capítulo vinte e cinco: Misteriosa vítima.

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- Ficou muda?

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- Ficou muda?

Perguntei, arqueando minha sobrancelha, a olhando profundamente com meus olhos azuis perversos e já tramando mil coisas para fazer com aquela loirinha inútil que não sabia se defender.
Mas era Corajosinha, até.
Ela engoliu em seco, ainda tentando desviar seu olhar do meu, mas novamente a fiz olhar pra mim.
- Me diz logo oque você quer.
Ela falou, me olhando de canto, sem nenhuma expressão.
Mas dava pra ver que ela estava um pouco assustada.
Em um piscar de olhos, coloquei minha perna entre as dela, e a peguei pelo pescoço com força.
- Eu disse que vou acabar com você garota! Coisa que eu devia ter feito ontem, quando você tentou gritar pra polícia, devia ter metido bala em você sem porra de dó nenhuma!
Falei, grave e ameaçador, bem perto de seu ouvido.
Ela me olhou, agora demonstrando estar assustada.
- E p-porque não... Não me matou ontem?
Ela disse, ainda tentando respirar, enquanto minha mão ainda apertava seu pescoço.
Sussurei mais uma vez á ela.
- Eu não vou repetir.
Ela se calou, e logo percebi que a falta de ar que a garota sentia era imensa.
Pensei um pouco antes de soltá-la, Porém, é claro que eu não a deixaria morrer assim tão rápido...
Primeiro, ela vai sofrer, pra aprender que ninguém deve cruzar meu caminho.
Por culpa dessa loirinha vadia quase fui pego ontem, então ela vai ser torturada até não aguentar mais.
Vou dar à ela uma lição que jamais vai esquecer.
A soltei, e ela respirou fundo várias vezes, com suas mãos no pescoço, agradecida pelo oxigênio.
- Qual é seu nome?
Perguntei, sem desviar meus olhos dela.
Ela então me olhou, ainda respirando fundo.
- P- Porque quer...saber?
Me desaforou, sem olhar nos meus olhos.
Mas que putinha corajosa...
Sorri de canto, um sorriso sádico direcionado à garota assustada, mas que mesmo assim não baixava sua guarda.
- Você é uma garotinha bem malvada né? Se continuar assim, talvez eu te mate rápido. Estou perdendo a porra da paciência.
Falei, já pensando em ver a mesma morta, deitada sob o mar do próprio sangue.
- Eu agradeceria muito.
Disse ela, seus olhos negros e tão escuros quanto a noite pareciam mostrar dor e desgosto.
Ela me parecia ter uma aura sombria e uma alma perturbada.
De repente, senti que aquela seria a minha vítima mais misteriosa.
- Eu... preciso ir pra aula.
Ela falou, e se levantou, virando de costas pra mim e seguindo até o portão da escola.
Me aproximei um pouco dela, sem tocá-la.
- Espera.
Falei, alto e grave.
Ela então parou, mas não se virou pra me olhar.
- Quero saber seu nome.
Eu disse enquanto a olhava, e então ela se virou.
-Claire.
Disse ela quase que como um sussurro, e seguiu seu caminho.
Perfeito, através do nome dela eu poderia ter todas as informações necessárias pra achá-la em qualquer lugar.
- Então até Logo, Claire.
Falei, enquanto colocava as mãos nos bolsos, a olhando se afastar.
Não importa quanto tempo demore, eu vou foder com a vida dela.

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