Eu estava dormindo, confortavelmente na cama dele... estava tão bom, bem. A única coisa que faltava era ele ali comigo.
O calor dele, suas mãos em meu corpo...
Eu dormia muito melhor com ele ao meu lado.
Mas ele disse que faria o almoço, e me mandou descansar enquanto isso, e eu claro, obedeci.
Mas como eu havia dormido demais, abri os olhos devagar, bocejei e olhei para o terraço.
O dia estava frio e chuvoso, o clima perfeito pra mim.
- Ah, já acordou meu bem?
A voz grave e autoritária que me deixava de pernas bambas podia ser ouvida próximo de mim, e então eu me virei pra olhá-lo.
Meu Blacktide estava de pé ao meu lado da cama, e usava a mesma roupa de antes.
Seus olhos azuis percorriam meu corpo, e eu me senti corar de vergonha, mas estava feliz ao vê-lo.
Assenti que sim, enquanto ele se aproximava de mim, se sentando na cama ao meu lado.
Logo, sua mão grande estava acariciando meus cabelos.... aquilo era a melhor coisa que eu poderia sentir, seu toque era tão doce quando não estava me machucando...
Fechei os olhos enquanto sentia sua mão me percorrer, descendo até meu rosto e acariciando minhas bochechas.
- Você vai tomar banho agora, entendeu?
Perguntou ele, enquanto se inclinava pra beijar minha testa.
Assenti que sim, afinal eu precisava mesmo de um banho quente nesse frio neblinoso e chuvoso de nova Jersey.
E depois almoçar com ele... será perfeito.
Ele então sorriu e tirou de mim as cobertas fofas e macias.
Logo, a brisa fria que vinha do terraço atingiu minhas coxas livres de qualquer cobertor, e senti um arrepio.
Logo me levantei, ajeitei meus cabelos longos agora bagunçados, e ele se levantou da cama também.
- O roupão está no banheiro, qualquer coisa me chama.
Disse ele, me dando um beijo rápido na bochecha, doce e quente.
Assenti, e o abracei sentindo seu calor confortante e maravilhoso, eu amava tanto abraçá-lo! Era como se meus pés não pudessem mais tocar no chão.
- Vou colocar o almoço na mesa, enquanto espero você terminar seu banho.
Rafael disse, enquanto sorria me olhando diretamente nos olhos, exibindo suas covinhas.
Todo contato visual que eu tinha com ele, me deixava trêmula e desnorteada.
Nocauteada, sem saida.
Ele me tinha por completo, e isso era verdade.
Não há mais escapatória.
Ele então me olhou uma última vez por inteira, e saiu do quarto, indo até a cozinha.
E eu peguei seu roupão, e me dirigi até a suíte.
Meus pés nus tocaram o chão frio e branco como a neve, e rapidamente liguei o chuveiro quente para tirar aquele frio de meu corpo.
Tirei a camiseta de Ethan, meu sutiã e minha calcinha, e levei uma mão para a água, testando a temperatura da mesma.
Mas sem muita demora, a água natural e fria ficou cada vez mais quente, até o ponto perfeito.
No qual eu decidi me molhar embaixo da mesma.
Entrei no box de vidro transparente, o fechando e logo a água tomou meu corpo pouco à pouco.
Aproveitei a mesma por alguns minutos, enquanto via o vapor subir, embaçando o vidro.
Quente e relaxante, que perfeito!
Suspirei fundo enquanto molhava meu cabelo, olhando para a janela grande de vidro também transparente que me proporcionava vista para a floresta densa e o mar azul.
A casa de Rafael era tão bela e bem planejada, com vistas tão belas...
Era lindo.
Então, peguei o shampoo dele com minhas mãos agora molhadas e coloquei um pouco em meus cabelos.
Então, massagiei o couro cabeludo devagar com a ponta dos dedos, já que como dito, eu tinha muitas feridas no mesmo, feridas dolorosas já que as pessoas usavam meu cabelo pra me agredir.
Logo o shampoo correu pelo meu cabelo e eu enxaguei o mesmo, pronto para receber o condicionador que eu já havia pego.
