CAPÍTULO 139 - Festa de arromba!

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E veja se essa turma não quebrou tudo? E se ajeitou em pares também... É lógico ;-)

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**Camila**

Cerca de dez da noite, os amigos começaram a chegar ao nosso ap.

A produção da festa foi algo sem precedentes.

Tinha desde tapete com isolamento acústico, até quarto de hotel reservado pros vizinhos dos três andares abaixo ao nosso, pra não chamarem a polícia e estragarem a noite.

A maior parte dos móveis das salas e da varanda foi removido pra deixar o ap. com cara de balada.

Minha sogra, além da organização padrão de uma festa nos termos dela, com incontáveis garçons, muita comida e bebida da melhor qualidade, ainda contratou um DJ incrível, residente da STUART, a balada mais top do litoral de SP. E o cara simplesmente arrasou.

A festa de casamento foi dos sonhos mesmo e tinha a nossa cara. Absolutamente tudo a ver com a gente.

Todas as minhas amigas vieram.

À exceção da Luiza, era a primeira vez que elas pisavam em casa. Tive que apresentar meu singelo lar pra elas, que ficaram abestalhadas, como qualquer um que entra lá pela primeira vez. Incluindo a própria aqui...

— Vai me dizer que isso aqui que tem dentro da minha taça é a "viuva" ??? — Roberta, deslumbrada, se empolga com o Veuve Cliquot* que o garçom acabou de nos servir nas taças cheias de frescura.

— Lembra quem é a minha sogra, Rô... E o meu marido...

— Um brinde à Camis!!! A madame mais gente-fina de São Paulo!!! — e Roberta leva sua "viúva" ao céu, fazendo as meninas acompanharem.Madame... Confesso que não é bem isso que tenho nos planos. Mas... Por hora... Tô aceitando qualquer rótulo. Afinal... É dia de festa!!

O ânimo dos participantes atingiu um nível que nem eu nem o Kiko esperávamos.

Assim que minha família e a dele foram embora, a turma virou abóbora. Do avesso mesmo... De escalar parede, pendurar no lustre e perder completamente a noção do tempo e do espaço.

A festa inteira bebeu às tampas. Inclusive as meninas...

Eu e meu marido, por nossa vez, não deixamos os convidados sozinhos e nos enterramos de vez no clima da festa.

Eu me lembro de flashes. Poucos, mas lembro...

Tinha amiga minha se pegando com amigo do Cristiano. E não era a Roberta e o Bola, não!

Aliás... Esses dois...

Outra imagem nítida na memória foi da Rô desmaiando e o Bola ali, na espreita, pronto pra bancar o super-homem e socorrer a mocinha em perigo.

— Já vai de novo, cai-cai...? — esse é o apelido que o Bola deu pra Rô.

Afinal, era a segunda vez que ela apagava na frente dele.

— Arruma um lugar pra eu por a cai-cai, anjinho. — ele me pede com a Rô no colo, desfalecida.

— Entra em um quarto qualquer. A casa é sua.

— Beleza.

— Mas vê lá o que você vai fazer, hein, Juliano...?!

— Se preocupa não, anjinho. Comigo é pra ser inesquecível. E essa aqui não tá nem pra lembrar o nome dela.

— Conto com você pra tratar minha amiga com gentileza.

— Se tem alguém que vai conseguir isso de mim, é essa aqui...

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora