(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 137 - Boas festas...

E dr. Alberto Nunes continua causando transtornos na vida do filho e da Nora... Mesmo sem querer. Mas vai fazer o que, né?! Casou com o filho. A família vem de brinde...

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**Camila**

O fim de ano foi esquisito.

Minha sogra praticamente implorou pra que minha família viesse passar a noite de Natal na casa dela.

Lancei mão de toda e qualquer desculpa esfarrapada. Mas a verdade é que eu não tava nem um pouco a fim de passar o Natal no mesmo ambiente que meu sogro.

Depois de muita discussão e de quase brigar com o Kiko umas três vezes, decidimos que eu iria pra São José e ele ficaria em São Paulo, vinte e quatro de dezembro. E, na manhã seguinte, iria me encontrar em São José pro almoço de Natal com a minha família.

Foi horrível esse desfecho, mas o único viável. Eu me recusava a dividir o mesmo espaço com meu sogro e o Cristiano é filho único. Seria triste demais pra dona Valentina ter o filhinho longe de casa numa noite como aquela. Fora a avó paterna que vive na França e vem todo ano pro Brasil só pra passar o Natal com o netinho querido.

Tristeza ter um sogro como o meu, viu? Monstro, maligno e desmancha prazeres ainda por cima...

Nós tínhamos realmente planejado juntar nossas famílias na noite de Natal, antes de rolar todo o stress do sequestro. Seria a ocasião perfeita pra provocar uma interação e também, pra darmos a notícia do casamento no civil, marcado pro final de janeiro.

No fim, o Kiko comunicou sua família sozinho. Surpresa e comoção geral. Mãe e avós chorando rios, felizes, dando votos de felicidade eterna. E eu a cem quilômetros de distância, perdendo esse momento único, graças ao idiota do meu sogro.

Na manhã de Natal, minha sogra me ligou pra dar boas festas em nome da família Nunes e me parabenizar pelo casamento. Eu conversei bastante com dona Valentina sobre nossas intenções pro dia do casório no civil.

Ela me deu ideias, ofereceu ajuda... Linda, fofa e prestativa como sempre. Mas não tocamos no assunto sogro, nem nos reais motivos que me afastaram dela e da casa dela. Dona Valentina é bem esperta e sabia exatamente do que se tratava, afinal...

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O Kiko chegou em casa era umas onze e meia da manhã.

Foi, logicamente, apresentado pra família inteira pelo meu pai. Incluindo aí as tias, tios, primos, avós, gato, cachorro, papagaio e afins... Tipo bem farofa mesmo...

Minha família goiabada, como não poderia deixar de ser, atormentou meu marido até não poder mais. Principalmente, depois que alguém deu com a língua nos dentes que o nosso casamento no civil tava a um mês de acontecer.

Pobre Cristiano... Sorte que com ele não tem tempo ruim. Encarou as ameaças e gozações dos tios-malas numa boa, sem bodes nem rancores.

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Vinte e seis de dezembro, deixamos minha casa em São José rumo a Juqueí, passar o Reveillon na casa do Bola.

Lugar maravilhoso de frente pra praia e mordomia que nunca imaginei alguém ter a disposição numa casa de praia, que deve ser usada umas três quatro vezes por ano, se muito...

Foram doze dias de sol, bagunça, risadas, bebedeira, baladas e muita curtição. Vinte e quatro horas pra quem tivesse pique pra aguentar...