Capítulo Noventa e três: sede de matar.

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Eu estava em meu opala preto com Claire, dirigindo pela estrada enquanto pensava nos assassinatos que acabei de cometer

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Eu estava em meu opala preto com Claire, dirigindo pela estrada enquanto pensava nos assassinatos que acabei de cometer.
O pai da claire ligou para a polícia, que atendeu e ficou na linha, então provavelmente o número será rastreado.
Certo, sei que isso não é um problema já que esquartejei os corpos e joguei no mar, e a essa altura os peixes já teriam comido...
Mas bem, eu já estou conhecido, esse é o problema. ninguém mais acha que eu cometi suicídio naquele sanatório anos atrás, infelizmente em meus primeiros assassinatos fui descuidado e minhas digitais foram coletadas, já sabem que eu estou vivo.
Me arrisquei pra cacete ameaçando a policial no telefone, porra! Eles vão reconhecer minha voz e vou estar muito que fodido pra Caralho.
Eu tinha que fazer algo, ou aquela policial que ouviu minha voz iria espalhar à outros policiais e a busca por mim ficaria ainda mais insana.      então tomei a direção contrária á da saída da cidade, e dirigi até a police states de nova jersey.  minha mente estava á mil com aquilo, mas eu já sabia oque fazer.                                        Claire por sua vez, estava quieta e quase não dizia nada, talvez ainda estivesse pensando na morte dos pais e em muita coisa, mas, assim que ela percebeu que troquei de direção, ela levantou seu rosto um pouco confusa e me olhou sem entender.                        - R-Rafael... onde nós estamos indo?      ela perguntou, desviando o olhar logo em seguida. Claire era tão ingenua, tão fraca,que divertido.                            parei em frente á police states, e peguei minha arma no banco de trás junto com meu sobretudo sujo do sangue dos pais dela, eu teria que dar um fim nesses merdinhas que acham que conseguem me prender.                   - Preciso fazer uma coisa, fica caladinha e não sai do carro.                  falei em tom de ameaça olhando em seus olhos lindos e confusos, levei uma mão até seu rosto o acariciando, e me aproximei de seus lábios para um beijo rápido.
Mordi aqueles lábios gostosos e perfeitos sentindo a melhor sensação que eu poderia sentir, mas tive que ser rápido.
- O-Oque você vai...
Ela perguntou ainda um pouco ofegante por conta do beijo, confusa e perdida.
Peguei minha máscara de pássaro que eu havia tirado pra respirar um pouco  e a coloquei novamente.
Abri a porta do carro e sai dele, vestindo meu sobretudo e colocando a arma no bolso do mesmo.
Andei até a porta de entrada da estação policial devagar, eu queria ouvir e ter certeza primeiro, antes de acabar com eles.
- E-Eri! aquele assassino! Ele fez mais vítimas!
Disse uma voz feminina, era uma policial...
Logo sorri de canto enquanto olhava pelo canto da parede, pronto. Eu já tinha a resposta que eu queria.
Essa filha da puta sabia mesmo de mim, mas meu segredo vai morrer junto com ela.
Andei devagar até o balcão, me aproximando e vi que havia outro policial junto com ela, e eles arregalaram os olhos aparentando sentir medo.
- Espere aqui Taís, eu vou ver quem é.
Disse o homem, porra, eles devem ter ouvido meus passos.
Olhei ao redor, não havia ninguém ali, mais nenhum policial. Perfeito.
Carreguei a arma e me preparei para quando o homem se aproximasse de mim, e era oque fazia, caindo na armadilha como um patinho.
- tem alguém aí?
Perguntou alto enquanto se aproximava, e então ele me viu.
Seus olhos se arregalaram de medo e horror, encarando aquela máscara de pássaro em meu rosto.
- M-Meu Deus!!! SOCORRO!!!
Uh, como era bom ouvir minhas vítimas gritando, implorando por suas inúteis vidas, o desespero em seus olhos, o suor frio em sua testa... era uma sensação de puro prazer.
