CAPÍTULO 53 - Finalmente ela se rende...

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Espero que curtam esse desfecho e, por favorzinho, quem estiver gostando, compartilha o livro com suas amigas e nos grupos do facebook que vocês participam, se puderem...

As vezes acho que a história não está agradando, que tem pouca gente acompanhando a valer... :-\

Obrigada desde já!!! Vivi

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**Camila**

Depois de um tanto, finalmente consegui tomar coragem...

Assenti pro Bola, ainda chorando um rio.

— Ai, caralho!!!! Até que enfim!!! — e ele, pro meu espanto, se atirou de joelhos no chão, com uma cara de alívio de quem tirou uma tonelada das costas. Não contente, ainda se arrastou até onde eu tava, dobrou o corpo e inesperadamente beijou os meus pés.

— Pára, seu doido!!! 

— Obrigado, anjinho. — segurando meu pé e dando mil beijos.

— Não faz isso, seu maluco!

Tarde demais...

— Obrigado, Mila. Do fundo do coração. — e agradeceu mais uma vez, a mão sobre o peito, assim que ergueu a cabeça, com uma sinceridade que me fez assustar. Nunca tinha visto o Bola tão sério. 

Eu não podia negar o quanto ele tava sendo fofo comigo. Aliás, todos eles tavam sendo incríveis e pareciam comovidos também.

Os demais se aproximaram pra me beijar também, uns no rosto, outros na mão... me deixando ainda mais surpresa com a reação.

Devo ter assustado os coitados do tanto que chorei. Fiquei até com vergonha deles.

O Bola saiu da sala segundos depois, de certo pra ligar pra aquele desalmado.

E o estrago já tava feito...

Quando voltou, os meninos tavam lá, superatenciosos comigo, me consolando, pedindo pra eu não chorar mais.

— Anjinho, nós fizemos um pacto aqui, entre os brothers, de nunca mais mentir pra você. Pode perguntar o que quiser.

Eu permaneci quieta, encarando o Bola. 

Não que eu não tivesse nada pra perguntar. É que não sabia nem por onde começar...

— Pergunta, anjinho. Qualquer coisa que você queira saber da gente...

— Qual o nome de vocês?

O Bola riu.

— De fato, um excelente começo... Fala primeiro, Califa!

— Eu me chamo Marcos, sou irmão do Kibe, que por acaso se chama Antonio.

— Muito prazer. — eu o cumprimentei.

— Baiacu, também conhecido nas bocas como Renato.

Eu devolvi um sorriso contido.

— Manguá pros íntimos, Manguaça pros não tão íntimos e Carlos Augusto na certidão de nascimento.

—E eu, o Bola...

— Você pra mim é o Bola. — eu o interrompi. — Não tem outro...

— Como quiser, anjinho. Pra você, eu sou quem você quiser...

— Onde tão seus pais, Bola? — e lá estou eu, com outro ponto de curiosidade.

— Na casa deles, até onde eu saiba.

— Você mora sozinho aqui??!! — e me assustei, pelo tamanho do apartamento.

— Com a Graça do Bom Deus.

Realmente esses caras pertencem a outro planeta.

— E vocês, meninos? Moram sozinhos ou com os pais?

— Eu e o Kibe moramos cada um num ap. no mesmo prédio. — o Califa explicou.

— Eu também vivo completamente só, num ap. perto daqui. — o Baiacu complementou.

— Já eu, tive a licença de morar sozinho temporariamente caçada... — o Manguá se entregou, arrancado uma risada dos demais. — Mas espero recuperá-la dentro em breve.

— E seu... hum-hum... "cidadão", também mora sozinho. Bem... Até que... quem sabe... você... — e o Bola parou a frase no meio, me deixando bem sem-jeito.

Outra vez, lá estava eu, me dando conta do quanto não me sentia nem um pouco preparada pra encarar aquele ser que um dia conheci como o meu gatinho.

— A Luiza também fazia parte do esquema? — e lá fui eu, tirar outra dúvida que me aperreava como nada mais.

— Só hoje. — o Bola entregou, sem dar detalhes.

— E o carro dela que não pegou? — insisti.

— Eu e o Califa demos uma pequena "ajuda". — o Bola confirmou minhas suspeitas.

— Não acredito!!! Como eu sou tonta!!

— Não fica assim não, Mila. Era uma situação extrema. — o Califa me consolou.

— Eu me sinto uma boba, Califa.

— Não pensa assim... Não era nossa intenção fazer você se sentir mal.

— Talvez depois passe. — mas é horrível mesmo, saber que todos eles conspiraram por meses pra me fazer de idiota.

Infelizmente, é isso que eu tô me sentindo mais uma vez... Uma perfeita idiota...

Os meninos ficaram conversando mais um tanto, tentando me entreter, até que o Cabeça apareceu, arrastando aquele dissimulado junto com ele.

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora