EPÍLOGO - Parte V

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E chegou a hora de se despedir do casal mais fofo do wattpad... 

Snif... Snif :'-/

Essa turma vai deixar saudades, né?

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**Camila**

Os meses passavam e barriga crescia... Crescia... Ao infinito.

Meus peitos... O quadril... Tudo ganhava massa. Tipo um tronco parrudo dessas árvores centenárias de tão roliça.

O final da gravidez não dá nem pra descrever minha situação. Balada, que antes a gente fazia pelo menos uma vez por semana, suspensa a partir do quinto mês... Sexo, só de ladinho, já que a barriga em formato de bola de parque e peso de chumbo impossibilitava qualquer outra posição.

E te digo que esse Cristiano pastou na minha mão, com os hormônios que borbulhavam dentro de mim. As vezes, virava a tarada do sexo, querendo que ele me comesse não importava a hora nem o lugar. Outras vezes, o bicho anti-social que trucidaria as tripas dele se fosse um canibal.

No começo do nono mês, eu pedi dispensa do trabalho, porque não aguentava mais arrastar o barrigão pra baixo e pra cima. Apesar de estagiária, eu consegui uma licença maternidade de seis meses, como qualquer funcionária, além de um mês de férias que me deram também.

***

Isabela veio ao mundo vinte de setembro, de parto normal, pesando três quilos e seiscentos. Um bebezão lindo. Robusto. Princesinha de tudo...

— É a cara da mãe... — meu marido admirava nossa filha no meu colo, fascinado, os olhos escorrendo sem parar. Beijava minha testa, a cabecinha dela. Queria resistir, mas não consegui. Comecei a chorar junto com ele. Foi a melhor sensação que experimentei na vida, pegar a Bela no braço pela primeira vez. Não dá pra descrever o que é aquilo...

Depois, foi a vez do Kiko segurar nossa filha, minha sogra, minha mãe... Todos ansiosíssimos, a ponto de eu quase ter que distribuir senhas pra evitar desavenças familiares.

E passaram o dia lá, se revezando com ela no colo, quando a Bela não tava no berçário, com as enfermeiras, trocando fraldas, tomando banho ou mamando comigo.

***

Saímos do hospital dois dias depois. E lá estávamos, a nova família, agora de três, de volta ao lar.

Dona Valentina se encarregou da reforma do quarto da Bela e acho que nem princesa tem um aposento igual aquele lá. Ficou simplesmente lindo. Rosa e branco, cheio de babadinho, quadrinhos na parede. Um luxo só. Isso fora o armário, lotado de roupinhas pra todo gosto e ocasião.

Minha sogra também levou meses com um processo de seleção aberto numa agência especializada pra escolher a babá. Dulcinéia é uma graça. Cuida da Bela como se fosse filha dela. Priscila, a babá da noite, também é um capricho só, além de muito experiente. Não contente, dona Valentina ainda contratou uma terceira, a folguista. Nossa querida Val.

Discretamente, perguntei à minha sogra o porquê de toda essa infra.

— Lindinha... Você e o Kiko tem muito o que aproveitar da vida de casado. São muito novos ainda. As meninas vão ajudar vocês a ter mais qualidade de vida com a Belinha.

E dava pra questionar? Acho que não, né?

— Se não tiver um tempinho pra vocês... — ainda continua. — Como é que vão poder me dar mais netos? — juro que podia ter passado sem essa. Agora tá bem claro que a ideia de produção de filhos em série não mora só no subconsciente do meu marido. É hereditário. E vem de mãe pra filho.

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora