" Dê uma olhada na minha namorada.
Ela é um doce, só um pouco má as vezes."_
Eu estava com ela na cama.
Depois daquele sexo forte que nos deixou extremamente cansados.
Mas eu não pude resistir em saber que minha garota estava nua na suíte.
Depois que ela havia ido tomar banho, organizei a mesa do almoço deixando tudo pronto.
O cheiro estava ótimo, claro.
Já é de se esperar já que eu preparo a carne humana com muito cuidado e dedicação.
Sim, carne humana.
Isso é oque Claire irá almoçar hoje.
Quero a minha doce princesa assim como eu. E vou cumprir com oque eu havia prometido à mim mesmo: vou fodê-la psicologicamente ainda mais.
Até seu cérebro derreter pelos ouvidos, até suas íris não brilharem nunca mais, até ela não poder mais controlar sua insanidade.
É isso que me diverte, saber que vou acabar com ela.
E que no fim, vou matá-la.
Então preparei uma costela humana bem temperada e bem assada, o cheiro era incrível.
Finalizei com páprica defumada e folhas de alecrim.
De longe, parecia até costela bovina.
Acho que conseguirei enganar Claire.
Pensei.
Então fui na suíte, e nós transamos daquela forma que só faço com ela.
O sexo pesado, forte, cheio de dominação e submissão que fazemos, onde eu mando e ela apenas obedece.
Coisa que nenhuma outra garota fez comigo...
Ainda mais no banho, sempre tive um certo fetiche em foder assim.
E Claire o realizou...
Além de ter chegado ao ápice total comigo...
Aquilo me surpreendeu.
Às vezes imagino oque farei quando ela estiver morta.
Já que não poderei mais me divertir com ela.
Mas matá-la vai ser ainda mais prazeroso do que qualquer vez em que transamos.
Depois que terminamos, nos lavamos e eu a peguei no colo a trazendo para o quarto.
Descansamos juntos na cama, mas logo acabamos nos beijando novamente, já que os lábios de Claire eram fodidamente irresistíveis.
Eu disse que pretendia acabar ainda mais com sua inocência, e seus olhos confusos olharam os meus, nossas íris se cruzaram até que nossos lábios se juntassem em um beijo.
E aquilo era como uma droga viciante que eu não conseguia largar.
Segurei em sua nuca, enquanto nos beijávamos.
Logo, me lembrei de quando nos vimos pela primeira vez...
Naquela noite fria, cinza e chuvosa.
Eu tinha acabado de assassinar duas pessoas, e Claire havia visto escondida em um muro.
Ouvi os passos rápidos e assustados dela e fui procurá-la como um caçador atrás de sua caça.
Não demorou para que eu a alcançasse e eu a preensei contra o muro desgastado e molhado.
E foi nesse momento que nossos olhares se encontraram pela primeira vez.
Nos condenando ao desejo, insanidade...
E muito sangue.
Depois dessa noite eu fiquei obcecado por ela, ainda mais depois que fui afrontado por seus olhos escuros e sem brilho.
Eu queria mostrar à ela que ninguém fica no meu caminho, que ninguém me desafia ou me amedronta.
A sequestrei e a torturei, cortando sua pele fazendo escorrer seu sangue vermelho vinho, e tão doce quanto.
Então comecei a manipular sua mente frágil, a trouxe pra minha casa, ouvi sua história, dançamos juntos, nossos corpos se tocaram e aquilo só me deixou ainda mais obcecado por ela.
E eu queria cada vez mais dessa garota.
Seu corpo, sua alma, sua mente...
Mas agora... ela me pertence por inteira.
E vai ser assim até eu dar fim à sua inútil vida.
Me lembro bem de quando ela queria fugir, de quando ela tinha nojo de mim...
Mas isso já passou, agora eu a tenho em minhas mãos e posso fazer tudo oque eu quiser e desejar.
Só me preocupei com aquela epifania que minha garota teve...
Naquele maldito pesadelo, que quase abriu os olhos dela.
