.
Então, eu levei minha mão direita até sua coxa, subindo ainda mais, e levantando sua saia.
Pude sentir ela estremecer e se arrepiar, pensando que eu iria tocá-la
Então eu me aproximei pra ver melhor, e pude ver que sua calcinha era mesmo transparente.
- P-Porfavor...n-nã...
Então a olhei, arqueando uma sobrancelha.
- Você vai jogar tênis com essa saia extremamente curta e calcinha transparente?
Perguntei com sarcasmo, sem alterar o tom de voz ou me irritar.
Porra, ela devia ter colocado algo por baixo...
- E-Eu não estava muito bem no início da manhã, e acabei e-esquecendo... de colocar meu short por baixo... m-mas posso pegar outro na escola.
Ela sussurrou, abaixando a cabeça e fechando os olhos.
Se é assim, então ótimo.
Já que por hoje não posso me distrair matando moleques que nunca viram uma garota de saia na vida, tenho coisas mais importantes pra resolver.
- Perfeito meu bem, só quero que se cuide por conta desses filhos da puta da sua escola, não quero que nada te aconteça.
Falei, acariciando suas coxas fazendo a minha garota sentir o calor da minha mão, descansando em cima de mim.
- Assim que eu entrar vou ver se a coordenadora vai ter no estoque de uniformes da escola...
Ela disse baixinho, suspirando fundo.
- Uhum... ah, meu bem. quase esqueci de avisar, Comprei lanche extra pra você, quando for entrar pra aula não esquece de pegar, tá?
Falei, levando minha mão de suas coxas até a gola da camiseta de tênis que ela vestia, em um azul marinho, e a ajeitei.
Pude ver Claire se arrepiar e se afastar um pouco, ela me olhou nos olhos com um pouco de susto e medo.
- Oque foi?
Perguntei, descendo minhas mãos, as passando levemente em seus seios.
- E-Eu pensei que você...iria... uhm... Suas mãos estavam muito perto...
Acho que ela pensou que eu tocaria em seus peitos.
Então dei um sorriso malicioso e levei minha mão de volta até eles, e apertei o direito, fazendo Claire se contorcer e gemer de prazer e vergonha.
- Uh, pensou que eu faria isso?
Apertei novamente seus seios redondinhos e grandes, a deixando ainda mais vermelha e tímida, mas ela já estava se acostumando com meu toque, e não se assustou mais, nem me impediu, apenas tentou controlar sua vergonha.
- Você é perfeita, meu bem. Nunca deixe ninguém dizer o contrário, porque pra uma garota conseguir chegar perto de ter oque você tem, precisa gastar dólares e mais dólares com silicone.
Falei nada menos que a verdade, Claire é realmente uma deusa na terra.
Ela então virou seu rosto à direção contrária do meu, e disse baixinho.
- O-Obrigada... f-fico feliz que você veja beleza em mim...
Ela disse, e eu levei uma mão até suas bochechas rosadas, as acariciando, levantando seu olhar pra mim.
- Por nada, amorzinho.
Me inclinei pra beijar seus lábios doces, que continuavam sendo minha perdição desde a primeira vez que os beijei, e acariciei suas coxas enquanto nossos lábios se colavam um no outro, nos deixando quentes de tesão, afastando aquele frio.
Peguei a mão esquerda de Claire e a levei até meu abdômen, assim as esquentando, e então paramos o beijo.
- Uhm... Então, já está na hora de você entrar, infelizmente.
Falei notando que já era sete e meia, ansioso pra concretizar meu plano logo.
O foda é que estava bom pra caralho com ela em cima de mim, mas não podemos ficar assim, não por agora.
- S-Sim... Mas antes... posso te perguntar algo?
Ela me olhou nos olhos, sem desviar a atenção de mim, e eu assenti.
-Uhum, oque é?
Oque ela queria?
Já imagino oque seja...
