Capítulo cento e sessenta: Complexo de deus.

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Eu estava com Claire no carro, enquanto dirigia pela estrada

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Eu estava com Claire no carro, enquanto dirigia pela estrada.
Uma escuridão, neblinosa e fria havia dominado os céus, e a lua Nova brilhante já podia ser vista, trazendo a beleza para a noite que acaba de se iniciar.
Estávamos à caminho da casa de claire, já que eu queria sair um pouco com ela, mas estava sem idéias e então acabei deixando ela escolher onde iríamos.
Então surpresa e alegre, ela me disse que sempre quis ir em um parque de diversões, e falou aquilo de uma forma animada e cheia de excitação.
Parque de diversões...
Eu nunca havia ido em um, mas não deve ser tão ruim assim...
Então aceitei, e estávamos quase chegando em sua casa.
Já que minha garota estava sem roupas pra sair.
E também precisávamos cuidar de Meredith, que estava desde de manhã sozinha na casa.
Com comida e água é claro, mas ela também precisava da presença dos donos.
- Uhm... Rafael? Se me permite fazer u-uma pergunta....
A voz doce e calma dela me fez olhá-la de escanteio.
Tão submissa... sequer parece aquela garota que eu conheci antes.
Desafiadora, corajosinha...
Mas agora ela me serve bem de tapete.
Disfarcei um sorriso de satisfação, e respondi sua pergunta.
-Diga, meu bem.
Falei enquanto olhava Claire de relance, ela estava corada e aparentava estar muito nervosa e com medo.
Mas do que?
Ela então respirou fundo e segurou com força o tecido da minha camiseta que ela usava, de cabeça baixa, parecia pensar muito em algo.
- Uhmm... É só que... nós não usamos p-proteção em nenhuma das vezes que... v-você sabe... Então, e se eu ficar... f-ficar...
Uh, já sei oque ela quis dizer.
Grávida.
Cacete... Eu espero muito que não.
Mas se acontecer,o erro foi meu e dela.
Quando transamos no hotel, e ela implorou pra que eu gozasse dentro.
No calor e euforia do momento acabei me rendendo e me acostumando, foi tão bom que agora sequer penso nas consequências e continuo fazendo isso.
Mas ela também errou, implorando pra que eu fizesse aquilo, Claire também não pensou.
Caralho...
E também como ela havia dito, não usamos proteção.
Deveríamos ter usado.
Mas o tesão foi tão forte que mal conseguimos pensar.
Suspirei fundo, e a olhei de canto, novamente.
- As chances são enormes, já que gozei dentro de você várias vezes... Cacete, Vamos usar proteção apartir de hoje, mas não sei se vai adiantar muita coisa.
Falei enquanto pensava naquilo, que idiota eu fui.
- E-Eu também acho que não vai adiantar... J-Já foi...
Disse ela, baixinho.
Porra... mas se ela ficar grávida, eu com toda certeza assumiria a criança.
Acho que não seria tão ruim ser pai.
Eu poderia ensinar tudo que sei ao meu futuro filho, e assim ele seria igual à mim.
Se fosse menina, eu faria a mesma coisa.
- Mas não se preocupe, se você estiver mesmo grávida, eu vou assumir.
Claire então ouvindo oque eu havia acabado de dizer, arregalou os olhos e me pareceu surpresa com a minha resposta.
-N-Não!!! Q-quer dizer... Eu não posso ser mãe, não agora... Nem você pode ser pai!
Disse ela alteradamente, se mantendo de cabeça baixa e ainda apertando firme o tecido da camiseta entre seus dedos macios.
A olhei arqueando uma sobrancelha, sem entender.
- E porquê não?
Ela então levantou o olhar para mim.
- V-Você é um assassino em série, e eu sou uma... Suicida fraca e mentalmente desgastada! Como acha que uma criança vai crescer nos tendo como exemplo?
Isso é o de menos, nosso futuro filho poderia aprender muitas coisas úteis comigo.
E isso seria ainda melhor, seria uma chatice ter uma criança normal e sem graça.
