Capítulo Cem: a curiosidade matou o Gato.

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por uma estrada de chão em nova York que eu já conhecia, eu lidava com o fato de estar de volta nos lugares onde sofri, e também lidava com o ódio eminente que eu sentia, mesmo já tendo me vingado das pessoas que fizeram aquelas ediondidades comigo

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por uma estrada de chão em nova York que eu já conhecia, eu lidava com o fato de estar de volta nos lugares onde sofri, e também lidava com o ódio eminente que eu sentia, mesmo já tendo me vingado das pessoas que fizeram aquelas ediondidades comigo.
Espero que elas estejam queimando no inferno.
-Rafael? Você está bem?
A voz doce da minha vítima, pela qual agora eu estava obcecado, chamou meu nome, e eu apenas assenti sem dizer nada.
Continuei dirigindo, até que depois de um tempo na estrada, algo me chamou a atenção, e eu senti uma sensação familiar ao olhar pra frente.
Vi um cercado grande, uma porteira logo á frente, várias árvores em volta...
Era o sítio do desgraçado do meu tio.
Antes que Claire perguntasse algo, me virei e a olhei, continuando.
-Essa é a fazenda do meu tio, e não, eu não gostava dele. Aquele filho da puta abusou de mim quando eu ainda era uma criança, e quando minha vó me mandou pra cá depois que passei por todas aquelas torturas, ele tentou me espancar... mas eu não aguentava mais sofrer, não queria que me machucassem de novo, então vi uma tesoura por perto e usei pra matar meu tio, cortei sua pele feito um porco, enquanto ele agonizava engasgando com seu próprio sangue.
Sorri de canto, me lembrando de como foi bom eu ter me vingado, dei á todos as mortes que mereciam, fodi com todos do mesmo jeito que foderam comigo, a sensação prazerosa de sentir alguém abaixo de mim subiu à cabeça, e eu queria mais e mais.
Estava louco por dor, por tortura.
Claire engoliu em seco e se mexeu um pouco nervosa, ela levantou sua mão e a colocou sob a minha.
- Pode parecer cruel eu dizer isso, mas fico feliz que você tenha se vingado... sinto muito por tudo que você passou...
Disse ela, enquanto olhávamos para o sítio que estava um pouco longe, atrás da porteira.
Sorri de canto, e apertei sua mão macia e pequena.
- Não precisa sentir, eu já me vinguei, isso que importa. Vamos voltar pro hotel, amanhã a noite te mostro o restante do que preciso mostrar.
Falei, a olhando. Eu precisava descansar por hoje, precisava relaxar, voltar para os lugares onde sofri no passado significou relembrar a dor que senti, então fiquei puto pra porra e meu peito explodia em ressentimento, mesmo que eu já tenha me vingado, cacete... Só sei que quero tomar um drink pra me acalmar e fazer logo com que Claire seja minha, ainda essa noite.
Eu tinha um plano perfeito pra fazer ela ceder de vez, assim que essa parte for concluída, vou realizar meus desejos mais sombrios com ela, vou me divertir até me cansar, e aí, irei torturá-la até que ela morra.
Depois vou me alimentar de sua carne, e pronto.
A vadiazinha vai estar morta como sempre quis.
Ela então assentiu e se ajeitou no banco do carro.
- Tudo bem, como quiser..
Falou ela, com ar doce e leve, de submissão e completa redenção.
Oque me fazia ter ainda mais certeza de que meu plano se concretizaria rápido.
- É assim que eu quero ver você, Claire.
Falei, olhando pela última vez a fazendo onde passei os piores momentos da minha infância uma última vez, e dei a partida no carro, dirigindo até o hotel onde estamos hospedados.
- Eu farei tudo que você desejar, sem hesitar. Eu sou sua.
Disse ela, a olhei de escanteio e pude ver suas bochechas corando, é ótimo sentir Claire se submeter ainda mais á meu sádismo. ela respirou fundo, parecia um pouco nervosa, parecia querer dizer algo.
Seu rosto lindo e macio, agora estava suando frio, e ela apertava o tecido fino de seu vestido discretamente.
Então continuei dirigindo, e apenas perguntei oque eu queria saber.
- Tem algo pra me dizer ?
Ela então suspirou e seus olhos se arregalaram, e seus olhar estava o tempo todo baixo, Claire não havia olhado pra mim.
Ela parecia estar pensando várias vezes no que iria dizer, e então respirou fundo e apertou ainda mais o tecido de seu vestido branco como a neve.
- E-Eu queria fazer uma pergunta... Se v-você deixar é claro!
Disse ela, enquanto levantava seu olhar para à estrada à nossa frente.
A olhei de escanteio, e assenti.
- Diga.
Falei um pouco seco e curto, enquanto já me via aproximar cada vez mais do hotel.
Claire então tomou ar pra perguntar oque queria, mas ainda sem olhar pra mim.
- Q-qual é o significado das suas tatuagens?
Perguntou ela, de uma vez.
Dessa vez ela não me surpreendeu, eu já sabia que ela iria perguntar algo sobre isso.
- Cada dia mais curiosa. não é, minha pequena safadinha?
Falei em tom sarcástico, e vi Claire estremecer e morder os lábios, ainda nervosa.
-N-não!! Me desculpe!! E-Eu n-não...
Parei em frente ao hotel, já havíamos chegado, e eu parei o carro me virando para ela.
Levei meus dedos até seus lábios, e a olhei nos olhos.
-Shh! Vamos entrar, gatinha.
Sorri de canto ao parar de tocar seu lindo rosto, e desci do carro, dando a volta e abrindo a porta para ela.

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