Então coloquei um pouco mais que antes, e o apliquei não só no couro, mas em cada mecha.
Continuei Lavando cada fio longo e dourado do meu cabelo cuidadosamente, com seu condicionador de chá de ervas, menta e mel. O cheiro fresco e ao certo ponto doce podia ser sentido à qualquer distância, enquanto a água quente caía levemente em minhas costas, o vapor da água subia embaçando todos os vidros e transparências da suíte, eu estava calma e relaxada ali, e tirei o condicionador de meu cabelo aos poucos, com os olhos fechados.
Até que senti um suspiro arrepiante e quente em meu pescoço.
Mais quente que a água que caia do chuveiro
Rapidamente me assustei e passei a mão em meus olhos, para que eu enxergasse quem estava ali.
E então vi ele...
Rafael havia entrado na suíte, totalmente nu.
E seu olhar sob mim me deixava trêmula ao ponto de que eu mal conseguisse me sustentar de pé.
Eu estava sem saber como agir diante daquilo, já que ele havia entrado tão de repente.
Seus olhos percorriam por todo meu corpo molhado e escorregadio devido ao condicionador e ao sabonete, era como se ele estivesse pensando em mil coisas naquele momento.
- R-Rafael....
Sussurrei gaguejando um pouco, vendo minha respiração ofegante embaçar ainda mais o vidro do box, e meu coração disparou quando ele fechou o mesmo com brutalidade e andou devagar até mim.
Dei inúteis passos pra trás, mas não havia pra onde ir, e logo eu estava contra a parede.
Rafael se aproximou ficando frente à mim, e seus braços me prenderam naquele canto.
Ele então se molhou também com a água do chuveiro, e abaixou sua cabeça até meu pescoço, sentindo o cheiro doce vindo de mim.
- Meu bem...
Disse ele com sua voz grave e rouca, se aproximando de meu ouvido.
- A Cadeia alimentar tem duas importantes regras, ou se é presa ou se é predador...
Continuou ele.
- Como deve saber, Você é minha presa obviamente...
Suspirei fundo enquanto sua mão grande e forte subia para meu pescoço, o apertando firmemente.
- E Vou te mostrar isso te devorando exatamente agora.
Minha respiração acelerou, e meu coração batia cada vez mais forte, enquanto a água quente só piorava o clima.
Eu estava ofegante e meus olhos se arregalaram mais uma vez, quando ele se aproximou ainda mais e me levantou em seu colo.
Minhas pernas estavam em volta de sua cintura, e seu olhar sob mim era realmente de um predador...
- M-Mas eu...
Antes que eu pudesse terminar, ainda gaguejando e atropelando algumas palavras, ele levou sua mão até minha boca e se encostou em meu pescoço.
-Shh... Nada de "mas" quem manda aqui sou eu, e você tem que me obedecer.
Então apenas assenti várias vezes, não havia como correr, e se eu não o obedecesse aquilo poderia ser doloroso.
Então ele sorriu maliciosamente, e tirou sua mão de meus lábios molhados pela água.
Ele me segurou com mais firmeza, e me tocou com seu membro duro e grande.
Me senti arrepiar enquanto ele o passava em minha entrada devagar, me torturando de uma forma boa.
- Era isso que eu queria fazer com você quando te vi nua pela primeira vez.
Sussurrou ele, em um gemido baixo e grave enquanto levava uma mão até minhas partes, a acariciando com os dedos.
Me senti ficar molhada, mas não por conta da água, e sim daquela forma diferente que apenas ele me fez sentir...
Apenas ele...
- Tão gostosa...
Ele sussurrou com sua voz grave em meu ouvido, entre um gemido excitante e apertou com força minhas nádegas, e desferiu um tapa forte que ardeu duas vezes mais por conta da água.
Gritei de dor e estremeci, sentindo minha pele esquentar, e então ele me tirou de seu colo.
- Ajoelha.
Ele ordenou, ficando embaixo do chuveiro.
A água quente deslizava por seu corpo perfeito o deixando ainda mais maravilhoso, seus cabelos pretos estavam molhados, e seu olhar autoritário sob mim fez minhas pernas tremerem e eu rapidamente me ajoelhei diante dele.