Dei uma risada grave e sarcástica, enquanto olhava para Claire de relance mais uma vez, sem desviar minha atenção da estrada.
- Ah, meu bem... Isso não é o fim do mundo, mas não vamos nos precipitar, tá? Vamos esperar e ver oque nos aguarda.
Levei uma mão até sua coxa macia e farta, a acariciando devagar.
Ela assentiu, e eu pude ver suas bochechas corarem levemente assim que a toquei.
Mas logo voltei a dirigir com as duas mãos, e rapidamente já estávamos na casa dela.
- R-Rafael!!
Claire gritou meu nome assustada enquanto levava uma mão até minha camisa, a puxando.
- O quê?
Parei o carro na frente da casa, e me inclinei pra olhar na mesma direção que ela.
Vi cinco policiais e um homem bem vestido com eles, estavam todos na frente da casa de claire e pareciam estar procurando algo... ou alguém.
Caralho! Que porra eu vou fazer?
- Vamos voltar, porfavor!
Implorou ela, com medo de que algo ruim acontecesse à mim.
Mas não tinha mais jeito, todos que estavam ali me viram e se eu desse meia volta seria muito suspeito.
Merda...
Já sei.
- Nós vamos sair do carro e você vai me obedecer, concorde com tudo que eu falar, entendeu?
Claire estremeceu e aparentava estar nervosa e preocupada.
Levei uma mão até seus longos cabelos e os puxei com força.
Ela se assustou e suspirou de dor.
- ENTENDEU?
Me aproximei sussurrando de forma bruta em seu ouvido.
Ela assentiu várias vezes, e eu a soltei.
- Boa garota.
Peguei Meu sobretudo no banco de trás, e o vesti.
Então procurei na gaveta embaixo do banco do motorista um veneno que eu deixava sempre ali, em gotas.
Era um pequeno frasco, mas com um veneno extremamente letal que faria o consumidor agonizar dolorosamente até a morte.
Quando o encontrei, coloquei em meu bolso do sobretudo e desci do carro.
O vento frio soprou meu cabelo e a linda lua iluminou meus olhos azuis como o mar frio, aquela noite estava perfeita.
Incrível para matar esse grupinho idiota de policiais que vieram encher a porra do meu saco.
Andei até a porta do carro, do passageiro e a abri para Claire.
Ela então desceu delicadamente, ainda parecia assustada e nervosa, temendo que me matassem.
- Vamos.
Sussurrei baixo sem chamar atenção, e seguimos caminho até os policiais e o homem que estava com eles.
- É ela, Claire alisson. A filha de Adam.
Disse o homem quando chegamos.
Claire engoliu em seco e respirou fundo, olhando de escanteio pra mim.
- Olá Claire, sou o policial Adrien... Recebi um chamado do senhor Lohan sobre seu pai, ele disse que Adam alisson desapareceu e está tentando contato com ele a semanas, inclusive, ele até tentou falar com você mais não obteve a resposta deseja.
Disse o policial, olhando pra ela.
Eles também me olharam, de um jeito estranho, parecia até que já me conheciam.
- Sim, ela me disse que ele estava de viagem, mas até agora nada.
Disse o tal Lohan, olhando pra ela.
Porra... preciso dar um jeito nisso
preciso arrastá-los pra dentro.
Já tenho uma ideia do que fazer.
Então antes que Claire dissesse algo, dei um sorriso falso e simpático e abracei ela pela cintura.
- Bem, se me permitem explicar a situação. Adam está bem e está em viagem realmente, ele só trocou de número de celular.
Falei enquanto os olhava com convicção para fazê-los acreditar em mim.
- Trocou de número? De onde tirou essa informação? Você é oque dele?
Perguntou o tal Lohan.
- E-Ele é meu namorado!
Claire disse expressando uma falsa confiança e firmeza em seu tom de voz.
- Acabamos de voltar de onde ele está, ficamos lá durante uma semana e Adam nos contou que acabou tendo problemas com seu celular.
