Capitulo vinte e sete: café da manhã

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Eu estava ali, parado, na frente daquele enorme escola

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Eu estava ali, parado, na frente daquele enorme escola.
Fiquei ali por um tempo pensando em muita coisa, por exemplo, no que fazer com aquela garota.
Pelo menos, agora eu sabia seu nome.
E apenas o nome dela, abriria portas para toda a vida da mesma.
Então não será mais tão difícil Encontrá-la.
Decidi sair dali logo, para não parecer um stalker ou algo do tipo.
Ajeitei meu cabelo bagunçado, e caminhei pela cidade, que ainda estava um pouco vazia, mas já eram vistos alguns carros e pessoas caminhando.
Eu estava pensando demais naquela garota, e isso se deve ao fato de ela ser tão Corajosinha e ter me desafiado.
Mas eu vou fazê-la sentir a dor de quem já me afrontou, ela vai ser torturada sem dó nem piedade.
Tenho que fazer alguma coisa, E rápido.
Enquanto eu pensava e caminhava com a cabeça à mil, um carro para em minha frente.
De primeira, assustei. Mas logo reconheci o carro.
Era acerá.
Logo ela abriu a porta do motorista e desceu, com um sorriso no rosto, seus médios cabelos ruivos e lisos balançaram no vento, e ela usava um lindo vestido verde escuro até os joelhos, que tinha uma leve abertura na perna esquerda.
E uma sapatilha cor nude.
- Bom dia, docinho!
Ela veio até mim, e me abraçou.
A abracei de volta e dei risada.
- Você está me perseguindo, é?
Falei, e ela logo se soltou de nosso abraço.
Ela deu risada.
- Nada disso meu bem, predador estava precisando de um banho, acabei de levá-lo ao pet shop.
Senti algo em meu peito, uma felicidade pura.
- Meu predador? Como ele está?
Perguntei, ansioso.
Desde a guerra de Yukon, ele ficou com acerá, para tirá -la de uma depressão que havia se iniciado por ter perdido pessoas tão importantes.
Pâmela traiu nossa confiança.
Voltaire foi morto.
Caio também foi morto, Tânia se matou...
E Dylan, como um covarde, fugiu.
Eu e acerá fomos os únicos que restaram daquela guerra fria e sangrenta.
Estamos Lutando, com todas as forças, pra esquecer o passado que tanto nos quebrou por dentro.
- Ele está ótimo! Cresceu tanto... E Está bem gordinho, cuido dele como um bebê.
Ela falou, com um sorriso no rosto e uma leve risada depois de suas palavras.
Dei um sorriso leve.
- Quero vê-lo, você sabe... já faz tempo que não vejo meu lobinho.
Falei, olhando para ela e levei minhas mãos até os bolsos de minha calça preta.
Ela assentiu, um tanto animada.
- Mas é claro! Daqui à uma hora terei de ir buscá-lo no pet shop, você pode vir comigo se quiser.
Assenti.
- Esqueci de avisar que estou de apé, tem problema?
Ela negou e abriu a porta do quarto, virando de costas pra mim.
- Claro que não bobinho, você vem comigo. Que tal passarmos em um café ? Depois buscamos o nosso lobinho.
Assenti, com um sorriso meio seco.
- Pode ser.
Falei, e logo a vi entrar no banco do motorista.
-Vem, Gatinho.
Ela disse e eu dei a volta, entrando no carro e me sentando no banco da frente, ao lado dela.
- Vamos.
Falei, e ela logo acelerou o carro branco e bem perfumado, correndo em velocidade média pelo asfalto molhado e frio de Nova Jersey.
Ficamos um pouco calados, talvez o encontro de nossos olhares tenha nos lembrado como foi o momento mais difícil de nossas vidas.
Um momento tão infeliz, aonde só nós dois fomos os sobreviventes.
Por mais que eu e ela quiséssemos esquecer o mar de sangue daquele dia, a cada vez que nos víamos as lembranças voltavam.
E aquilo machucava um pouco.
Não demoramos tanto à chegar, pois como já estavamos no centro e a maioria dos cafés ficavam por aqui, foi rápido.
Acerá logo parou ao lado de uma calçada, estacionando o carro.
- Eu amo essa cafeteria, você também vai gostar.
Ela disse enquanto pegava sua bolsa preta de ombro, e descia do carro.