- é que v-você... disse hoje mais cedo que... eu sou s-sua mulher...
Perguntou ela, engolindo em seco logo em seguida.
Franzi a sobrancelha, sem entender.
- Sim meu bem, oque tem?
Ela então suspirou fundo e aparentemente ficando nervosa de novo, se esforçou pra olhar em meus olhos mais uma vez.
- I-Isso significa que você...p-pensa em se casar comigo?
Ela perguntou, apertando o tecido de meu suéter preto pra se tranquilizar.
Casamento? Isso nem sequer se passou pela minha cabeça, nem mesmo um dia.
Não é algo que eu quero e não vai me beneficiar em nada, apenas me limitar.
Pensei em responder que não, mas se eu respondesse assim, isso a deixaria mais apreensiva diminuindo minhas chances de fazer oque eu queria com ela.
Ok, então é só inventar mais uma mentira e pronto, ela vai ficar aos meus pés novamente.
Inventei algo rápido em minha mente, sem demorar muito, e logo a respondi.
- Eu não penso, eu vou.
Falei, olhando em seus olhos profundamente, fazendo ela acreditar mais rapidamente em minhas falsas palavras, pude ver os olhos dela brilharem e suas bochechas esquentaram, ela com toda certeza gostou de ouvir isso de mim.
Mal sabe ela que tudo não passa de uma mentira.
Uma bela e bem contada mentira.
-A-Ah...
Ela então piscou varias vezes seus olhos e tentou dizer algo, mas gaguejou, ficando envergonhada e parou.
Mas ela se recuperou com um suspiro fundo, e lentamente levou sua mão fofa e macia até a minha, me olhando nos olhos, ignorando a timidez.
Suas iris inundaram-se com lágrimas, e sua feição foi de apaixonada pra triste, perdida e decepcionada.
O brilho em seus olhos foi passageiro e agora seu olhar era vazio e obscuro.
- Por um momento foi bom ouvir isso, mas é uma pena que não é verdade...
Ela disse, soltando sua mão da minha, e então se levantou de meu colo, abrindo a porta ao lado do meu banco  e descendo logo em seguida.
Que caralho. Como ela tirou essa conclusão?
Estou vendo que ela vai me dar trabalho logo...
Então, peguei a mochila e o lanche dela, e sai do carro.
Fiquei de frente pra ela, e a encostei contra o carro, olhando em seus olhos.
- Vai mais uma vez desconsiderar tudo que eu fiz por você?
Tentei perfurá-la com minha manipulação afiada, a prendendo ali.
Ela então deu um sorriso seco entre lágrimas, mas rapidamente as enxugou.
- " Tudo oque você fez por mim" ?
Ela disse e riu, uma risada sarcástica acompanhada de lágrimas e então pegou sua mochila e seu lanche.
- Você é muito bom em mentir e em manipular, Rafael. Mas eu juro, juro que um dia não vou mais cair nessa.
Ela me olhou com uma decepção perceptível em seus olhos escuros e vazios, e se virou, atravessando a rua.
- Claire! Filha da puta...
Sussurrei entre os dentes, tentando atraí-la de volta, e tentar mudar sua mente com mais mentiras, mas Ela me ignorou e adentrou a escola.
- CACETE!
Me controlei pra não ir atrás dela e fazer merda, isso iria atrair muita atenção e eu já estou fodido de mil formas diferentes.
Não sei como, mas ela não está tão inocente e ingênua como antes, Claire está despertando novamente, assim como aquela vez em que ela apontou aquela arma pra mim.
E isso é um sinal de alerta, eu preciso foder de novo com a mente dela ou ela vai acabar como daquela vez, prestes a atirar em mim.
Ou até pior.
Então, enquanto eu pensava no que acabou de acontecer, encostado no carro e com os braços cruzados, ouvi uma voz diferente não muito longe de mim.
- Olha só quem está aqui, lizzie...