Falei olhando cada um nos olhos, expressando uma falsa verdade nos meus, os entretendo por um tempo.
- Que ótimo, então. Fico aliviado... vocês podem me dar o número atual dele?
Disse o homem, mas mesmo assim ainda parecia não acreditar totalmente em mim.
Mas que se foda, vou resolver isso agora mesmo.
- e onde ele está, senhor?
Perguntou um dos policiais, desconfiando também.
- uh...Está frio e escuro aqui fora, que tal entrarmos pra tomar algo? E então explicarei com mais clareza a história toda.
Falei demonstrando calma e gentileza.
Eles se olharam entre si, e então o homem com eles assentiu com um sorriso.
- Perfeito! Nós vamos.
Disse ele.
- Não há problema, nós estamos armados se algo acontecer...
Escutei um deles sussurrando baixo.
Controlei uma risada sarcástica que ameaçava sair, idiotas...
Eu tenho algo muito mais perigoso que uma arma, que pode acabar com vocês de uma vez.
- Então vamos.
Falei, enquanto eles me seguiam e seguiam Claire.
- Fiquem à V-vontade.
Disse Claire, enquanto nós acompanhados dos policiais adentravamos a sala de estar.
eles se sentaram no sofá grande e extenso, e enquanto eles se sentavam no sofá e se acomodavam, fui rapidamente até Claire.
A puxei pelo pescoço com brutalidade, mas em um canto imperceptível.
- Puxa assunto com eles e inventa qualquer caralho do seu pai, tem alguma bebida pronta na geladeira?
Perguntei baixo e rápido.
- P-Pode deixar! Tem aquele refrigerante de o-ontem à noite...
Disse ela e eu rapidamente assenti e a soltei.
- Tá, agora vai lá e faz oque eu mandei!
Ela então assentiu, e se sentou na sala.
- Bem, o meu pai estava no mar com minha mãe e o celular dele acabou caindo na água, então ele comprou outro e mudou de telefone. Mas acontece que a minha... madrasta....
Ela continuou, e quando vi que eles não estavam mais dando atenção à minha presença, fui rapidamente até a cozinha e peguei o litro de refrigerante na geladeira.
Abri a tampa com cuidado para que o barulho do gás não fosse perceptível e peguei o veneno em gotas.
Li o rótulo rapidamente, e vi que precisaria do frasco todo.
Abri o frasco e despejei todo o veneno no refrigerante, até a última gota.
- Meu pai viajou pra trazer mais produtos daquela marca até aqui, e eles assinaram um contrato em que....
A voz doce e delicada de claire tornava perceptível pra mim que tentava ao máximo manipular e enganar os policiais e o homem, pra me dar tempo de fazer oque quero.
Perfeito... Isso, docinho.
Tampei o refrigerante e o agitei devagar, e o devolvi a geladeira.
E então voltei pra sala em silêncio.
Eles nem me notaram já que o sofá era de costas para a cozinha.
Entrei na conversa sem sequer ser notado.
- Verdade, meu bem. Essas coisas são demoradas, mas ainda bem que logo ele estará de volta.
Falei, a olhando.
Claire então assentiu docemente e sorriu.
- Estou ficando com um pouco de sede, aposto que o pessoal também deve estar. Pode pegar um refrigerante pra nós ? Eu pego os copos
Falei olhando para Claire, que parecia entender oque estava prestes a acontecer.
Ela então assentiu e se levantou.
- Claro!
Disse ela.
- depois eu preciso que vocês me enviem o novo número de Adam.
Disse o homem, e eu assenti.
- Com toda certeza, eu tenho ele nos meus contatos e posso te enviar.
Falei, falsamente.
Ele então assentiu.
- Vou pegar alguns copos.
Me desencostei da parede e fui para a cozinha.
Peguei o litro que eu tinha envenenado e fui calmamente até Claire.
Me encostei por trás dela e sussurrei em seu ouvido.
- eu vou levar esse para os policiais e aquele homem que está com eles, quanto a você, há uma lata da mesma marca no freezer, abre ela com cuidado e coloca pra nós dois, não demore.
