Já era tarde da noite quando terminei. O chão da minha sala de tortura estava uma bagunça, coberto de sangue e pedaços de carne. Uma cena grotesca, impossível de ser compreendida por qualquer pessoa com a mentalidade saudável. Mas para mim, era um espetáculo, um prazer visceral.
Eu me lembrava do que sofri nas mãos dos outros, e agora, finalmente, eu estava no controle. O troco havia sido dado.
E na verdade, não só o troco.
Agora, eu mato e fodo a vida dos outros não só por vingança, mas sim por puro prazer. Por puro sadismo.
Por puro... Uh... Tesão.
O mundo, ultimamente, não merece nada de bom. E ele merece oque eu faço com ele.
E merece muito mais.
Caminhei pela sala, ainda sentindo o êxtase do que fiz. Após me despedir dos meus seguidores na deep web.
aqueles que se alimentam da escuridão, do sofrimento alheio como eu.
tirei minha máscara de pássaro e desliguei a live. A principal parte de toda a minha noite fora feita. E agora, era hora de descansar um pouco.
Ainda com minha roupa de médico da peste negra, olhei pra baixo e observei os corpos desmembrados no chão. O pai de Colle… Eu o matei devagar, cortando pedaços de seu corpo, fazendo-o sangrar até que seus gritos cessassem, e sua pele se tornasse pálida como uma folha de papel.
A mãe dele… Eu a desmembrei. E Com um martelo, quebrei seus ossos, e depois ainda usei uma faca grande e bem amolada para esquartejá-la. Na frente de inúmeros olhares ao vivo.
Aquela noite foi perfeita, como todas as outras em que realizava meu trabalho com prazer. Mas nessa... eu fiz uma bagunça que não era nada discreta.
Uma sujeira tão grande que sabia que precisaria me apressar para limpar tudo antes que o amanhecer chegasse. E sim, o amanhecer já estava perto.
Pensei no que fazer com os corpos. Ingerir a carne desses filhos da puta estava fora de cogitação.
Seus corpos estavam impregnados com álcool, drogas e outras substâncias. Nunca me envolvi com essas porcarias. Nunca deixei que nada me contaminasse. E não é agora que vou deixar.
Então, decidi não guardar os pedaços na câmara fria, e sim descartá-los.
E logo Peguei um por um, ou melhor, oque restou deles, e coloquei-os em sacos de lixo pretos e arrastei-os para fora.
Olhei ao redor, atento a qualquer movimento. Não havia ninguém na estrada. Perfeito. O caminho estava livre.
Entrei na floresta densa que cercava minha casa e segui até a beira do mar. A luz da lua já estava se dissipando, mas ainda iluminava a água com uma beleza hipnotizante. Porém agora eu não tinha tempo para admirar o cenário, eu tinha que agir.
Abri os sacos e joguei os restos dos corpos deles na água azul e gelada, onde se perderiam para sempre nas profundezas daquele mesmo mar, e depois, cavei um buraco fundo e enterrei os sacos, apagando qualquer pista que pudesse me entregar.
Voltei para a casa. Entrei na sala, limpei o chão, e lavei os instrumentos de tortura com produtos químicos, tentando esconder o cheiro forte de sangue, deixando tudo pronto para a próxima redroom.
E Quando terminei, fui até a porta mais ao canto no fundo da sala, e abri a câmara fria. Ali, eu guardava partes de alguns corpos.
e, inclusive... o corpo de Caio.
Abri as portas e a fumaça gelada me envolveu. E logo eu Coloquei a mão dentro e toquei o rosto de Caio, ainda rígido e gelado. Pra ver se seu corpo continuava intacto.
- Nenhuma marca de decomposição, ótimo.
Eu sabia que estava completamente insano ao fazer aquilo, na verdade, eu faço outras coisas piores também então que se foda.
Eu sou um doente filho da puta, nada minimamente normal pode ser esperado de mim.
Fechei a câmara e tranquei a porta do quarto vermelho, e Fui até o meu quarto pessoal.
Havia levado tanto tempo para limpar a sujeira que logo percebi o sol começando a nascer. Merda, o dia estava chegando.
Fui para o banho. Estava sujo de sangue e poeira. A água quente percorreu meu corpo, limpando o sangue e, por um breve momento, me deixando relaxado.
Respirei fundo, e passei as mãos no rosto, ainda coberto de sangue, lavando o mesmo.
E naquele momento, uma coisa me consumia e não saia da minha mente : encontrar aquela garota. A que me desafiou.
Uh...Ela pediu para morrer. Nunca, nenhuma vítima tinha me pedido isso. Aquilo me intrigava profundamente, a que ponto ela chegou pra implorar pela morte? Que porra estava acontecendo com aquela garota?
Tomado por esses pensamentos, terminei de tomar banho, vesti meu roupão preto e fui até meu quarto. Pela janela, vi o sol se levantando entre as nuvens. A neblina cobria o céu, como sempre. Em Nova Jersey não havia neve, mas o clima frio e úmido sempre me agradou.
Abri o guarda-roupa e vesti uma camisa preta, calça preta e sapatos sociais. Não estava com sono, então decidi sair um pouco. Isso sempre ajudava a esfriar a cabeça.
O foda é que, o tesão ainda estava em meu corpo, na verdade... Ele nunca saiu.
Mas não vou bater uma, não agora, vou comer algo primeiro e tentar parecer o mais normal possível.Olhei-me rapidamente no espelho, passei a mão pelos cabelos molhados, os deixando pra trás e dei algumas borrifadas do meu perfume, no pescoço e pulso.
peguei meu celular e o coloquei no bolso. Saí pela porta, fechando a mesma atrás de mimTalvez eu fosse até tomar um café. Precisava pensar, precisar colocar minha mente em ordem. E esquecer um pouco aquela desgraçada.
Mas é impossível esquecê-la quando tudo oque eu mais quero é mostrar a ela pessoalmente o que acontece com quem cruza o meu caminho, ou pior, me desafia.
Safada do caralho... Tomou minha arma, e mesmo depois de eu tê-la salvado dise que iria me denunciar...
Uh... Se eu encontrá-la, ela vai se arrepender.
E muito.
Desci as escadas da minha casa, indo até a porta da frente e passando pela mesma, a trancando, e fui até meu opala preto que estava estacionado bem na frente, logo ali próximo.
O destranquei e entrei no mesmo, fechando a porta, ligando-o logo em seguida, dando a partida e saindo dali, seguindo pela estrada fria e neblinosa.
Não sei pra onde vou agora, mas qualquer coisa que tire aquela garota da minha mente pelo menos um pouco, serve.
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Entre Amor E Mortes
HororCÓPIA E PLÁGIO É CRIME!!! DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS! Uma garota com tendências suicidas cruza o caminho de um Assassino em série. Oque pode dar errado? TUDO. Rafael foi diágnosticado com psicopatia aos treze anos de idade, e entendeu o motiv...