Capítulo trinta e três: Inconsciente.

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- Parabéns clarinha! Você foi incrível!

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- Parabéns clarinha! Você foi incrível!

Dizia Ethan com animação e entusiasmo, alegre e feliz por mim.
Por eu finalmente ter feito algo sociável.
Sorri de volta pra ele, feliz também, por ao menos um curto tempo.
Aquilo havia me feito ficar bem, me senti confortável e até mais bem humorada.
Eu e ele estávamos andando até o portão grande que dava acesso para as salas de aula, porém, todas elas estavam vazias.
Eu e Ethan ficamos confusos e sem entender, era para as salas estarem lotadas para a última aula do dia.
A aula de artes da professora Samantha.
- Pra onde foram todos?
Meu amigo me perguntou, sem entender  O porquê de todas as salas estarem vazias.
Dei de ombros, olhando pelo corredor e pelas salas.
- Eu não faço idéia.
Porém, antes que continuássemos andando pela escola, procurando o restante dos alunos, uma voz nos chama.
- Vocês foram liberados 30 minutos mais cedo hoje, devido à professora de artes ter faltado, ela está de atestado por hoje.
Dizia uma simpática mulher, que ao me virar pra trás pude perceber que era a professora das crianças do fundamental.
- Ah, por isso não tinha ninguém na nossa sala...
Disse Ethan, dando risada um pouco envergonhado por não ter percebido logo de cara.
Apenas Assenti.
- Oh sim, obrigada.
Eu disse e a mulher assentiu com um sorriso e se virou para andar pelo corredor.
Eu e Ethan continuamos parados ali.
- Pois bem... vamos pra casa.
Falei, um pouco nervosa, imaginando ver meus pais de novo.
Não... Eu não queria ver Adam e Rosie, qualquer coisa! Menos isso.
Sem contar que, eu corria o risco de arianne e liz me espancarem devido à elas terem sido expulsas da aula de educação física, no meio do jogo de basquete, por minha culpa.
Respirei fundo, tentando não me preocupar e me manter calma.
Mas meu coração batia forte e acelerado.
- Claire? Está bem?
Perguntou a voz doce e calma de Ethan, ao me ver ficar tão quieta e pensativa.
Assenti e o olhei, dando um sorriso gentil.
- Estou sim, e... obrigada por me ajudar hoje, jogar fez eu me sentir melhor e mais animada.
Ele devolveu o sorriso, e levou uma mão até meu cabelo, o desamarrando de meu alto rabo de cavalo.
As mechas loiras caíram sob meus olhos e meus ombros, e ele passou sua mão entre elas.
- Você merece ser feliz, acredite nisso.
O abracei como se ele fosse um fofo urso de pelúcia, mostrando toda a gratidão que eu sentia naquele abraço.
Ethan era o único que me mostrava que a vida não era tão ruim, ele era o único que ao me tocar, não causava dor.
O unico que tinha um sorriso gentil e doce, e não maligno.
Ethan era a única coisa boa que eu tinha, por isso todas as vezes antes de me cortar, eu pensava nele.
- Obrigada, por cada coisa que você já fez por mim.
Eu disse, ainda presa ao nosso abraço sincero.
Ele então acariciou meus cabelos, agora soltos.
- É o mínimo que posso fazer à uma garota tão doce.
Sorri de alegria, e me soltei dele.
- Então... estou com um pouquinho de fome.
Falei, e dei uma curta risada.
Ele riu também.
- Ah, entendo, eu tambem. Precisamos almoçar urgentemente.
Ele disse, me olhando.
Assenti.
- Sim. Bom... eu vou pra casa, nos falamos por mensagem.
Eu disse e sorri.
Ethan então assentiu.
- Tudo bem, eu mando mensagem. Até  amanhã, clarinha.
Ele falou, amoroso como sempre.
- Até.
Me despedi por último, acenando com a mão enquanto seguia para o portão grande da escola.
Olhei para os lados, procurando por liz e arianne...
Graças aos céus, elas não estavam lá.
Aquilo me deixou mais calma e aliviada.
Pelo menos hoje eu não seria espancada.
Respirei fundo e Me senti feliz naquele momento, enquanto saia pelo portão da escola e andava pela calçada.
Porém, parei.
Algo estranho estava acontecendo...
Ouvi passos rápidos atrás de mim, me assustei, sem saber quem me perseguia, e me virei pra olhar pra trás...
Mas antes que eu pudesse me virar por completo, senti mãos me puxando pra trás, tentei gritar na hora, mas um pano foi colocado em meu rosto.
E eu senti que estava apagando como uma lâmpada.
Fiquei tonta, ainda sentindo o toque forte e brusco daquelas mãos me arrastando, com aquele pano em meu rosto me sufocando, e desmaiei.

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