Ela então assentiu e eu fui para a sala com o refrigerante e os copos.
- Vocês vão gostar desse.
Perguntei, sendo social.
Os policiais assentiram e o homem também.
- Trouxemos direto do estado em que Adam está, é um refrigerante totalmente diferente de todos que tem aqui.
Falei, e então Claire se aproximou e se sentou ao meu lado enquanto eles se serviam.
Ela me entregou um copo com o refrigerante sem o veneno, e ficou com o outro.
Tomei um gole do refrigerante enquanto pensava no que estava escrito no rótulo do veneno...
O mesmo demoraria de 1 à 3 minutos pra agir e levar a vítima ao óbito.
Perfeito, assim daria tempo de todos tomarem e morrerem juntos.
Eles se serviram inocentemente sem saber do que estava prestes à acontecer, e aquilo só aumentou minhas expectativas com um assassinato rápido e eficaz, sem muita sujeira.
E então, depois de encherem seus copos, cada um tomou um gole.
Eu apreciava com grande tensão enquanto eles tomavam o refrigerante, olhei pra cada um deles me certificando de que todos haviam tomado.
Agora morram, filhos da puta.
Eles tomaram praticamente ao mesmo tempo, então vão morrer ao mesmo tempo.
Perfeito.
- Uh, isso está ótimo. Não é? Um ótimo alívio para o estresse.
Falei enquanto tomava meu refrigerante, olhando para eles com excitação.
- Estresse?
Um dos policiais perguntou.
Olhei no relógio da sala, um minuto já tinha se passado.
Os efeitos estavam prestes a começar, faltavam instantes.
- Uhum, sabe... é estressante pra caralho ter que fugir da polícia todos os dias, ter que limpar cenas de assassinato sem deixar uma pista sequer, esconder corpos... ah, inclusive o de Adam foi bem difícil de desovar...
Falei enquanto ria gravemente em tom sarcástico.
- O-Oque???
Disse o homem, e então levou uma mão ao peito.
Uma falta de ar estava aparecendo cada vez mais forte e aguda, e ele não podia respirar de forma alguma.
Já os policiais antes sequer de reagiram, sentiram a mesma falta de ar.
Logo, a cor de suas peles vivas foram desaparecendo, e espuma saia de seus lábios.
Claire então me olhou com os olhos arregalados suas mãos tremiam.
- Pois é, mas eu esquartejei ele... ah e a esposa também, depois joguei seus pedaços ao mar como se eles fossem ração de tubarão, foi bem divertido até.
Dei risada mais uma vez, enquanto via eles começarem a agonizar na minha frente.
Eles tentavam dizer algo, tentavam pegar seus celulares e pedir ajuda, mas a espuma que saia da boca deles impedia qualquer som de ser emitido.
Logo, alguns caíram ao chão devido à falta de ar total, arregalando seus olhos assustados enquanto eu continuava tomando meu refrigerante calmamente no sofá, ao lado da minha garota que observava tudo atônita e em choque.
- Vocês são apenas pedras em meu caminho que vou eliminar de pouco a pouco, seus fodidos.
Falei sorrindo de canto enquanto olhava todos agonizarem e alguns vomitarem.
- Prazer, Rafael Blacktide. O imparável e maníaco serial killer dos Estados Unidos.
Falei enquanto ria maliciosamente, imerso em loucura mais uma vez, com a psicopatia dominando cada veia, cada átomo do meu corpo e mente enquanto eu via aqueles filhos da puta morrerem.
Eu adorava aquela sensação de poder, de vitoria, de força e domínio que me preenchiam à cada vez que eu assassinava ou torturava alguém.


O monte everest não se compara à mim
O monte everest não se compara à mim
Porque eu estou no topo do mundo, eu estou no topo do mundo.
Você pode tocar no céu, mas não chega até mim.
Porque eu estou no topo do mundo
Oh sim, eu estou no topo do mundo.

Entre Amor E MortesOnde histórias criam vida. Descubra agora