Rapidamente voltei a realidade e vi uma garota de cabelos castanhos claros, com o mesmo uniforme que Claire estava usando, olhando pra mim um pouco distante, Acompanhada de uma garota negra de cabelos cacheados e olhos cor de mel.
- Ah, é o namorado gato da perdedora inútil, meu Deus... que homem.
Disse a garota negra.
Essas com toda certeza são as últimas vadias, amigas da arielle, a cadela que matei tempos atrás.
Porra, isso, meu plano agora pode ser concretizado.
É a hora perfeita.
Claire, sua desgraçada. Você vai ver.
Vou te manipular de novo e dessa vez, muito bem.
Então me preparei pra começar a agir conforme tudo que planejei, dei um sorriso malicioso e olhei pra elas de escanteio.
- AH MEU DEUS ELE OLHOU PRA MIM!
Disse a garota negra novamente, um pouco alto demais, chamando perceptivelmente não só minha atenção, mas de todos os alunos em volta.
- Para de tirar conclusões precipitadas, é claro que ele olhou pra mim! Deus, quem me dera... lizzie, imagina só como deve ser o gemido dele...
Elas conversaram entre elas, me olhando discretamente.
- Por Deus Laurie, pare de me fazer pensar nessas coisas. Ou não vou conseguir nem me concentrar na aula. Ah, se eu tivesse a chance...
Sussurrou ela, e então eu resolvi dar o início ao plano logo.
E como não estávamos longe, falei em um tom mais alto pra que elas ouvissem.
- Nunca vai saber se tem se não tentar descobrir, não é mesmo?
Elas então me olharam surpresas, com os olhos arregalados.
- AI MEU DEU-
- V-Você ouviu toda a nossa conversa?
A de cabelos castanhos claros gaguejou e veio até mim, sua amiga a seguiu.
Então dei um sorriso malicioso e olhei nos olhos delas.
- Talvez.
Então, a garota negra se aproximou de mim.
- Então sendo assim, eu sou a lizzie, muita satisfação, porque o prazer...
Começou ela, com um sorriso safado entre os lábios, ela se aproximou de mim passando na frente de sua amiga, e me olhou com um olhar quente.
Pude sentir seus olhos descerem pra baixo do meu abdômen.
Então mordi discretamente os lábios e me desencostei do carro.
- Falar é fácil. Quero ver fazer.
Naquele momento, meu plano tinha tudo pra dar certo. Não tinha como dar errado.
- Uau.
Disse a garota de cabelos castanhos, Laurie. se aproximando de mim.
- Isso é um desafio? Se for, eu aceito.
Disse a tal lizzie.
Porra, perfeito, estava dando tudo certo até o momento.
- Eu também aceito, aliás, sou a Laurie.
Disse a outra, com um sorriso safado também.
- Belo nome o de vocês, eu sou o Rafael.
Acho que meu primeiro nome não dá problema, existem vários outros com o nome igual ao meu por aí.
- Seu nome é lindo assim como você, argh. não sei porque você foi se apaixonar por uma sonsa como a Claire, vocês nem combinam...
Lizzie falou em tom de zombaria em meio a risadas, e Laurie riu junto com ela.
Ah, se elas soubessem que eu não sinto nada por Claire, nem por ninguém.
Então, naquele momento eu falei oque sempre quis falar.
A verdade.
-Apaixonado? Ela é só um brinquedinho temporário.
Dei risada, ouvindo minha própria voz tirar de minha mente aquilo que só ficava em meus pensamentos.
- Ah isso é surpreendente! Mas vamos esquecer aquela inútil, vamos falar de nós, que podemos te dar muito prazer, muito mais que ela.
Laurie falou com uma risada maliciosa, e se aproximou de mim se encostando em meu corpo, eu podia sentir seus seios contra mim.
Então, lizzie se aproximou também, me fazendo sentir seu corpo.
