Gente linda desse wattpad...
Aqui estamos diante de um dos capítulos mais aguardados.
Como vocês vão perceber, a história entra numa nova fase a partir de agora. E já antecipo que não será nada fácil. Mas um dia ela chega ao fim... Tudo chega ao fim...
Então... vamos deixar de conversinha e aproveitar o que nos espera...
Bjs mil! Vivi
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**Cristiano**
Eu deixei o quarto sem rumo e busquei um canto no hospital onde pudesse me esconder.
Tive vontade de me matar...
Me afundei num banco qualquer e chorei feito criança.
Não conseguia retomar o controle.
Precisava ficar com o meu anjinho, mas não tinha condições.
Como pude fazer isso com ela?
Minha consciência pesava toneladas.
Eu era um fraco, inseguro... Um covarde no mínimo! Todas essas "qualidades" esbofeteavam minha cara ali, dentro do hospital, ao cair a ficha do que causei a ela.
Levei uma meia hora pra conseguir voltar pra perto da Camila. Era o mínimo que podia fazer... Passar dia e noite ali, ao lado dela, velando seu sono, até que ela tivesse alta e eu pudesse levá-la pra casa.
Quando voltei pro quarto, minha sogra e o sogro já tinham chegado de São José e faziam companhia pra ela, que conseguia sorrir apesar de tudo.
Conversei um pouco com eles. Não tinha cabeça pra bater papo, mas precisava dar uma atenção.
Dona Lúcia tinha uma feição serena. Ela parece uma mulher forte. Seu Miguel já tava mais abalado. Mas nada comparado a mim.
Eu, com certeza, era o pior dos três. De longe...
Puxei a cadeira, ajeitei ao lado da maca e pus a mão da Camila dentro da minha.
Passamos a noite de mãos dadas, daquele jeito.
Eu não consegui pregar o olho um minuto sequer. Cada suspiro mais profundo dela me assustava e eu já queria chamar o médico.
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**Camila**
No dia seguinte, ainda me sentia muito mal, zonza, sonolenta... Não sabia se era pela batida na cabeça, ou pelos remédios infindáveis que injetaram em mim.
Minha mãe e o Kiko passaram a noite comigo no hospital.
O quarto era tão grande que tinha espaço de sobra pra nós três. Confesso que não fazia ideia que meu seguro-saúde oferecia aquele conforto todo. Até meu pai poderia ter dormido lá, se a minha mãe tivesse deixado. Mas ela pôs seu Miguel pra fora... Tadinho...
Ele acabou tendo que voltar pro nosso ap. mesmo.
Minha mãe parecia bem... Ele é muito segura, determinada. Ficou o tempo todo tomando providências, pensando no meu conforto, querendo saber se eu precisava de algo.
Já o Kiko...
Nossa... Ele tava um caco. Nunca o tinha visto tão arrasado. Eu até tentava tranquiliza-lo, dizendo que tava tudo bem... O próprio médico parecia confiante. Mas nada era suficiente pra convencê-lo.
Cheguei a sugerir que ele fosse pra casa descansar um pouco, mas ele ficou tão irritado que logo me arrependi. Tava nervoso como eu nunca tinha visto.
Era nítido que se sentia culpado, depois do que eu disse a ele, e talvez até por não ter conseguido me fazer desistir daquela rotina pirada, entre o estágio e a escola.
Logo cedo, o Kiko saiu do quarto. Minha mãe e a enfermeira me ajudaram a ir ao banheiro nesse tempo.
Uns quinze minutos depois, meu namorado voltou junto com um doutor diferente dos que vinham me acompanhando.
Nossa... E que medico era aquele, gente? Nunca vi alguém tão atencioso e polido. Ficou uma hora me examinando e conversando sem parar, querendo saber tudo que eu sentia.
Da ponta do dedo do pé ao fio do cabelo, nada passou incólume aos olhos do doutor Inácio. A única coisa que não gostei nem um pouco foi da batelada de exames adicionais que ele prescreveu, o que me deixaria internada praticamente o dia inteiro.
Como era de se esperar, os profissionais responsáveis pelos exames passaram o dia me virando do avesso.
Graças a Deus, nenhuma surpresa.
Só levei outra bronca do doutor Inácio que, assim como doutor Paulo, me crucificou pelo tanto que eu tava estafada e estressada.
Mais um a repetir que meu acidente era decorrência direta disso...
No meio da consulta, o Kiko abandonou a gente.
Ele tava estranho demais. Era sem dúvida o mais abalado de todos... Mais até do que eu.
À noitinha, finalmente veio minha alta.
Quando levantei da cama, senti uma tontura muito forte. Doutor Inácio me acompanhava e garantiu que era reflexo de passar tanto tempo deitada, além do efeito residual dos remédios que injetaram aos litros em mim. Sentia-me também um pouco confusa, com alguns lapsos de esquecimento, mas isso tava dentro do esperado.
Fui levada até a porta do hospital de cadeiras de rodas. Achei exagero, mas não ia me revoltar por bobagem.
Enquanto aguardávamos meu pai buscar o carro no estacionamento...
— Gatinho, vai pra sua casa, descansar um pouco. Você já fez tanto por mim... Até faltar no trabalho, você faltou. Meus pais estão aqui. Eles cuidam de mim.
— Não vou te deixar, Camila. — ele tinha agachado na frente da cadeira e falava comigo, todo fofo, mas bem decidido, em meio aos montes de beijinhos que distribuía pelo meu rosto e nas mãos.
— Pelo menos um banho... Você tá desde ontem aqui, sem dormir, sem comer direito, com essa mesma roupa. — eu insisti, retribuindo o carinho que ele me fazia.
— Tá bom, vai. Se te deixa feliz...
— Você sabe que sim... Precisa ficar bem pra cuidar de mim.
Ele só sorriu lindo, acariciando meu rosto. Aquele olhar deslumbrado...
Nossa... Nem acredito que sou capaz sozinha de despertar tantos suspiros nele. Cada dia me apaixono mais... A gente cuida um do outro, além da sintonia sem precedentes.
Meu pai finalmente chegou.
Enquanto minha mãe e o Kiko me ajudavam a entrar no carro, vejo um atendente do hospital correndo, esbaforido, em direção a gente...
— Seu Cristiano Nunes, faltou assinar esses papéis... Desculpe-me senhor.
Oi????! O que ele disse???!
— Linda, já te encontro na sua casa. — e se despediu de mim, sumindo com o atendente dali.
Eu fiquei olhando aquilo completamente perdida.
Por que o Kiko assinaria papéis da minha internação??
E pior... Que nome é esse... Cristiano Nunes???
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Ha, ha! Pra quem sonhou com esse momento, cá estamos! Agora quero só ver o que esse Cristiano... Nunes vai fazer!!
E se estiver curtindo ou não... por favor não me esconda nada! Deixe seus comentários, estrelinhas, críticas e o que mais você quiser...
Obrigada mais uma vez por acompanhar... bjs, Vivi
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(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...