- Claire, acorde...
Senti um toque em meu rosto, e ouvi uma voz já reconhecível, rouca e grave me chamar.
Sim eu me lembro, aquele psicopata tão louco me torturou e fez com que meu sangue jorrasse como um rio, em correnteza.
Abri os olhos o mais rápido que pude pra ver se ainda estava na casa que parecia ser dele, e o vi em minha frente.
Sentado na cama, me olhando fixamente, com um copo de whisky em sua mão.
Quando vi que ele estava muito perto de mim, me afastei rapidamente, e senti uma tontura terrível.
Levei às mãos à cabeça e gritei de dor.
- Quanto menos você gritar, mais rápido vai se recuperar, acredite em mim.
Ele falou, tão sarcástico quanto não sei oque e tomou um gole
E aquele jeito dele... Me deixava cada vez mais insegura.
Respirei fundo, tentando controlar a dor infernal que eu sentia, meu corpo todo estava dolorido, principalmente meus pulsos e coxas.
E então lembrei daquela maldita hora...
Naquele lugar estranho, sujo de sangue seco e poeira, com instrumentos usados para tortura, e ele me torturou lá.
Me cortando nas coxas e pulsos, zombando do fato de eu me cortar.
- Porquê eu acreditaria em você?
Perguntei, o afrontando, e pude ver ele se virar rapidamente e me encarar olho no olho.
Aqueles olhos azuis tão perversos me traziam um pouco de medo e nervosismo.
- Porque eu aliviei sua dor, suicida. Te machuquei antes que você se desse o trabalho de fazer.
Ele disse, em um sussurro grave e sarcástico.
Oque me deixou com ainda mais repulsa dele.
Me enchia de ódio, o jeito em que ele zombava em códigos de mim, e me machucava.
- Seu IDIOTA! Eu vou sair daqui, você vai ver!!
Exclamei, ainda com muita dor e cansada de olhar para aquele maníaco que acabara de me torturar e fazer meu sangue jorrar de minhas veias.
Me virei e ainda sentindo aquela infernal dor, me levantei da cama.
Não, só eu entendia o motivo dos meus cortes e minha loucura interna, então só eu poderia me punir! E ninguém jamais!
Então, o olhei com desprezo, virei o rosto e rapidamente tentei sair daquele quarto.
Mas logo senti uma mão forte apertar meu pescoço e me puxar de volta.
Logo fiquei de cara com ele, suas mãos apertavam meu pescoço e ele me encarava com aqueles olhos azuis demoníacos demonstrando sua fúria.
- QUANTO MAIS VOCÊ ME DESAFIAR, MAIS FODIDA VOCÊ VAI ESTAR! ME OUVIU, PUTINHA?
Senti uma falta de ar terrível, como nas outras vezes em que ele me enforcou por alguns segundos, com brutalidade, seu toque era doloroso.
Eu tossi, tentando respirar e Assenti apenas para que ele me deixasse em paz.
ele então me soltou, e me olhou dando um sorriso sarcástico.
- Você me diverte, loirinha. Nem todas as minhas vítimas tentam se defender.
Ele falou e se virou pra pegar o copo de whisky que estava tomando antes, e deu mais um gole.
Apenas consegui olhá-lo, encostada no canto da parede, mostrando todo o meu ódio.
O vi andar pelo quarto, como se estivesse pensando em algo, e novamente ele tomou mais um pouco do whisky.
- Uma coisa em você me intriga, porquê se defende de mim, se quer tanto sentir o gosto da morte?
Ele perguntou, uma pergunta tão dolorosa e feita de uma maneira tão esnobe à alguém tão triste.
Fiquei calada, e mordi meus lábios.
Eu não queria dizer nada à ele, esse homem... é um psicopata.
Mas eu sabia a resposta.
Ethan era o motivo pelo qual ainda não estou apodrecendo embaixo da terra em um caixão.
Porém, eu sempre desejei morrer de uma maneira rápida, sem dor, pois só a dor que enfrento aqui já é suficiente para meu coração aguentar.
Mais que isso, me deixava farta.
E ele... esse assassino louco, com toda certeza me deixaria muito farta e cansada de tudo.
E pelo visto, não está nos planos dele me matar de uma maneira rápida e indolor.
- Parece que você não entendeu, Claire. Quando eu faço uma pergunta... Eu quero a porra da resposta.
Ele perguntou, me olhando fixamente enquanto a raiva emanava de seus olhos.
Respirei fundo e engoli em seco.
- Se quiser que eu responda, precisa me responder uma pergunta também.
Perguntei, o olhando sem expressão.
Ele então deu uma curta risada grave e ameaçadora, tomou o último gole da bebida alcoólica e veio até mim, ainda com o copo de whisky na mão, já vazio.
Ele então se abaixou e ficou de frente à frente comigo, e colocou o copo na mesa ao meu lado com força, fazendo um barulho enorme de vidro batendo em lugar firme.
Me assustei, e ele olhou nos meus olhos, e me preensou na parede com as duas mãos.
- Quem manda aqui sou eu.
disse, grave e autoritário.
Ele era alto e intimidador, me estremeci quando vi que estava sem Saída no meio de seus braços.
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Entre Amor E Mortes
HorrorCÓPIA E PLÁGIO É CRIME!!! DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS! Uma garota com tendências suicidas cruza o caminho de um Assassino em série. Oque pode dar errado? TUDO. Rafael foi diágnosticado com psicopatia aos treze anos de idade, e entendeu o motiv...