Mas eu sei bem como manipular Claire, se caso isso acontecer novamente.
Depois que a beijei, sorri maliciosamente enquanto acariciava suas bochechas coradas e macias.
- Vamos comer, meu bem? Você vai ficar melhor assim que se alimentar.
Falei, enquanto descia meus dedos até uma mecha de seus cabelos loiros e lindos, acariciando os mesmos.
Ela então assentiu, e se sentou na cama, se levantando logo em seguida.
Me levantei também... ansioso pra caralho para vê-la comer carne humana pela primeira vez.
Fui a sua frente e ela me seguiu com passos leves e calmos, até que logo chegamos á cozinha.
A comida estava posta na mesa, carne humana, arroz japonês e salada de tomate-cereja com um vinho tinto suave pra acompanhar e duas taças finas.
Puxei a cadeira devagar para Claire se sentar, e assim ela o fez.
Seus olhos lindos e escuros olhavam a comida ali e seu rosto ficou levemente corado.
- E-Está tudo tão bonito! E com um cheiro tão bom...
Exclamou ela, levantando seu olhar pra mim.
Puxei uma cadeira pra mim e me sentei à sua frente.
Então ela gostou do cheiro da comida...
Sorri perversamente, isso é ótimo.
Ela não percebeu que está prestes a comer carne humana.
Peguei o vinho e servi pra ela meia taça, pra mim igualmente.
E então o levei até meus lábios.
O álcool esquentou meu estômago, e o doce do vinho abriu meu apetite.
- Você vai gostar ainda mais assim que comer.
Falei a olhando fixamente enquanto tomava mais um gole do vinho.
Ela então assentiu com um doce e animado sorriso.
- Estou louca pra provar.
Ela disse enquanto pegava o prato de porcelana branco creme que eu havia posto na mesa, começando a se servir.
Enquanto no momento eu apenas a observava.
O quanto seu toque era cuidadoso e delicado.
Ela pegou um pouco do arroz japonês, cortou lentamente duas finas fatias da carne, e pegou alguns tomates cerejas.
Depois ela colocou suavemente o prato à sua frente, e começou a comer.
Eu estava louco para vê-la comer a carne, vai ser satisfatório pra caralho...
Então, ela pegou os talheres e cortou a fatia de carne novamente, divindo-a em dois e pegou um pedaço.
Ela observou a carne por alguns segundos, e levou a mesma até seus lábios.
Tomei mais um gole do vinho, enquanto via Claire comer carne humana pela primeira vez, algo que sempre quis ver.
Ela então mastigou devagar, sentindo o gosto da mesma.
Isso, meu bem, isso...
Espera só você saber do que é essa carne.
Sorri de canto, mas disfarçadamente.
- Isso... está ótimo.
Disse ela, provando o tomate cereja junto à carne.
Meu olhar malicioso revelava a minha satisfação ao ouvir oque ela havia acabado de dizer.
- Que bom que gostou, meu bem...
Falei, enquanto pegava meu prato e começava a me servir.
Me servi apenas de carne e tomates cereja, já que eu não gostava de encobrir o sabor da carne humana que eu temperava com tanto cuidado com um monte de outras coisas.
Quando eu como, coloco um acompanhamento no máximo.
Pra sentir melhor o gosto, a textura...
Então cortei uma fatia e levei a mesma aos lábios.
Novamente, sentindo aquele sabor maravilhoso.
A carne macia, levemente apimentada e no ponto certo.
Perfeito.
Continuei comendo enquanto tomava alguns goles do vinho.
O terraço da sala estava aberto, e como a cozinha era do lado a brisa fria soprou meu rosto, enquanto eu olhava pra fora e via o céu ficar cada vez mais escuro e cinza.
A noite já estava chegando, era um fim de tarde cinzento e perfeito.
Agora pensei em algo...
Sair com ela nesse clima vai ser ótimo.
-T-Terminei... Estava tudo muito gostoso.
Disse ela com um doce sorriso, terminando de tomar sua taça de vinho.
