E vamos ver como esses dois se saem de hoje em diante... Será que o relacionamento deles ainda tem salvação? Digam-me o que pensam após ler os capítulos de hoje. E não fiquem bravas por eles serem mais curtos que o normal. Logo logo, eu posto mais... Prometo!
Obrigada mais uma vez! ;-)
..........................................................
**Cristiano**
Na frente do prédio dela, mais que previsto, ela não me autorizou subir.
O porteiro era novo ou folguista. Não me conhecia. Mas esse não seria mais um problema, além de todos os outros. Soltei uma grana na mão dele e avancei pra próxima etapa.
Diante da porta do ap., descarreguei minha raiva na campainha. Toquei uns cinco minutos até convencê-la que não cheguei ali pra desistir.
Ela abriu, a cara derretida de quem não parou de chorar um minuto desde que entrou no carro com o Chico.
— Linda... Para de fazer isso com a gente. Por favor... — e enfiei ela debaixo do braço, mesmo que ela não pudesse nem com o meu cheiro.
— Me dá uma tempo, Kiko!
— Volta pra mim.
— Eu preciso de um tempo.
— Promete que volta?
— Deixa eu ficar na minha. Pelo menos um pouco. É sério... — e suplicou, dessa vez, olhando nos meus olhos.
— Tudo bem... — e a liberei, recolhendo os braços. — Posso te levar pra casa, pelo menos? — eu sei que pareço retardado. Mas isso não é incapacidade. É desespero. — Você fica lá, sozinha, no quarto. Eu durmo no outro. A gente nem se cruza, se você não quiser.
— Eu vou ficar aqui. — tava decidida, o que me destruía ainda mais.
— Então, posso pedir pra você ficar com isso? — e mostrei a aliança pra ela.
— Depois desse tempo, eu volto a usar.
— Promete?
Ela relutou.
— Promete, Mila?
— Prometo.
— Então fica com você.
— Não agora... — e se recusou a pegar o anel.
É lógico que eu forçava a barra. Mas não ia perder ela de novo. Mesmo que o que aconteceu seja imperdoável.
Era foda ver meu casamento desmoronar, sem eu poder fazer nada. Além de ter que carregar sozinho uma culpa que não é minha.
Eu não tenho coragem de explicar pra Mila quem é o meu pai de verdade. Ainda menos, de contar o que ele pôs na mesa; as ameaças veladas contra a gente que dr. Alberto enumerou de forma elegante e clara o suficiente, caso eu seguisse com o plano de entregar a Samara pra polícia.
Eu sei que fui um covarde da pior espécie. Nem dá pra contestar isso, depois de tudo... Mas, tendo o pai que eu tenho e conhecendo a ausência de limites dele pra conseguir o que quer, era eu atender a exigência dele ou nunca mais conseguir encostar a cabeça no travesseiro e ter um sono tranquilo, sabendo que ele poderia fazer algo realmente sério contra a minha esposa. Ou separar a gente. Ou, sei lá... Do dr. Alberto pode-se esperar de tudo...
***
— Vai embora, por favor. — ela reforça o pedido numa estranha calma que me fez estremecer.
— Eu vou, linda. Mas promete que não vai fazer nenhuma merda?
— Mais do que já tá feito?
— Tem razão... — e expirei o ar, num sorriso morto. — Fica bem, meu anjinho. E volta pra mim... Logo... Por favor. — larguei um beijo na cabeça dela. — Amo você, Camila. — ao contrário dela, não segurei a onda.
Saí do apartamento chorando feito um condenado.
E assim passei o resto da tarde e noite, jogado na cama com a cara enterrada no colchão e a cabeça debaixo do travesseiro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...