Me aproximei dele vagarosamente, ele então se afastava ainda mais em passos pra trás, porém ele havia chegado ao limite, suas costas bateram na parede e ele não tinha mais como fugir.
Ele então tirou uma arma de seu cinto, e a apontou pra mim numa tentativa frustrada de me afastar.
Ele apertou o gatilho, mas a mesma estava sem balas.
-M-Merd..
Antes que ele pudesse terminar de falar com aquela voz trêmula de medo, atirei contra ele várias vezes, deu sangue respingava nas paredes e sujava o ambiente, foram sete tiros na cabeça e dois no peito.
Ele caiu no chão manchando o mesmo, uma poça de sangue se formou ao seu redor.
Respirei fundo e o Olhei ali, morto, com os olhos congelados em uma expressão de choque e dor.
Mas logo, ouvi passos rápidos pelos corredores da estação policial, cacete... ainda tem aquela policialzinha.
Mas ela vai morrer também, oh se vai.
Andei até onde ouvi os passos, e engatilhei a arma, olhando cada canto do lugar.                         
 ninguém pode fugir de mim, quando se cai em minhas mãos, quem manda sou eu.                         
decido quem morre, quem fica, como mato... e quem entra no meu caminho só se fode.                   
Andei até a prateleira de fichas e relatórios, devagar, e ouvi um suspiro falhado e assustado.
Rapidamente comecei a procurar de onde vinha o barulho, e logo vi uma mulher de farda, se escondendo atrás de um armário grande, estava recarregando uma pistola com as mãos tremulas... perfeito. dei um sorriso de canto, isso, encontrei a minha vitima.                                            fui por trás dela, e falei baixo em seu ouvido.                                                       
 - Relaxa... Eu vou esconder seu corpo muito bem também, igual escondi os outros. não se preocupe.                          ela se assustou com minha voz um tanto ameaçadora, e se virou rapidamente apontando a arma pra mim, ela tremia de medo, e seus olhos se encheram de lágrimas ao me ver, sabendo que esse era seu trágico fim.   - PARADO EM NOME DA LEI!!!!!            gritou ela, com seus olhos expressando medo e terror.                     dei risada e em movimentos rápidos peguei minha arma que estava bem carregada, e apontei pra ela.                     -Eu sou a lei.                                                   atirei nela várias vezes assim como fiz com o policial também, em seu peito e cabeça, pra ter certeza de que eu realmente havia os matado.               - M-MAS OQUE EST...                                Ouvi uma voz masculina e me virei, eram mais policiais, haviam três ali. mas antes que fizessem qualquer coisa, meti bala sem dó, vendo aquele sangue todo pintar as paredes de vermelho, porra... eu estava num êxtase fodido de bom. era um farto banho de sangue.                                        - M-MEU DEUS!!!                                           Outra voz assustada e trêmula de medo assim como as outras exclamou e se virou de costas correndo, tentando fugir. pude ver que era um policial também e que havia mais um na frente dele com o walkie-talkie em mãos, tentando chamar reforços.           mas mirei em suas costas, e descarreguei minha arma naqueles dois. logo recarreguei de novo, pronto para o caso de surgir mais policiais e dei  o fora dali, andei rapido em direção á porta da frente e sai, olhando para os lados e atento, se eu encontrasse outro policial eu ia meter bala.     
Mas, por enquanto estava tudo limpo, corri até o carro e abri a porta entrando no mesmo.
Olhei pro lado e vi Claire, ela estava desesperada, seu olhar estava triste mas aparentando preocupado também, podia ver o medo tomando conta dela.
- R-Rafael! Oque houve? Muitos policiais chegaram e...
A olhei, não tinha tempo pra responder às perguntas dela agora.
Eu só precisava sumir dali o mais rápido possível.
- Shhh!! Depois conversamos.
Falei e dei a partida no meu opala, dirigindo em direção à nova York pelas estradas frias iluminadas pela lua.

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