CÓPIA E PLÁGIO É CRIME!!!
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Uma garota com tendências suicidas
cruza o caminho de um
Assassino em série.
Oque pode dar errado?
TUDO.
Rafael foi diágnosticado com psicopatia aos treze anos de idade,
e entendeu o motiv...
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Naquele momento, eu estava no provador, enquanto experimentava a lingerie que ele havia me dado. Ela se ajustou perfeitamente ao meu corpo, e a renda me dava um ar calmo e delicado. Eu me olhava no espelho, com aquela linda roupa íntima, enquanto turbilhões de pensamentos invadiam minha mente. Eu estava completamente a mercê dele. Rafael Blacktide poderia fazer oque quisesse comigo. Tendo meus pais e Ethan em mãos, eu seria pra ele tudo oque ele quisesse, para manter os que amo protegidos. Eu não duvidava dele, eu o vi matar duas pessoas. Ele me feriu e me ameaçou, disse palavras tão dolorosas que me machucaram mais que sua lâmina perfurando minha pele. Então Eu sabia que um passo errado meu, poderia acabar no sofrimento dos meus pais e Ethan. Meus pais me machucavam tanto... Mas são meus pais, eles me dão de comer, de vestir, e tudo oque eu preciso. Não que seja por amor que eles façam isso, mas eles fazem. E protegê-los das mãos desse psicopata era tudo oque eu poderia fazer em sinal de agradecimento por ter comida e um lar. Logo depois de pensar muito,Tirei a lingerie de meu corpo, e me vesti normalmente com as roupas que eu estava. A camiseta preta dele, e minha legging. Coloquei meu all star branco, peguei a lingerie e o vestido vermelho e sai do provador. Eu sentia a todo momento o perfume dele na camiseta que eu vestia, era doce, diferente de quem ele realmente era. Andei pelo pequeno corredor, indo direto às poltronas, como ele havia me ordenado. E o vi ali. Sentado de cabeça baixa, com uma mão em seus cabelos pretos e a outra em seu celular, mexendo em coisas aleatórias para se distrair. Fiquei de pé na frente dele, um pouco nervosa ao vê-lo, e ele logo me olhou, dando um sorriso sádico. Aqueles olhos azuis tão perversos e aquele sorriso psicótico... me deixava trêmula. - Até que enfim, já estava engatilhando a arma, pensando que você tinha fugido. Ele disse em tom baixo com aquela voz grave e arrepiante, olhando em meus olhos. Ele então, logo se levantou, se aproximando de mim em passos lentos e levou uma mão até meu rosto, acariciando minhas bochechas com seus dedos, e eu sentia seu toque leve e quente que me deixava nervosa e arrepiada. - Gostou da lingerie? Perguntou ele, dando um sorriso de canto enquanto me olhava. Apenas Assenti que sim. Com a outra mão, ele me puxou pra perto dele... Pude sentir sua respiração em meu pescoço e meu corpo colado ao dele, quando ele se abaixou e sussurrou baixo. - Deve ter ficado perfeita em você. Ele disse, senti minhas bochechas corarem de nervoso, e ele logo pegou em minha mão, e andamos até o caixa da loja. Cheio de lindas luminárias amareladas cor de ouro, e alguns vasos com rosas vermelhas nos caixas. Era tudo tão lindo, tão mágico. Aquela loja parecia ter saído de um conto de fadas. Coloquei a lingerie e o vestido, junto com a sapatilha preta em cima do caixa e a atendente o pegou. - Boa tarde, Vou passar pra vocês. Disse ela, um pouco alta, de cabelos pretos e olhos verdes, uma garota bonita e gentil, bem simpática. Mas Eu logo notei... Ela olhava o tempo inteiro pro perverso e... lindo assassino em pé ao meu lado, que segurava minha mão. Os olhos dela brilhavam, Enquanto ela olhava cada detalhe dele. - E então? Qual o valor total? Perguntou ele, olhando pra ela também. Ela então sorriu e colocou tudo em uma linda sacola vermelha. - trezentos e quinze, será no dinheiro ou cartão? Rafael então pegou de seu bolso quatro notas de cem, e entregou a mulher. Ela então olhou pra mim ali, depois de me ignorar e só ver Rafael Blacktide. - Ah, desculpe a pergunta... vocês são namorados? Perguntou ela, olhando para as nossas mãos entrelaçadas. Com toda certeza, ele iria dizer nesse momento que não. O jeito que aquela garota do caixa o olhava, querendo algo com ele... ele a olhou também, mas não entendi se ele também a desejava ou não. Mas ele iria sim dizer qualquer outra coisa, só pra ter algo com aquela garota. E então, antes que eu pudesse dizer algo, suas mãos me apertaram com força contra ele, seu toque era quente e firme, me arrepiando dos pés a cabeça. - Somos. Ele disse enquanto pegava a sacola vermelha e entregava pra mim. - Fique com o troco se quiser. Ele falou novamente, e me puxou pela mão, e então saímos da loja. Já estávamos lá fora, de frente para a loja iluminada e linda naquele início de noite, e caminhamos até o carro dele. Aquele lindo opala diplomata preto. Ele abriu a porta pra mim e eu entrei. Em seguida, ele entrou pela porta do motorista. Fiquei calada, com aquela sacola linda em tom vermelho vivo nas mãos, apenas olhando Rafael Blacktide inserir a chave e dar a partida. Andamos pela estrada fria, o céu nublado apontava que logo iria chover. -Me diz onde é sua casa, assim já vou ter o endereço pra te pegar a noite. Não vou precisar te rastrear. Falou ele, e me olhou de canto. Apenas Assenti. - Uma casa grande, em cores neutras, logo antes da ponte. Número oitocentos. Falei, um pouco seca. Ele então deu risada. - Oque foi, em? Perguntou, com ironia. Neguei com a cabeça. - Estava com medo daquela moça gentil se envolver com a pessoa maligna que você é. Falei, e o olhei. Ele então me olhou também, com aqueles olhos azuis penetrantes e sorriu de canto. - Aquela inutilzinha é só uma vendedora de merda, no momento estou interessado em uma garota misteriosa, talvez louca, sem uma gota de sanidade na mente. Ele disse, encarando a chuva leve que começava a cair no para-brisa. Observando o sol se pôr e a noite se iniciar. Estremeci e engoli em seco. -Q-quem é essa garota? Perguntei, com as pernas trêmulas. Ele então deu uma risada grave e perversa, e me olhou. - Uma Corajosinha que me enfrentou, mas que agora vai ser minha putinha e vai fazer tudo oque eu mandar. Apertei o couro preto do banco, um pouco nervosa, e me senti estremecer ainda mais. - E ela também é gostosa pra Caralho. Ele falou com aquela voz grave e intimidadora, e me olhou novamente. Me senti sem chão,minhas bochechas coraram e eu tremia tanto com ele ali ao meu lado, aquele maníaco psicopata, e ainda dizendo aquelas coisas... Ele era um louco. E logo após alguns minutos, ele havia parado em frente á minha casa. Me virei pra abrir a porta, mas ele me puxou pelo cabelo com força. Gritei de dor, meu couro cabeludo era muito ferido, devido às pessoas usarem meus longos cabelos loiros pra me agredir ou me arrastar. - I-Isso... machuca... Falei, com a voz um pouco falhada de tanta dor em minha cabeça. Ele então chegou bem perto de meu ouvido, e com meus cabelos enrolados em sua mão, falou baixo. - aprenda uma coisa sobre mim, Claire. Eu gosto de machucar, ainda vou fazer você gritar muito. Ele disse e deu um sorriso sádico, levando sua mão até meus lábios avermelhados, passando seus dedos devagar. Eu me sentia insegura ali com ele, me sentia uma boneca em suas mãos. E eu não poderia fazer nada em relação a isso. Abaixei a cabeça, e evitei olhá-lo, enquanto ele desceu suas mãos até minha cintura. Ele me aproximou pra mais perto dele, e me olhou nos olhos. Bem perto de meu rosto. - Até daqui a pouco. Venho te buscar meia noite em ponto. Ele disse, logo se soltando de meu corpo vulnerável ao seu toque. - Tudo bem... até. Falei, ainda bastante nervosa e trêmula com tudo aquilo que estava acontecendo, e abri a porta, saindo do carro. A fechei e andei rapidamente em direção a minha casa, e logo vi aquele lindo opala preto se afastar na estrada, em meio às árvores altas, naquela leve chuva que começara, perto do mar azul e frio.