Logo, Rafael puxou meus cabelos molhados e me aproximou de seu membro.
Ele tirou sua mão de meu cabelo, e a levou até meu rosto, acariciando o mesmo das bochechas e logo passou seus dedos em meus lábios, abrindo os mesmos até me fazer colocar minha língua pra fora.
- Agora me mostra o quão obediente você é, meu bem.
Disse ele, levando uma mão até seu membro duro fazendo movimentos de sobe e desce.
Então me aproximei, e o envolvi com minha língua quente e macia, o chupando todo.
Rafael gemeu novamente, dessa vez um pouco mais alto que antes e segurou meus cabelos com força, os enrolando em sua mão grande.
Logo, ele penetrou em minha boca até a minha garganta.
Apertei os olhos sentindo lágrimas caírem, enquanto ele continuava daquela forma impiedosa e bruta.
Eu engasgava várias vezes, e mal conseguia respirar.
Só podia ouvir seus gemidos graves e cheios de tesão, e as palavras sujas que ele sussurrava enquanto me penetrava cada vez mais fundo.
- Porra.... Uh...
Até que depois de um tempo, quando eu já estava sentindo uma dor terrível em minha garganta, ele parou.
Ele então me levantou do chão, segurando firmemente meu pescoço tirando meu ar, e eu fiquei de pé.
Mas ele logo me levantou em seu colo, da mesma forma que antes.
Ele passou seu pau em minha entrada devagar, e seus suspiros pesados em meu ouvido me desnorteavam.
- Eu vou te comer com força, vou te penetrar fundo...
Disse ele, cumprindo com sua palavra entrando em mim devagar enquanto gemia baixo.
Sentir ele me invadindo com tanta brutalidade e vagarosamente me deixava ainda mais molhada, e eu gemi alto enquanto ele apertava fortemente minhas nádegas, me firmando nele.
- Tá gostoso? Uhm? Safadinha...
Assenti que sim e segurei em seus ombros, os apertando enquanto sentia ele me invadir cada vez mais, com movimentos brutos de vai e vem, entrando e saindo de dentro de mim enquanto suas mãos me apertavam firme, e a água deslizava sob nossos corpos.
Aquilo estava tão bom, na primeira vez doeu muito, mas agora... eu me sinto nas nuvens a cada vez que ele me possui.
Pensei enquanto gemia e suspirava pesado.
Rafael então me encostou na parede perto do box e me ajudou a me movimentar, com suas mãos em minha bunda, e então ele se encostou em mim e colocou seu rosto em meu pescoço.
Aquilo me deixava ainda mais excitada e sem chão!
Ele sentia meu cheiro enquanto me fodia sem parar, e eu estava quase chegando ao ápice, meus olhos reviraram e me senti ficar ainda mais encharcada lá em baixo.
Ele então levou uma mão até meu rosto, e me beijou.
Um beijo quente e excitante entre gemidos, ele mordia meus lábios enquanto continuava os movimentos dentro de mim e eu não conseguia mais aguentar tanto prazer.
Gemi alto sem conseguir me controlar enquanto me sentia quase alcançar o céu, mas algo diferente estava acontecendo...
Uma enorme vontade de... usar o banheiro?
Oque era isso?
Eu então tentei afastar Rafael de mim e neguei várias vezes.
- E-Eu... p-preciso...
Mas ele então me puxou com força pela cintura, me impedindo de sair e me penetrou ainda mais, oque piorou a minha vontade.
- Oque foi? Em?
Perguntou ele me olhando enquanto arqueava uma sobrancelha, mas seu olhar era malicioso, ele parecia entender oque estava acontecendo.
- p-preciso usar o banheiro... P-porfavor...
Falei enquanto tentava me soltar, mas ele então riu suavemente com sua voz perfeita que me arrepiava, e me fez olhar pra ele.
- ah Claire, Claire.... você é tão inocente, meu bem...
Disse ele enquanto me tirava de seu colo.
Agradeci aos céus por ele ter me soltado e tentei alcançar a privada, mas meu cabelo foi puxado com força me fazendo recuar.
- Eu mandei você sair?
Disse ele, em tom bruto e irritado.
