(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 12 - Quebra do pacto!

E dessa vez, eles quase se desentendem por causa de uma festa de faculdade X problemas de grana... 

Ai, ai, ai... Isso ainda vai dar o que falar...

Será que a Mila vai conseguir superar as crises financeiras e continuar enfeitiçada pelo Kiko?... É o que vamos descobrir...

O convite para o grupo facebook.com/groups/vivieoslivros está de pé... Espero vocês lá!

Tomara que vocês estejam curtindo... E não esqueçam de me contar suas opiniões, hein?

Bjs mil! Vivi

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**Camila**

Na quarta-feira, antes de entrar na aula, surge Luiza de surpresa na minha frente.

— Camis!

— Oi, Lu!? Que susto!!!

— Tô indo buscar o convite pra festa. Já pegou o seu??!

Convite...?

— A festa do Branco!! — explicou, estranhando minha apatia.

Em se tratando de festas e cervejadas, sempre fomos as mais empolgadas de toda a turma, ainda mais quando o evento era organizado pela nossa facu...

Eu respirei fundo. Pensei um pouco...

— Ainda não falei disso com o Kiko, Lu.

— Não????!!! — ela se assustou.

— Não. Mas falo hoje sem falta.

— Tem que correr, amiga. Daqui a pouco acaba... Essa festa é disputadíssima.

— Tem razão.

Na real, eu tava meio insegura do Kiko não topar. Mas não ia perder por W.O.

— Vou falar com o Carlinhos, meu amigo da Atlética, pra ele segurar dois convites pra vocês, mas tem que resolver até amanhã sem falta. — ela ainda me deu uma força.

— Beleza! Eu te falo.

Queria muito que o Kiko topasse a balada. A festa é incrível... E ele é animado, o que me dava certa esperança.

***

Era umas onze da noite, quando meu gatinho chegou em casa.

Eu já tava de banho tomado, toda trabalhada num pijaminha sexy e com o lanchinho sobre a mesa, só esperando por ele.

Assim que terminamos, ele me ajudou a guardar as coisas e a lavar a louça. Depois, nos ajeitamos no sofá pra ver um pouco de TV.

Era o momento ideal...

— Gatinho?

— Oi?

— Sexta que vem vai rolar a festa do Branco da minha facu. Tem dois convites reservados pra gente... Que você acha?

O Kiko surpreendentemente emudeceu, com um semblante entristecido.

— Linda... Eu acho que não consigo.

— Por quê?!

— Já teve os jogos esse mês. Minha grana tá curta.

— Ah... — e não consegui disfarçar a frustração.

Fiquei pensando... Pensando...

— Posso comprar pra você?

— Não, Mila! — taxativo. Meio ríspido até...

— Eu não ligo, Kiko. Juro... Eu tenho um dinheiro pras minhas...

— Não posso aceitar, linda. É sério. — e nem me deixou concluir a frase. — Seus pais já gastam uma boa grana pra manter você aqui em São Paulo. Não posso concordar que você use esse dinheiro comigo.

— Mas é só essa vez. A festa é tão...

— Não, Mila.

— Tudo bem. — e concordei pra não me desentender com ele, mas fui parar no fundo do poço. Nem conseguia disfarçar a frustração estampada na cara.

— Linda... Não queria decepcionar você... Mas eu te disse que minha vida não era fácil. E que nossa vida juntos também não seria.

— Kiko... Tudo bem... Não precisa se explicar. — tava me achando a pior namorada do mundo por fazê-lo se sentir mal com essa história de grana.

— Mas você tá decepcionada.

— Não tô, gatinho.

— Tá sim... Já te conheço bem demais. E sei exatamente o que esse beicinho quer dizer. — me roubando vários selinhos.

— De verdade... Eu tô bem...

— Jura?

— Juro.

Ficamos abraçados no sofá. Ele me fazendo cafuné como se quisesse me recompensar.

— No fim do ano, meu estágio acaba e eu devo receber uma proposta pra continuar na empresa. Prometo que as coisas vão melhorar...

— Gatinho, de verdade... Não se preocupa com isso. — e avancei contra os lábios dele pra retribuir os beijinhos e tentar reparar um pouco da minha falta de bom-senso.

Fiquei mal de faze-lo se sentir mal...

Essa coisa de dinheiro fere o brio dos homens. Eu já percebi isso algumas vezes, apesar de achar um tanto quanto machista. Mas eu não ia discutir... Ainda mais no começo de namoro.

Relacionamentos são assim... Um cede de um lado... Outra hora, o outro cede do outro...

— Quem mandou você arrumar esse namorado durão? — ele ainda brincou comigo.

— Pois é... Mas prefiro duro que no estado de dormência. — e pulei no colo dele, já enfiando minha língua com fúria dentro daquela boca que é a própria perdição.

O Kiko me abriu seu sorriso mais lascivo, entendendo perfeitamente o trocadilho safado.

De camisola curta e calcinha que facilita a vida, não levou segundos pra ele estar atolado em mim... As chupadas e mordidas que ele espalhava pelo pescoço, enquanto a gente se mexia em sintonia... Nossa... me faziam perder todo e qualquer controle sobre meu ser...

Gozamos lindamente juntos.

Logo depois, o Kiko entrou no banho e veio se deitar, quentinho, do meu lado pra pegarmos no sono de vez.

***

Dia seguinte, foi difícil dizer pra Lu que eu ia quebrar o pacto que amarramos, desde que chegamos à faculdade: o de não perder uma só balada até estarmos com o diploma na mão. E que, diga-se de passagem, havíamos cumprido na íntegra até então, com honras ao mérito.

— Eu entendo, amiga... Agora você é uma pessoa comprometida. — a Lu parecia mais conformada que eu...

— Mas você tem com quem ir?

— Claro! A Rebeca vai comigo. Talvez até mais duas amigas que ela vai me confirmar hoje.

— Ai que bom... Fiquei com peso na consciência de te abandonar nessa...

— Nem se preocupa, Camis. Tenho certeza que, no fim, você vai tar se divertindo mais que a gente. — ela ainda me consolou.

A mim, só restava rir do comentário, que não era de todo uma mentira. Apesar de sempre achar possível conciliar o namoro com umas baladinhas de vez em quando.