Olá lindíssimas/os!!
É com muito orgulho e alegria que anuncio a marca de 10.000 leituras no livro da Mila e do Kiko, atingidas durante o Carvaval!
Uau!
E tudo graças a vocês! A razão da minha existência como escritora... :'-)
Deixo aqui meu muitíssimo obrigada do fundo do coração e já antecipo que ainda tem muita emoção por vir dessa história deliciosa... Tudo só pra vocês...
Simbora comigo mergulhar mais um pouco nesse romance de apaixonar...
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**Camila**
— Camila???
Voz chamando ao longe...
— Camila??!
Abri os olhos com dificuldades.
Ouvidos falhos, vista embaçada... Quando dei por mim, eu tava deitada na maca da enfermaria do banco, com o Michael e o Diego do meu lado, junto ao médico plantonista.
— Como você tá se sentindo? — o Michael me perguntou.
— Não... sei... O que houve?
— Você desmaiou.
— Nossa... — foi aí que me lembrei do vexame...
— Camila??! — seu Torres rompeu pela porta da enfermaria.
Parecia ansioso...
— Como você está, Camila? — se passando pela pessoa mais preocupada do mundo.
— Acho que... bem... — nem sabia o que dizer. — Quanto tempo eu tô aqui? — e dirigi a pergunta ao Michael.
— Uns vinte minutos.
— Acha que consegue se levantar? — o médico perguntou.
— Não sei... — insegura, sentindo uma tontura horrível.
— Quer tentar?
Confirmei com a cabeça.
O doutor mais o Michael me ajudaram a levantar da maca.
— Quero que você caminhe pela sala. — o médico sugeriu, ainda me segurando pelo braço esquerdo.
Dei alguns passos com os pés descalços. Escorei-me neles um pouco no início, mas logo restabeleci o equilíbrio.
— Se estiver se sentindo bem, está liberada. — o médico avisou.
— Tá tudo bem, Camila? — o Michael me perguntou.
— Acho que... sim.... — devolvi um pouco insegura.
— Michael, ligue para a Bete pedir um taxi para levar a Camila em casa. — e seu Torres ainda deu ordens à única pessoa que me ajudava de verdade.
— Eu tô de carro. —falei pra ele.
— Não é recomendável que dirija hoje, Camila, por conta do labirinto que pode estar afetado. — o médico me advertiu.
— Tudo bem...
— Vá para casa e descanse um pouco. — seu Torres recomendou, todo prestativo. Nem o reconhecia.
— Aqui está seu atestado com a liberação até terça-feira. — e o médico colocou um pedaço de papel na minha mão.
Eu fiquei ainda mais confusa. Afinal, tinha sido demitida, certo?
— Já que está tudo bem, eu estou indo. Mas se precisar de qualquer coisa, peça à Bete ou pode falar direto comigo se quiser. — e seu Torres se colocou à minha inteira disposição. Impressionante a mudança de atitude...
— Obrigada — respondi secamente.
Assim que ele deixou a enfermaria...
—Pode pegar as coisas lá em cima pra mim, Michael? Não quero mais voltar lá...
— Claro. Quer que eu ligue pra alguém pra avisar? O Cris talvez?
—Não! Não precisa. — fui até ríspida, mas não conseguia disfarçar a repulsa ao escutar o nome daquele desalmado.
— Tudo bem... Diego, desce com a Camila até a recepção. Eu já encontro vocês lá.
Em quinze minutos, eu tava dentro do taxi, a caminho de casa.
E só conseguia chorar. Ainda bem que carregava óculos escuros na bolsa.
Sozinha, sem minha família e sem meu namorado, que pra mim tinha sido assassinado por um playboy prepotente e dissimulado que pensa que é o dono do universo, meu desespero só aumentava.
Mas eu precisava reagir. Pelo menos, de uma ajuda pra tentar sair daquele buraco que parecia cada hora mais profundo.
E só me restava a minha amiga do coração pra me dar algum apoio.
Mais uma vez a Luiza a me salvar...
Se havia um inferno astral, eu mais que ninguém era a prova viva de que ele existia e tinha se mudado pra dentro da minha casa.
— Lu?
— Oi, Camis?
— Onde você tá? — mal conseguia controlar o choro pra poder falar com ela.
— Em casa... Aconteceu alguma coisa?
Eu expliquei rapidamente o que tinha se passado no banco, sem conseguir conter os suspiros chorosos.
— Segura as pontas aí! Tô saindo em dez minutos pra te buscar.
— Tá bem... Obrigada.
Mal encerrei com a Lu e outra ligação já entrou piscando na tela. Quando chequei... De verdade, me custava a acreditar que aquele cretino dissimulado ainda tinha a pachorra de me ligar depois de tudo.
Pra que judiar de mim desse jeito??? Já não foi suficiente o que me fez passar??!
Simplesmente não dava pra segurar o choro alto.
— Tá tudo bem, senhorita...? — o motorista do taxi, preocupado, me perguntou.
— Tudo, senhor... Me desculpe.
— Precisa de alguma... coisa? — apreensivo.
— Só chegar em casa mesmo... Obrigada.
E o homem pisou com vontade no acelerador. Acho que eu o deixei tão assustado, que ficou temeroso que eu tivesse um treco ali, dentro do táxi. O que não era nada difícil, depois do que passei.
A Lu chegou em casa uns vinte minutos depois de mim.
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(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...