Então neguei com a cabeça várias vezes e tentei implorar uma última vez pra usar o banheiro.
- R-Rafael... P-porfavor!! Eu p-preciso...
Eu estava trêmula, minhas pernas bambas, mas ele negou e me puxou pelo cabelo novamente.
Ele me fez ficar ajoelhada e de costas no encosto da banheira, e me inclinou fazendo minhas nádegas encostarem nele.
- Não, você não precisa.
Levei uma mão até o box embaçado pra me apoiar, e ele me inclinou ainda mais, me deixando quase de quatro.
Então ele deu tapas fortes em minhas nádegas, me fazendo gritar alto e suspirar fortemente.
- e isso é por não me obedecer.
Então ele se encostou em mim e penetrou pouco a pouco, gemendo gravemente enquanto se sentia me adentrando com força.
Logo, a vontade de ir ao banheiro voltou e ele continuou com ainda mais brutalidade, segurando firmemente minha cintura, me trazendo pra mais perto dele.
Eu gemia cada vez mais alto, enquanto a vontade só aumentava e dessa vez eu estava chegando ao ápice do prazer.
Me senti arrepiar inteira e minhas bochechas esquentaram, ele estava pulsando dentro de mim e eu não podia me controlar.
Suas mãos puxaram meu cabelo enquanto ele continuava, sem poder suportar tanto prazer.
- Toda vez que te fodo é como se fosse a primeira e isso me enlouquece,Uh...
Sussurrou ele em meio à um gemido mais alto e grave.
Então assenti, e revirei os olhos enquanto ele continuava ainda mais bruto, eu me sentia arder lá embaixo, e fiquei ainda mais molhada, e então a sensação indescritível de todas as vezes que fazemos isso, me dominou por inteira e eu gemi alto enquanto sentia meu mel escorrer em seu pau.
- A-ah Rafael...!
Suspirei fundo e gemi intensamente, mas aquela vontade de ir ao banheiro voltou e agora incontrolável.
Eu não pude me segurar!! Céus!! Não!!
Me senti escorrer ainda mais, como um pequeno jato, e ele então continuou enquanto apertava minhas nádegas, eu me sentia tontear!
Será que eu havia...
Droga! Espero que não!
- Caralho Claire... Eu te deixo tão excitada assim?
Perguntou ele em tom de sarcasmo enquanto gemia baixo e não parava os movimentos.
Como assim?
Eu não estava entendendo nada...
Mas apenas assenti, depois eu preciso entender oque acabou de acontecer!
- Cacete...
Sussurrou ele, e então tirou seu pau de dentro de mim devagar enquanto suspirava fundo.
Então aproveitei pra me sentar, já que minhas pernas estavam fracas e eu estava trêmula.
Tirei o cabelo do rosto, mas logo Rafael segurou em minha nuca, de pé à minha frente e penetrou em minha boca, indo ainda mais fundo.
Eu podia sentir meu gosto em seu membro, enquanto ele penetrava minha garganta novamente.
Levantei meu olhar para ele, olhando em seus olhos enquanto o sentia, minhas pernas estavam bambas e eu mal podia me sustentar.
Céus... Rafael é insaciável.
Ele então gemeu baixo enquanto tirava seu membro duro e grande de minha boca, e então me levantou de onde eu estava sentada.
Estava bom, mas eu estava cansada e não aguentava mais tanto prazer.
-R-Rafael, eu...
Mas ele então me virou de costas com brutalidade, e me inclinou sob a pia.
- Shh meu bem... ainda não acabei.
Ele levou uma mão à minha boca, a silenciando.
Eu me sentia arder lá embaixo e o calor dentro da suíte estava muito forte pra mim.
Rafael então me inclinou ainda mais, já que ele era bem mais alto que eu, e penetrou em mim devagar.
Gemi baixo, mas o mesmo foi abafado pela mão dele em meus lábios, e ele começou a se movimentar dentro de mim.
Levei uma mão até o box de vidro embaçado, deixando a marca da mesma lá, enquanto ele continuava me fodendo sem piedade.
- uh... Você é só minha, Claire. SÓ MINHA.