Seus dedos seguravam o parte de baixo do vidro transparente delicadamente, e ela saboreava a uva e álcool devagar.
Ela já comeu carne humana, é um grandioso passo.
E ainda hoje, eu vou contar que tipo de carne ela provou.
Se ela vomitar ou algo do tipo, vai comer crua.
Ainda melhor: Crua e de alguem que acaba de morrer.
Perfeito, quanto mais eu puder acabar com seu psicológico, melhor.
- Que bom, Gatinha.
Sorri maliciosamente enquanto a olhava e terminava meu almoço.
- V-Você gosta de cozinhar?
Perguntou ela, se encostando na cadeira e me olhando curiosa.
- Uhum, é um bom passatempo e acho que me saio bem nisso.
Principalmente quando preparo a carne das minhas vítimas, o tempo é maior, exige mais dedicação e um cuidado rigoroso, mas no final sempre fica bom...
Pensei.
Ela então assentiu, com um meio sorriso.
- Ah sim... Eu... uh... raramente cozinhava, meus pais viviam em restaurantes e tínhamos empregados em casa.
Ela disse, com a cabeça baixa e um sorriso meio seco.
- Imagino que deve ter sido difícil pra você, ser filha de gente poderosa.
Falei enquanto servia nossas taças de mais vinho.
- Sim, há uma postura pra se manter.
Assenti enquanto tomava mais um gole do vinho, e então imaginei que agora seria uma boa hora pra convidá-la pra sair.
- Entendo. Que tal sairmos um pouco? O clima está maravilhoso hoje.
Olhei nos olhos dela e sorri de canto, enquanto terminava meu vinho.
Os olhos dela brilharam, eu pude ver. Suas bochechas coraram e ela sorriu alegremente.
- S-Seria ótimo... onde você quer ir?
Perguntou ela, tomando um pouco do vinho também.
- Dessa vez você escolhe, estou sem idéias.
Dei uma leve risada e ela arregalou os olhos.
- S-Sério? P-posso escolher??
Perguntou ela, em um tom visivelmente animado.
Assenti que sim, e ela me olhou com um olhar alegre e animado.
- Oh!! Então que tal O Clementon Park?
Perguntou ela.
Um parque de diversões?
Com roda gigante, algodão doce e essas coisas?
Uh...
Nunca fui em um, e pra mim a ideia não é ruim.
- Uhum, vamos... Eu só preciso lavar e guardar a louça.
Falei, olhando pra mesa.
Ela então assentiu e se levantou.
- Eu posso te ajudar se quiser...
Ela ofereceu ajuda enquanto começava a recolher os pratos da mesa.
- Não é necessário, mas se quiser... só seque pra mim enquanto lavo.
Falei enquanto me levantava indo até a pia, começando a limpar tudo enquanto ela tirava a mesa.
Nunca me incomodei de limpar minha própria casa, muito pelo contrário, é até bom já que distrai minha mente por um tempo.
Olhei pela parede de vidro à frente da pia, para a floresta densa e o mar azul.
Às árvores balançavam lentamente com a brisa fria.
- Você nunca fez nenhuma tarefa em casa?
Perguntei curioso, lembrando do que Claire me dissera minutos antes.
- As tarefas em casa só eram passadas pra mim quando eu desobedecia meus pais, então eu teria que limpar aquela casa gigantesca e só parava quando eles mandavam, ou quando eu " Aprendia a lição " então eu fazia as tarefas de casa.
Ela Disse enquanto trouxe as louças do almoço até a pia, e começou a secar as que eu havia acabado de lavar com meu pano de cozinha, eu havia comprado vários deles desde que minha
lava-louças começou a testar minha paciência.
Então decidi fazer tudo manualmente.
- Seus pais eram muito filhos da puta com você, não me arrependo de ter estourado a cabeça deles na bala.
Falei enquanto me lembrava do momento em que os matei...
Foi um momento de prazer indescritível.
Ela então abaixou a cabeça, aparentando estar triste e suspirou fundo.
-Ei...
Ela exclamou baixo, enquanto guardava as louças.
- Uhm?
Seu suspiro pesado e seu olhar triste não podia passar despercebido por meus olhos observadores.
- V-Você acha que o meu pai minutos antes de morrer teria... s-se arrependido?
Perguntou ela olhando pra mim.
Claire é tão inocente e burra.
Pessoas assim nunca mudam, tudo que elas merecem é a morte.
- É claro que não, ele te machucava o máximo que podia com aquela sua madrasta, estava pouco se fodendo pra cada vez que você tentou suicídio, não seja ingênua meu bem...
Falei aquelas verdades enquanto olhava pra ela, depois eu lavei a mão já que as louças estavam todas limpas, e comecei a guardá-las
Ela então assentiu, mas seu olhar ainda era triste e ela parecia quase chorar.
- S-Sim... eles me machucavam muito...V-você tem razão.
Ela disse baixinho, enquanto colocava uma mecha de seus longos cabelos loiros pra trás de sua orelha.
Ela estava de costas pra mim, guardando as taças e eu me aproximei, ficando por trás dela.
- Eu sempre tenho, acredite.
Sussurrei perto de seu ouvido, e levei uma mão até seu queixo, o levantando.
- E digo mais... aquele seu amiguinho só quer trepar com você, depois ele vai espalhar pra todos e te largar, Homens pobres são assim, eles não tem dinheiro pra pagar por uma puta qualquer e fazem vínculo com garotas pra depois se aproveitar delas.
Falei em tom sério, a manipulando pra que ela nunca mais se aproxime do tal Ethan.
Claire se virou devagar, de frente pra mim e me olhou nos olhos.
Seu olhar era apreensivo e ela aparentava estar pensando muito.
- E-Eu não sei, ele já me ajudou tanto...
Eu sei, Gatinha. Mas vou te manipular até que você pense o contrário.
Vou entrar na sua mente.
Vou te fazer ser minha.
E nem vou gastar muito do meu tempo.
- Esperando algo em troca é claro.
Falei com um meio sorriso sarcástico.
- Falo isso pro seu bem docinho. Não quero você perto dele...
Falei acariciando suas bochechas e beijando as mesmas devagar.
- e-eu sei... eu não vou ficar...
Ela disse baixinho e me olhou nos olhos.
- Isso, minha gatinha. Te amo, tá?
Falei aquela palavra que pra mim nao significava nada, mas que pra ela significava tudo.
Aquilo faria ela se amolecer e cair aos meus pés, assim eu teria ela na palma das minhas mãos pra fazer tudo oque eu quiser.
Ela então sorriu alegre e suas bochechas ficaram ainda mais coradas.
- V-Você disse que me ama?
Ela perguntou desacreditada, mas feliz ao mesmo tempo.
Assenti e beijei sua testa.
- Uhum, mas não só falo como também demonstro, e você sabe disso...
Falei a fazendo acreditar em minhas palavras, pra poder manipular sua mente ainda mais.
- E-estou tão feliz...
Ela disse, enquanto lágrimas caíam de seus olhos negros que brilhavam mais que toda a nebulosa de Órion.
Sorri maliciosamente enquanto via ela cair ainda mais em meus braços, e então olhei para a pia.
Tudo limpo e em ordem.
- Agora podemos ir, meu bem.
Falei, e ela Então se aproximou de mim com uma expressão preocupada.
- Ah! Temos que ver Meredith! E também preciso me vestir adequadamente... podemos passar na minha casa?
Ela perguntou, enquanto me seguia.
Peguei a chave do carro e desci as escadas.
- Claro, vamos pro carro.
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Entre Amor E Mortes
HorrorCÓPIA E PLÁGIO É CRIME!!! DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS! Uma garota com tendências suicidas cruza o caminho de um Assassino em série. Oque pode dar errado? TUDO. Rafael foi diágnosticado com psicopatia aos treze anos de idade, e entendeu o motiv...