As mãos delas tocaram o meu e eu senti suas mãos descerem em minha barriga, quase tocando lá...
Caralho.
- Isso eu quero ver, que horas vocês saem da aula?
Perguntei enquanto sentia a excitação subir, não tanto igual a quando estou com Claire, mas o suficiente pra me deixar incontrolável.
Além de concluir oque quero fazer ainda vou trepar, combo.
É claro que não vou me saciar como me sacio com Claire, mas faz parte do plano.
- Hoje só teremos a primeira aula, já que é só um jogo de tênis pra ganharmos nota, em duas horas estaremos prontinhas pra você.
Lizzie respondeu, me olhando com desejo.
- Delicia... Uhm, então quando saírem me encontrem no parque branch, e eu pego vocês.
Falei, enquanto deslizava meus dedos pelo rosto de lizzie, e acariciava a nuca de Laurie.
Vadias... mal sabem elas oque as esperam.
O prazer que elas querem sentir comigo vai custar muito caro...
- Só não falem nada sobre isso pra Claire, ou não vão trepar comigo.
Falei em tom de ameaça, mas quebrei meu tom grave e ameaçador com uma risada curta e baixa.
Elas então assentiram e concordaram.
-Como quiser, nos vemos às 9h então.
Laurie disse, me olhando de cima a baixo.
- Até daqui a pouco.
Disse lizzie acariciando de forma rápida meu abdômen por baixo do meu suéter preto.
Então, elas me olharam uma última vez e saíram dali, atravessando a rua e indo até a escola.
Isso, caralho. Meu plano vai dar certo.
Tudo que preciso fazer agora é levar as duas pra minha casa e atrair Claire até lá.
E então quando ela me ver com as garotas, vai surtar novamente e vai matá-las.
Assim sujando suas mãos de sangue mais uma vez e eliminando essas duas vadias.
Ver ela ficando insana mais uma vez... Vai ser perfeito.
Então, interrompendo meus pensamentos e planejamentos, uma ligação privada faz meu celular vibrar.
Essa ligação vem de um aplicativo de comunicação anônima da própria deep web, que ao invés de um número de telefone, você digita códigos específicos para cada ligação e troca de nome ou apelido quando quiser, algo perfeitamente sigiloso.
Eu a usava muito pra falar com meus clientes da internet obscura, já que muitos me procuravam por meus trabalhos sujos.
Então sem demora, atendi o telefone.
- Lord é você?
Uma voz desesperada e emaranhada de choro chamou meu apelido da outra linha.
-Sim, diga.
Falei rápido e direto.
- Ah ainda bem! Preciso da sua ajuda, preciso muito...
Então, antes que ele continuasse, as lágrimas o interromperam e ele chorou como uma criança.
Aparentava ser um homem já maduro, de uns quarenta anos ou mais.
- Desenbucha porra. Meu tempo é contado.
Falei impaciente, já que tinha outros planejamentos na frente.
- Certo, me desculpe senhor...
Bom, a minha esposa me traiu! Eu nunca me senti tão humilhado em toda a minha vida, sou só um simples vendedor ambulante tentando levar o sustento pra casa, e quando cheguei a encontrei na nossa cama com dois caras, dizendo que queria dinheiro e que eu não a merecia. Lord, eu economizei dinheiro durante meses e agora finalmente eu consegui o suficiente pra me vingar dela! Quero que você a mate, da forma mais cruel possível!
Disse ele, em tom desesperado.
Ótimo, mais um cliente pra mim.
E eu vou adorar esse trabalho.
- Ótimo, me envie todos os endereços e tudo que sabe sobre a rotina dela, vou fazer isso a noite e te passo o valor daqui a pouco.
O respondi, entrando em meu carro.
- Certo senhor, muito obrigado.
Ele agradeceu, ainda com uma voz de choro.
Então desliguei o telefone, e dirigi até minha casa, esperando ansioso as 9h chegar.

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