Disse ele com sua voz grave e autoritária entre gemidos pesados.
Sim, apenas sua...
Apenas sua...
- Diz que é só minha, Vai putinha... Ou não vou ter pena de você.
Ele disse enquanto tirava sua mão de minha boca, e a levava até minhas bochechas, as apertando com força.
Mas o calor estava tão forte dentro da suíte e eu estava tão fraca que não o respondi na hora.
Então ele me deu um tapa no rosto, deixando minhas bochechas quentes e ardendo.
Ele apertou novamente as mesmas com força, enquanto continuava os movimentos com mais brutalidade.
- Fala caralho!
Sua voz soou mais autoritária dessa vez, carregada de furor e eu me assustei.
Então assenti várias vezes e sussurrei baixo entre gemidos pesados.
- E-Eu sou sua! T-Toda sua!
Falei enquanto gemia ainda mais, perto de alcançar o céu mais uma vez.
- Isso... Uhm...
Os gemidos graves dele eram como música para meus ouvidos, e me arrepiavam junto com os movimentos dele lá dentro.
Minha bunda molhada batia contra seu abdômen enquanto ele me firmava em seu pau me segurando pela cintura Com suas mãos grandes e fortes.
Meus seios estavam contra a pia, e balançaram a cada vez que ele fazia com mais força.
Aquela sensação estava voltando... o prazer total, o êxtase...
Eram como se as pontas dos meus dedos tocassem às nuvens.
Senti meu rosto esquentar cada vez mais, e gemi alto enquanto sentia meu prazer mais uma vez escorrer em seu membro duro.
- A-Ah! Rafael!
Gemi seu nome enquanto segurava no mármore da pia pra conter meu êxtase, meus olhos reviraram enquanto eu gozava mais uma vez.
- Isso minha putinha, Uhm...
Rafael sussurrou enquanto me dava palmadas nas nádegas.
As mesmas estavam molhadas, então o ardor foi ainda pior.
- Uh... Vou gozar dentro da minha loirinha...
Ele disse enquanto apertava minhas nadegas vermelhas e ardendo, cheias de marcas de mão.
Oh céus! Isso não poderia...!
- N-Não P-porfavor!!
Reclamei entre gemidos cansados enquanto tentava sair, mas ele me penetrou ainda mais e gemeu um pouco mais alto.
- Eu sei que você gosta, Minha safadinha. então sente, sente o quanto é gostoso. Uhh...
Neguei várias vezes e tentei me afastar, mas não pude!
ele me prendeu à ele com suas mãos fortes, e eu sentia seu prazer quente me preencher lá dentro.
Gemi um pouco assustada, e então ele tirou seu pau.
Senti o mesmo escorrer, e ouvi Rafael rir sarcasticamente.
- Quem manda aqui sou eu, Docinho.
Ele sussurrou em meu ouvido enquanto me desferia mais uma palmada.
Gritei alto por conta do ardor, ele já tinha espancado antes, mas agora o ardor insuportável se multiplicou.
Eu me senti tonta, o calor e o vapor estavam tirando o mísero de forças Que haviam me restado após ser brutalmente comida por ele, eu sequer conseguia me levantar de onde estava inclinada.
Então olhei pra Rafael, que estava embaixo do chuveiro se lavando.
- P-Porfavor... m-me ajude...
Sussurrei enquanto me levantava com as pernas bambeando, e me encostei na parede.
Ele então saiu do chuveiro, fechando o mesmo e analisou o ambiente.
Aquele vapor todo, as janelas fechadas...
Estava tudo tão quente e abafado.
No início estava bom, mas agora...
Rafael rapidamente veio até mim.
- Oque foi?
Perguntou ele enquanto me olhava por inteira.
- M-Muita tontura e calor...
Sussurrei enquanto tentava me levantar pra sair dali, e me refrescar um pouco, mas ele ordenou que eu esperasse um pouco.
Rafael então vestiu seu roupão preto e logo veio até mim, me levantando do chão.
Ele me colocou sentada na banheira e ligou o chuveiro, diminuindo a temperatura da água aos poucos a deixando mais fresca.
- Vou lavar você com água fria, sua pressão pode ter baixado.