Desci também, e fechei a porta.
Caminhamos juntos até o lugar extenso e bem decorado, em tons neutros e escuros, do jeito que aprecio.
Havia uma varanda grande no andar de cima, com mesas e cadeiras, e um lindo lustre em cima.
- Me siga.
Disse acerá Com animação e entusiasmo.
Ela parecia realmente amar esse lugar.
Ela foi na frente, e eu a acompanhei.
Logo um homem usando um avental amarronzado cor de chocolate, veio até nós com um sorriso e um papel em mãos.
- Bom dia! bem vindos e fiquem à vontade.
Ele disse e acerá sorriu, gentilmente.
- Muito obrigada.
Ela pegou o papel grande, e subiu as escadas de madeira escura.
E eu a segui.
- Você vai amar essa vista.
Ela disse, acerá era a maluca que tinha animação logo de manhã, e eu era o ligado no modo " Foda-se".
Subimos as escadas, até chegarmos na varanda de cima da cafeteria.
Era bem sofisticada e decorada levemente, de fundo, uma música lenta e calma tocava.
Acompanhei acerá enquanto ela escolhia o lugar onde ficaríamos.
- Aqui, que tal?
Ela apontou para uma mesa que estava bem ao lado da cerca protetora.
- Ótimo.
Falei e me sentei na cadeira de frente à ela.
Olhei para o lado e pude ver o mar azul e coberto de neblina de cima, e uma das densas florestas de Nova Jersey.
O sol estava tímido, era pouco iluminado.
Mas a vista era perfeita.
- E ai? Gostou?
Ela me perguntou, olhando em meus olhos.
Assenti.
- A vista é maravilhosa, gostei.
Acerá sorriu.
- Já escolheu oque vai querer meu bem?
Ah, o café.
Neguei com a cabeça e peguei o cardápio, Olhando todas as opções.
Nada me chamava a atenção por um tempo.
Mas, depois de alguns minutos encontrei algo interessante.
Vinho quente acompanhado de morangos.
- acho que vou querer algo mais forte hoje.
Sorri de canto, eu já bebi pra Caralho, mas de uns tempos pra cá eu tenho controle do álcool e do cigarro.
Eu adorava um golden, um Marlboro.
Mas um assassino em série inconsciente era como um passarinho sem asas.
Então eu mantinha postura em ambas coisas.
- Maravilha, eu prefiro algo mais simples, então vou tomar apenas um capuccino.
Assenti e cruzei os braços, olhando para o mar azul e profundo, do andar de cima da cafeteria.
Era uma vista magnífica.
Sem eu perceber, logo um dos atendentes veio até nós.
- Já decidiram oque vão querer pra hoje?
O homem perguntou.
Era sorridente e comunicativo, gente boa.
O olhei e apontei oque eu queria no cardápio.
- Vinho quente com morangos de acompanhamento.
Ele assentiu.
- Eu vou querer um cappuccino simples com creme de baunilha.
O rapaz então anotou em um papel e se virou.
- Logo trarei os pedidos de vocês.
E então, saiu.
Me deixando sozinho com acerá.
Ela sorriu enquanto me olhava.
- O tempo está te fazendo bem.
Acerá disse com uma curta risada.
- Obrigado. Á você então...
Falei, a olhando de cima à baixo.
Acerá era uma mulher alta, de corpo perfeito. Seus cabelos ruivos ondulados e sua pele rosada me causavam os mais intensos desejos.
- Isso é sério?
Ela perguntou, irônica.
Assenti que sim.
- Claro, mas se você quiser posso demonstrar que te acho perfeita de outra forma.
Dei um sorriso malicioso e ela me devolveu o mesmo com a mesma intensidade.
Eu e acerá éramos apenas amigos, porém, entre nós sempre tinha uma tensão à mais.
Mantinhamos sexo quase sempre.
- Vou adorar.
Ela me deu uma piscadinha.
Era bom transar com ela, porém, acerá sempre se rende à mim e adora ser dominada, Faço dela minha vadia por algumas horas.
Mas ainda melhor são as mais difíceis, que lutam até o último minuto enquanto eu provoco, tocando em todo o corpo, e no final acabam cedendo à mim e pedindo mais.
E aquela loirinha burra talvez mereça isso.
Eu vou torturá-la tão vagarosamente, dia após dia... até ela ficar louca assim como eu.
Vou foder ela fisicamente e psicologicamente.
E isso está sendo apenas o começo.

Entre Amor E MortesOnde histórias criam vida. Descubra agora