CAPÍTULO 47 - Voltando...

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Olá lindíssimas/os!!

É com muito orgulho e alegria que anuncio a marca de 10.000 leituras no livro da Mila e do Kiko, atingidas durante o Carvaval!

Uau!

E tudo graças a vocês! A razão da minha existência como escritora... :'-)

Deixo aqui meu muitíssimo obrigada do fundo do coração e já antecipo que ainda tem muita emoção por vir dessa história deliciosa... Tudo só pra vocês...

Simbora comigo mergulhar mais um pouco nesse romance de apaixonar...

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**Camila**

— Camila??? 

Voz chamando ao longe...

— Camila??!

Abri os olhos com dificuldades.

Ouvidos falhos, vista embaçada... Quando dei por mim, eu tava deitada na maca da enfermaria do banco, com o Michael e o Diego do meu lado, junto ao médico plantonista.

— Como você se sentindo? — o Michael me perguntou.

— Não... sei... O que houve?

— Você desmaiou.

— Nossa... — foi aí que me lembrei do vexame...

— Camila??! — seu Torres rompeu pela porta da enfermaria.

Parecia ansioso...

— Como você está, Camila? — se passando pela pessoa mais preocupada do mundo.

— Acho que... bem... — nem sabia o que dizer. — Quanto tempo eu aqui? — e dirigi a pergunta ao Michael.

— Uns vinte minutos.

— Acha que consegue se levantar? — o médico perguntou.

— Não sei... — insegura, sentindo uma tontura horrível.

— Quer tentar?

Confirmei com a cabeça.

O doutor mais o Michael me ajudaram a levantar da maca.

— Quero que você caminhe pela sala. — o médico sugeriu, ainda me segurando pelo braço esquerdo.

Dei alguns passos com os pés descalços. Escorei-me neles um pouco no início, mas logo restabeleci o equilíbrio.

— Se estiver se sentindo bem, está liberada. — o médico avisou.

tudo bem, Camila? — o Michael me perguntou.

— Acho que... sim.... — devolvi um pouco insegura.

— Michael, ligue para a Bete pedir um taxi para levar a Camila em casa. — e seu Torres ainda deu ordens à única pessoa que me ajudava de verdade.

— Eu de carro. —falei pra ele.

— Não é recomendável que dirija hoje, Camila, por conta do labirinto que pode estar afetado. — o médico me advertiu.

— Tudo bem...

— Vá para casa e descanse um pouco. — seu Torres recomendou, todo prestativo. Nem o reconhecia.

— Aqui está seu atestado com a liberação até terça-feira. — e o médico colocou um pedaço de papel na minha mão.

Eu fiquei ainda mais confusa. Afinal, tinha sido demitida, certo?

— Já que está tudo bem, eu estou indo. Mas se precisar de qualquer coisa, peça à Bete ou pode falar direto comigo se quiser. — e seu Torres se colocou à minha inteira disposição. Impressionante a mudança de atitude...

— Obrigada — respondi secamente.

Assim que ele deixou a enfermaria...

—Pode pegar as coisas lá em cima pra mim, Michael? Não quero mais voltar lá...

— Claro. Quer que eu ligue pra alguém pra avisar? O Cris talvez?

—Não! Não precisa. — fui até ríspida, mas não conseguia disfarçar a repulsa ao escutar o nome daquele desalmado.

— Tudo bem... Diego, desce com a Camila até a recepção. Eu já encontro vocês lá.

Em quinze minutos, eu tava dentro do taxi, a caminho de casa.

E só conseguia chorar. Ainda bem que carregava óculos escuros na bolsa. 

Sozinha, sem minha família e sem meu namorado, que pra mim tinha sido assassinado por um playboy prepotente e dissimulado que pensa que é o dono do universo, meu desespero só aumentava.

Mas eu precisava reagir. Pelo menos, de uma ajuda pra tentar sair daquele buraco que parecia cada hora mais profundo.

E só me restava a minha amiga do coração pra me dar algum apoio.

Mais uma vez a Luiza a me salvar...

Se havia um inferno astral, eu mais que ninguém era a prova viva de que ele existia e tinha se mudado pra dentro da minha casa.

— Lu?

— Oi, Camis?

— Onde você ? — mal conseguia controlar o choro pra poder falar com ela.

— Em casa... Aconteceu alguma coisa?

Eu expliquei rapidamente o que tinha se passado no banco, sem conseguir conter os suspiros chorosos.

— Segura as pontas aí! saindo em dez minutos pra te buscar.

bem... Obrigada.

Mal encerrei com a Lu e outra ligação já entrou piscando na tela. Quando chequei... De verdade, me custava a acreditar que aquele cretino dissimulado ainda tinha a pachorra de me ligar depois de tudo.

Pra que judiar de mim desse jeito??? Já não foi suficiente o que me fez passar??!

Simplesmente não dava pra segurar o choro alto.

tudo bem, senhorita...? — o motorista do taxi, preocupado, me perguntou.

— Tudo, senhor... Me desculpe.

— Precisa de alguma... coisa? — apreensivo.

— Só chegar em casa mesmo... Obrigada.

E o homem pisou com vontade no acelerador. Acho que eu o deixei tão assustado, que ficou temeroso que eu tivesse um treco ali, dentro do táxi. O que não era nada difícil, depois do que passei.

A Lu chegou em casa uns vinte minutos depois de mim.

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora