CAPÍTULO 52 - Complô contra a Camila

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Olha só o que vem por aí... E tudo pra convencer a Camila a dar uma segunda chance pro seu gatinho. Será que o Bola vai conseguir? E vou além... Será que ela vai topar?

Só lendo pra conhecer a resposta ;-)

Capítulo longo, mas é por uma boa razão... ;-)

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**Camila**

Eu tava na casa da Lu, vendo TV. Mas ela não saía do telefone.

Tava na cara que tinha alguma coisa errada...

De repente, veio ela...

— Camis, vou precisar buscar um documento pro meu pai, no Cartório de Pinheiros.

— Tudo bem.

— Você vem comigo?

— Acho que quero ficar aqui.

— Vem comigo, amiga. Lá é tão difícil estacionar. Assim, você me faz companhia e fica com o carro, enquanto eu desço rapidinho no cartório.

A Lu vinha fazendo tanta coisa por mim. Não tinha como negar...

— Tudo bem. Quer ir agora?

Vamo ter que esperar um pouco. Ele vai me ligar.

— E não pode ser outro dia...?

— Não. Hoje é o último dia pra retirar o documento. Deu qualquer problema com o menino que faz esse trabalho pra ele. Por isso ele me ligou.

bem... Vou ficar pronta.

Eu tinha levado pouca roupa pra casa da Lu. Precisei vestir a mesma calça jeans, uma blusinha branca e uma sapatilha. Era tudo roupa de ficar em casa, mas, pra quem não queria ver a cor da rua na frente, tava mais que suficiente.

A Lu levou uma hora pra receber a ligação do pai dela.

Quando fomos sair com o carro da garagem...

— Ai, caramba! — ela começou a dar partida, mas o Pálio não pegava de jeito nenhum.

Tentou mais uns minutos e nada.

— Quer que chame alguém pra empurrar? — eu ofereci.

— Não vai adiantar. Já tive esse problema semanas atrás. Levei no mecânico, mas, pelo jeito, não resolveu. Vamos pegar um taxi.

Enquanto caminhávamos pela calçada, em direção a uma rua mais movimentada, um carrão, de repente, freou com tudo do nosso lado.

Assim que a porta abriu, só vi o Bola e o Califa saindo feito dois loucos na nossa direção. Nem tive tempo pra nada.

Em um segundo, o Bola já tinha me levantado do chão e me jogado por cima do ombro. Eu esperneando e gritando no meio da rua.

A Luiza nem reagiu, o que quer dizer que tinha participação naquele complô, sem dúvida alguma.

O Bola me sentou no banco de trás entre ele e o Califa. E o Kibe, de motorista, arrancou feito um desvairado pelo meio da rua.

Eu nem sabia que carro era aquele, mas corria um absurdo. Só consegui ver o que parecia uma onça pulando, estampada na direção.

— Bola!!!! Que você fazendo comigo!!!???

— Não fica brava, anjinho. Mas eu preciso te sequestrar. Só por algumas horas...

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora