capítulo oitenta e oito: O massacre

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Eu estava lá fora, encostado em meu opala, vendo algumas notificações em meu celular enquanto esperava Claire voltar

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Eu estava lá fora, encostado em meu opala, vendo algumas notificações em meu celular enquanto esperava Claire voltar.
Entrei no Whatsapp, havia uma mensagem de acerá, como quase sempre.
Acerá era uma boa amiga, se preocupava comigo e sempre queria saber como eu estava, onde estava, se eu estava bem...
Como disse, às vezes mantinhamos sexo casual, mas agora isso perdeu a graça pra mim.
Acerá já não me é mais atrativa nesse quesito, pois agora, tudo que eu queria era ter a Claire toda pra mim, rendida como uma cadelinha, do jeito que eu quero e desejo.
Vou foder aquela garota como nunca.
Aliás... será que ela era virgem? Isso me interessava.
Digamos que isso vai ser uma  experiência e tanta.
Sorri de canto, um sorriso perverso imaginando as putarias mais pesadas com ela, abri a mensagem de acerá e comecei a ler.

Acerá:  Oi bebê

Acerá: Eu e o Dylan estamos em uma boate maravilhosa aqui, tem garotas, bebida e tudo que você gosta

Acerá: posso te mandar a localização se quiser vir.

Acerá: E depois podemos ir pra um motel se você quiser

Acerá :  ;)

Garotas? Porra... não penso em nenhuma garota que não seja a Claire.
Eu preciso dela, é ela que eu quero.
Não quero ir em boates, não quero beber em festas nem ficar com outras garotas...
Eu quero a minha vítima mais intrigante, só pra mim.
Pensei se contaria sobre Claire ou não pra acerá, e logo decidi que não, não até eu executar o plano que tenho em mente.
O plano que vai finalmente manter Claire ajoelhada aos meus pés até eu decidir quando vou matá-la.
Isso seria perfeito, facilitaria as torturas, o sexo... tudo que quero fazer com ela.
Peguei meu celular, e respondi acerá.

Rafael: não vou poder ir, tô ocupado.

Digitei, e mandei a mensagem.
Mas Antes que acerá pudesse me responder e visualizar, fui interrompido por um barulho de algo batendo contra o vidro de uma das janelas da casa de Claire.
Olhei rapidamente pra cima, e vi que ela estava de costas para a janela, parecendo querer se defender de algo.
Analisei mais um pouco a cena, antes de fazer qualquer tipo de coisa, e vi uma mulher levantando a mão para Claire, e dando tapas em seu rosto.
Eu sabia que isso aconteceria, não me surpreende nem um pouco.
As ordens são claras, se Claire não estivesse sendo espancada seus pais sairiam vivos.
Mas, como são um bando de filhos da puta, eu vou ter que cumprir com oque eu disse e matá-los.
Abri a porta do meu opala e por sorte, eu sempre carregava comigo minha máscara de médico da peste negra e o sobretudo pra esconder minhas tatuagens.
Sem contar as armas no porta-malas.
Eu era totalmente prevenido.
Rapidamente coloquei a máscara e o chapéu preto, peguei uma pistola e vesti meu sobretudo preto que ia até os meus joelhos.
-Hora da vingança, gatinha, seus pais não vão mais machucar você.
Pensei em voz alta,Alguém tem que ter a coragem necessária pra reagir nessa porra.
E Claire era uma inútil que tinha medo de se defender.
Posso dizer que não esperava que ela surtasse hoje mais cedo com a garota da escola.
Mas ela ainda tem muita coisa pra aprender.
Andei até a porta da casa recarregando a arma, ajeitei meu sobretudo e abri a porta.
Um homem estava na sala, lendo um livro, e dali da entrada já pude ouvir gritos agoniantes e barulho de coisas quebrando.
Como esse desgraçado pode ficar tal tranquilo assim? Sabendo que a filha está sendo espancada?
Aquilo me deixava com ainda mais vontade de estourar os miolos dele.
O homem então, ao me ver tremeu por completo, seus olhos estavam arregalados e focados em mim, e sua expressão era de tremendo horror e medo.
- E aí? Como se sente sabendo que sua filha está sendo espancada lá em cima? Gritando de dor, esperando a compaixão e ajuda de alguém que nunca chega?
Falei, autoritário e em voz alta, eu queria muito matar esse desgraçado, mas antes queria ouvir oque ele tinha a dizer.
Ele então respirou fundo, assustado e com um medo fodido, seus olhos se encheram de lágrimas, ele parecia não saber oque dizer e era como se eu tivesse tocado em uma ferida profunda.
Fiquei ali, em pé. Com a arma apontada pra ele e me aproximei cada vez mais.
Mas ele se encolheu no sofá, e pegou o celular, suas mãos estavam trêmulas e seu rosto havia perdido a cor.
- M-Merda! Vou ligar pra polícia!
Exclamou ele, gaguejando e atropelando as palavras do tanto que estremecia, mas não. Ele não ia ligar pra ninguém, decidi que ele vai morrer lentamente, sentindo uma dor ainda pior do que a que Claire sente lá em cima. Ele vai pagar pelo que fez com a própria filha.
-P-POLÍCIA! PORFAVOR!TEM... UM MANÍACO NA MINHA....
Antes que ele pudesse terminar oque ia dizer, apertei o gatilho e atirei contra seu estômago, pernas e ombros várias vezes.
Seu grito de dor estridente tomou conta e fez um eco na sala enorme, enquanto o sangue respingava nas paredes, e formava uma poça no chão.
- AH!!!! DROGA DROGA!!
Gritou ele, apertando os olhos e gemendo de dor, como um inseto inútil e vulnerável que implora pela vida.
Isso é tão hilário.
- Você sente essa dor?
Perguntei em tom sarcástico, e me agachei perto dele, vendo seu sofrimento e dor.
Dei uma leve risada, sádica e demoníaca, enquanto o olhava por trás da minha máscara.
- Vê o quanto dói? Sua filha, a Claire... ela sente isso todos os dias, interessante, não? Oque me diz sobre isso?
Falei, olhando enquanto seu sangue jorrava ainda mais e ele perdia o ar  de tanta dor.
Esse verme apenas gemia e se contorcia enquanto sangrava, que inútil.
Me levantei, e apontei a arma pra ele.
- É, sabia que você não ia me dizer nada mesmo.
Atirei em sua cabeça várias vezes, tirando a vida dele ali mesmo, estourando seu crânio com minhas balas, e dando um fim à mais um filho da puta que não presta.
O sangue respingou em minha máscara de pássaro, limpei o bico da mesma, e fui até o telefone onde aparentemente a polícia ainda estava na linha.
- Senhor? Ainda está na linha? Qual o endereço pra mandarmos a viatura?
Peguei o celular, e dei um sorriso perverso.
- Não precisamos de uma viatura, eu já matei ele e vou me livrar do corpo muito bem.
Antes que a policial fosse dizer algo, eu desliguei a chamada e joguei o celular ao lado corpo morto do homem, e subi as escadas.
A cada vez que eu me aproximava do quarto de Claire, os gritos e barulhos ficavam ainda mais altos, e cheguei até a porta, que só estava encostada.
- VOCÊ É UMA INÚTIL! SUA VADIAZINHA ! NÃO PRESTA PRA ABSOLUTAMENTE NADA!
Gritou a voz de uma mulher, que estava à frente dela, sua expressão era de raiva e ela dava tapas em Claire, que apenas estava encolhida no canto da parede, de cabeça baixa e tremendo muito.
- Vou ter que concordar, se ela não fosse tão inútil e indefesa, já teria matado você.
Falei, olhando para a mulher, que logo se virou pra mim.
Sua expressão era de medo e horror, como a do homem, o "Pai" da claire.
-Oque você...
Antes que ela terminasse oque iria dizer, atirei contra ela várias vezes, sem piedade alguma, sem dó das balas, o sangue dela também sujou as paredes e Claire, que estava de cabeça baixa e chorando de dor.
Ao ouvir o barulho dos tiros, ela levantou a cabeça pra olhar oque estava acontecendo, e mais uma vez, ficou em choque.
Paralisada, com uma expressão de horror e medo congelada em seus lindos olhos escuros como a noite, ela sequer se mexia, e estava pálida como não sei oque.
- Eles não vão te incomodar mais, gatinha.

Entre Amor E MortesOnde histórias criam vida. Descubra agora