Disse ele enquanto me pegava no colo novamente, me deixando embaixo do chuveiro.
A água fresca deslizava sob meu corpo, enquanto o vapor sumia e eu sentia que finalmente podia respirar.
Ele então abriu minhas pernas aos poucos, e lavou minhas partes.
Me assustei um pouco com seu toque já que eu estava sensível, mas ele logo terminou, me vestindo com o roupão e me levantando em seu colo novamente.
- Ou pode ser fome também.
Ele disse, enquanto saía da suíte, entrando em seu quarto extenso.
Rafael me colocou em sua cama, e tirou de mim o roupão.
Ele me secou por inteira, e pegou uma camiseta em seu guarda roupa.
- Aqui, meu bem. Vou te vestir.
Me sentei na cama devagar,e então ele colocou sua camiseta em mim.
- O-Obrigada...
Sussurrei com um sorriso leve e meio cansado.
Rafael apenas me olhou e assentiu, enquanto vestia uma camiseta preta e short da mesma cor.
Ele pegou sua escova de cabelo, e veio até mim por trás, começando a pentear minhas mechas loiras e molhadas, até não haver mais um fio sequer fora do lugar.
- Pronto, gatinha. quer descansar um pouco antes de ir almoçar?
Perguntou ele, e eu assenti que sim já que estava extremamente esgotada.
Rafael se deitou na cama, de barriga pra cima e eu me deitei ao seu lado, com a cabeça encostada em seu peito e minha coxa em seu abdômen.
Logo sua mão acariciou a mesma até minhas nádegas e ele beijou minha bochecha.
Aquilo... era tão bom, tão doce.
O carinho dele era o melhor que eu já senti em toda minha vida.
E suas mãos são as mais confortantes do mundo quando não me machucam...
- Hoje você me surpreendeu...
Rafael disse enquanto me lançou um olhar rápido.
- S-Surpreendi?
Perguntei sem entender, e ele assentiu.
- Uhum, sabe aquela vontade de ir ao banheiro? Era só você chegando ao prazer extremo.
Arregalei os olhos, enquanto ele olhava pra mim.
Prazer extremo?
Então, isso era aquela vontade de ir ao banheiro?
Foi algo tão estranho, tão repentino...
Assustador, mas bom ao mesmo tempo.
Eu nunca senti isso na vida, Rafael Blacktide me causa sensações que são tão novas pra mim, e eu amo isso...
- Eu nem sabia que isso existia... pensei que eu... iria... Uhm, você sabe.
Falei gaguejando um pouco.
Ele então riu com sua voz intimidadora, e acariciou meu rosto, me fazendo o olhar.
- Você é tão inocente, meu bem...
Exclamou ele, olhando no fundo de meus olhos.
- Mas aos poucos, sua inocência será corrompida por mim.
Ele disse, próximo aos meus lábios e se aproximou ainda mais.
Colando os seus nos meus em mais um beijo incrível e que me deixava imersa nessa loucura que eu estava vivendo.
Sendo a namorada de um serial killer...
Ele levou sua mão até minha nuca enquanto continuávamos nos beijando lentamente.
E eu estava caindo no poço fundo que era amar um psicopata mais uma vez.
Minha inocência já foi corrompida, estou fora de mim, insana, sem cura.
Talvez eu esteja louca por estar aceitando isso, por deixar ele fazer oque quiser comigo.
Mas essa loucura também me faz viver.
É uma adrenalina forte que eu não sinto há muito tempo.
Eu sei que um dia ela irá me matar, mas ao menos eu morrerei realizada.
Por ter experimentado o amor mais louco de todos.
Porque quando eu estiver sete palmos à baixo da terra, sendo devorada por larvas e em decomposição, meu belo corpo vai se desmanchar em células mortas, mas as lembranças dessa aventura incrível ficarão em minha mente...
Para sempre.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre Amor E Mortes
HororCÓPIA E PLÁGIO É CRIME!!! DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS! Uma garota com tendências suicidas cruza o caminho de um Assassino em série. Oque pode dar errado? TUDO. Rafael foi diágnosticado com psicopatia aos treze anos de idade, e entendeu o motiv...