(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 110 - Cedi... E agora?!

Voltei, lindonas, com novos capítulos do casal mais fofo do wattpad.

E hoje tem de tudo, hein? Se preparem...

Recaídas, brigas, desentendimentos, tentativa de aproximação e um outro alguém que pode por tudo a perder (Ou ganhar... dependendo do ponto de vista... ;-)

Aproveitem e não deixem de comentar comigo o que estão achando... 

Bjs mil e obg!!!

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**Camila**

— Eu vou no bar. — grito no ouvido dele.

— Me leva junto?

— Não! — respondi já rindo.

Ele fez charminho, baixando a cabeça, de carinha de choro.

— Tá bom, vai... — e me rendi, puxando a sombra pela mão, não me esquecendo de passar pela Lu pra avisar da minha escapada.

Ela ria, já sabendo qual o desfecho da voltinha despretensiosa.

Assim que a gente começa a contornar a pista pelo lado de fora, ele me prega contra a primeira parede que surge e me tasca um beijo com uma volúpia que, nem se quisesse, eu me livraria.

Ele ardia de paixão e exalava desejo pelos poros.

Não queria admitir, mas a vontade era recíproca. Me perdi naquela boca do inferno, meu ponto mais fraco. A completa destruição da nova Camila, mulher independente e com o pé na realidade, que tinha criado vida só cinco dias atrás.

Poxa... Ele podia ser alguém normal... Como um dia ele foi pra mim...

Meu Kiko sapo-com-potencial...

Mas, não! Tinha que ser um príncipe de verdade, com tudo que essa posição ilustre traz, de bom e de ruim.

Juro... Acho que beijamos por uma meia-hora. Incansáveis. Insaciáveis. Como se não tivéssemos outra hora de existência.

Eu precisava escapar. Romper com o passado. E reconheço que aquele não era o caminho. Não ia ser ali. Não naquele dia. Nem daquele jeito...

Após uma eternidade, finalmente conseguimos restabelecer o controle sobro nossos corpos.

Abrimos os olhos que se encontraram em meio às luzes confusas da pista de dança, sorrindo um pro outro. Mágico...

Entreguei-me ao momento sem ter como escapar. Sem querer escapar, na real... E o abracei apertado, descarregando a tensão da ausência dele de cima dos ombros, inteira naquele abraço.

— Saudades de você, linda... — e distribuía seu carinho hipnótico, alisando minhas costas, rosto, cabelo.

Deu até vontade de chorar. Mas me contive.

— Amo você, Camila. Mais que tudo... Chega a doer... Sem exagero. — e já tinha meu rosto dentro das mãos. A testa colada à minha, os olhos fechados, enquanto se confessava pra mim, desarmado. O coração aberto.

— Eu amo você também, Kiko.

— Jura?

— Juro...

— Então volta pra mim.

— Não é a hora. — e talvez essa hora nunca chegue... Mas eu não ia dizer a verdade. Não ali...