Capítulo setenta e seis: Meu maior pecado, e o assassinato.

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" Oque vejo é apenas vermelho, vermelho, vermelho

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" Oque vejo é apenas vermelho, vermelho, vermelho.."

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Eu estava na enfermaria, e me assustei ao ver Rafael Blacktide entrar  de repente.
Como ele havia me encontrado aqui? Oque ele quer comigo?
Aquelas duvidar pairavam em minha mente a fazendo borbulhar...
Rafael se aproximou de mim em passos lentos, sentir ele chegar cada vez mais perto me deixava trêmula, eu me sentia boba e perdia a atenção em qualquer outra coisa quando ele estava comigo.
- Oque aconteceu Amor? Oque fizeram com você?
Ele perguntou, tentando manter seu tom sério, mas o sarcasmo era visível.
Ele... me chamou de amor?
Aquilo me fez ficar ainda mais confusa e minhas pernas bambearam ainda mais, eu estava nervosa e não entendia nem o porque de ele estar aqui, e nem o porque de ter sido chamada assim.
Amor... Uma abreviação que apenas namorados, noivos, maridos e esposas usam.
Porquê  ele  me chamou dessa maneira?
Tentei controlar a reação, mas minhas bochechas coraram e eu fiquei como um tomate.
- P-Porquê você me chamou assi...
Antes que eu terminasse de perguntar, ele levou um dedo até meus lábios, me impedindo de emitir qualquer som.
- Calada. Apenas faça oque eu mandar, e vou tentar ser bonzinho com você.
Ele me disse, com aquela voz grave e ameaçadora, que me deixava trêmula e me fazia suar frio.
Apenas Assenti, já que tínhamos um acordo.
Eu o obedeço, e ele não faz minha família nem Ethan de vítimas.
Arielle se ajeitou um pouco na maca onde estava tomando soro, e seus olhos me observavam eu e o homem alto e tão maligno ao meu lado.
- Quem é você?
Perguntou ela, curiosa, com ar de deboche.
Rafael então me olhou, com um olhar malicioso, deu um sorriso de canto e tirou seus dedos de meus lábios, e se virou para arielle.
- Prazer, Rafael. Namorado da Claire.
Disse ele enquanto a olhava, com um olhar sínico e perverso, coisa que ele era por dentro e por fora.
Arielle então arregalou os olhos, em sinal de choque e desacreditando da cena a sua frente.
- M-Mas isso é impossível! Essa garota... é um lixo! Ela se corta! É uma retardada! Impossível alguém como você escolher essa perdedora como namorada!
Disse ela, esnobando de mim é caçoando da minha depressão...
Aquilo me doía, não ser compreendida pelos outros me pesava o coração.
Ainda mais ser motivo de piada...
Rafael então, sem dizer nada, se aproximou de mim, cada vez mais.
Seu rosto se aproximava do meu.
Eu estava tremendo, meu rosto corava ainda mais, a mão dele tocou em minha nuca, me fazendo arrepiar...
Ele deu um sorriso perverso, e se aproximou mais, os lábios dele...
Se colaram aos meus.
Arregalei os olhos, enquanto sentia o gosto quente e bom dos lábios dele, as mãos dele em minha nuca, que subiam até meus cabelos e os entrelaçava em seus dedos...
Ele estava me beijando!
Eu estava congelada, meu corpo não se mexia, mas mesmo que eu pudesse, não fugiria daquilo. Daquele beijo mórbido e quente que estava me levando aos céus.
Rafael Blacktide... eu estava sendo beijada por um cruel assassino de sangue frio, não que isso fosse bom, mas ele era incrivelmente lindo e com o toque mais excitante que já senti na vida.
Aquilo estava me emergindo tão fundo, era como se eu estivesse me afogando naquela sensação enquanto suas mãos me tocavam.
Parecia que eu ansiava por aquilo, desde o dia em que o vi.
Deixei aquele beijo sombrio me tomar por completo, fechei os olhos, os apertei, ja imaginando que fosse um sonho misturado com pesadelo, mas não, não era.
Eu realmente estava presa nos braços daquele maníaco serial killer.
Sua língua molhada e quente penetrava meus lábios avermelhados, e eu queria que aquilo nunca acabasse.
Era a melhor sensação que eu poderia sentir.
E então, Rafael parou o beijo, me fazendo ansiar por mais, e deu uma leve, mas um pouco dolorosa mordida em meus lábios.
Ele deu um sorriso malicioso, era como se tivesse conseguido algo que sempre quis, mas seu olhar Era impuro, era demoníaco e quente, senti como se ele quisesse mais.
Ir além. Ainda mais além do que aquele beijo.
Ele então se virou, e olhou para arielle, enquanto eu ainda estava em choque, sentindo o gosto de seu beijo mórbido, querendo que aquele momento fosse eterno...
- Não. Não é impossível. Mas sabe oque realmente é? Você entender que o verdadeiro lixo aqui é você.
Ele disse em tom ameaçador e impiedoso, se aproximando ainda mais de arielle.
- ESSA VADIA NOJENTA ME ESPANCOU!
Gritou ela, enquanto me olhava com desprezo.
Rafael então deu risada, em tom sarcástico e caçoando do que ela havia dito.
- Espancou, é? Que pena! Deveria ter te matado, ou melhor, arrancar seus órgãos, já que é isso que uma puta como você merece por tirar a paz dos outros.
Ele falou com aquele olhar maligno, intimidando arielle, e pegou duas luvas pretas de seu bolso, as colocando em suas mãos.
- VOCÊ É LOUCO! EU VOU CHAMAR A POLÍCIA!!
disse arielle entrando em pânico e pegando seu celular, vendo Rafael colocar aquelas luvas de látex pretas, suas pernas tremiam de medo.
Arregalei os olhos, quando ele pegou uma arma de seu bolso, e apontou para arielle.
- R-Rafael!!! PARA!!!
Ele então engatilhou, e disparou, sete vezes.
- Você İA chamar a polícia.
Disse ele enquanto via o sangue respingando nas paredes, o bolsa de soro suja de sangue, era como se tudo estivesse pintado de vermelho.
O vermelho do sangue dela.
Eu respirava fundo várias vezes, tentando me conter e sentindo que iria entrar em estado de choque, já que vi arielle ser assassinada na minha frente.
Meu peito doia a cada vez que eu respirava, eu sentia o ar indo embora.
- Relaxa, respira fundo e solta, conta até vinte e fecha os olhos, isso vai passar.
Disse ele enquanto se abaixava e colocava sua arma na mão fria e morta de arielle.
Ele tirou suas luvas, e as colocou no bolso novamente.
Eu tentava, mas sequer conseguia falar ou me mexer, vi minhas vistas rodarem, me senti perto de desmaiar novamente.
Senti tudo começar a escurecer, e pela última vez naquela enfermaria vi o rosto de Rafael, sujo do sangue que havia respingado para todos os lados.
- Eu te levo no colo até o carro, você vai pra minha casa hoje.

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