(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 57 - Tarde no shopping

E eis a primeira prova de fogo pra Camila!!! Será que ela passa ilesa por essa?!

Isso é o que vamos descobrir... ;-)

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**Cristiano**

O Kiko se arrumou tipo "the flash" e voltou em menos de uma hora. Lindo... cheiroso... Bem-vestido... Ai, ai, ai... Momento suspiros e inveja dessa praticidade toda da espécie masculina.

Seu Gomes, o porteiro do meu prédio, já faz tempo que desencanou de interfonar quando ele aparecia por aqui.

Também... Ele passou praticamente seis meses morando em casa...

Depois de quinze minutos debaixo de protestos pela demora em ficar pronta, descemos pra pegar o carro. E, como não poderia deixar de ser... aquele Audi hi-tech, cheirando a novo era o que nos esperava em frente ao prédio.

O shopping escolhido pelo meu "novo" namorado, versão playboy na última instância, não poderia ser outro.

E lá fomos, direto pro Iguatemi.

Passeamos um pouco pelos corredores cheios, já que era sábado, de braço dado, como um perfeito casal. Exatamente do jeito que eu me imaginava um dia com ele.

— Vou no banheiro. — eu o avisei.

— Beleza. Te espero por aqui.

Enfrentei fila, demorei um pouco.

Assim que voltei...

— Comprei um presente pro meu anjinho.

— Jura?

E ele tirou uma caixinha do bolso de uma joalheira incrível que tem lá.

Quando abri, dei da cara com uma correntinha de ouro branco maravilhosa, com um pingente de anjinho-da-guarda lindo de morrer pendurado nela.

— Kiko???! Que lindo isso... Mas nem é meu aniversário.

— E daí?

Eu fiquei sem reação.

— Deixa eu por em você. — e já foi tomando providência pra quebrar o clima de Camila-totalmente-sem-graça que pairava no ar. — Mais anjinho impossível... — e ainda me elogiou, seguido de um beijo no rosto, assim que pendurou a corrente no meu pescoço.

Faz ideia do que é estar no meio do corredor de um shopping, em pleno sábado à tarde, recebendo um presente inesperado?

Eu só via as pessoas desviando da gente com um sorriso admirado naqueles rostos desconhecidos.

Devia tar muito bonitinho mesmo a nossa cara de tontos apaixonados.

Hora do almoço se aproximando e é lógico que o Kiko não ia topar o tal do lanchinho na praça de alimentação.

Fomos parar num restaurante maravilhoso que eu tinha ido uma vez com meu pai, dentro do shopping mesmo.

Demos o nome na lista de espera e ficamos aguardando nossa vez.

De repente, um casal que nunca vi na vida abriu um sorriso rasgado e veio certeiro em nossa direção.

— E aí, Cris?!! Quanto tempo, meu "irmão"?

— Faaala, Cadu... — e trocaram um abraço de quem se conhece há anos. — Anita, tudo bem?

— Oi, Criiiis!!! — a sirigaita arregalou seu melhor sorriso pro meu gatinho, já se enroscando no pescoço dele sem cerimônia, deixando eu e o tal do Cadu com a cara no chão.