E a balada continua... Dessa vez, com a aparição de um fantasma do passado diretamente das trevas pra assombrar a vida desses dois. Ai, ai, ai... Onde isso vai dar, hein?
Aguarem e logo saberão...
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**Camila**
Depois de um tempo, eu me desgrudei um pouco do Kiko e fui interagir com as minhas amigas. Afinal, eu não podia ter deixado Luiza, Carla, Roberta, Rebeca, Talita e mais outras cinco meninas da minha sala de fora dessa balada épica, né?!
Elas tavam em êxtase. Dava até gosto de ver. Bebiam, dançavam, brindavam... E acabaram por se entrosar superbem com os meninos da turma do Kiko. Bem demais até...
Uma hora, vi a Roberta sendo abordada pelo Bola, que tava cheio de segundas intenções com ela.
E essa não era a primeira vez. Na festa à fantasia da minha escola, ele ficou um tempão perseguindo minha amiga. Nem sei o que rolou, mas eu conheço bem esse "brother"do meu gatinho...
E, gostando da Roberta como eu gosto, eu não podia deixar isso ir pra frente.
Bom... Não antes de adverti-la o quanto esse danado do Bola é um galinha na última instância.
Chamei a Rô de canto e passei o meu sermão. Ela me escutou e acho que se esquivou dele. Pelo menos eu não vi mais ele em cima dela depois do nosso papo. Sei lá... O recado foi dado e eu tava com consciência tranquila de ter feito minha parte pra evitar aborrecimentos futuros...
Nesse interim com as meninas, acabei perdendo o Kiko de vista.
Quando olho, lá no fundo, perto do balcão do barman, vejo meu marido e a sirigaita que me ignorou na entrada, toda insinuante pra cima dele.
A linguagem corporal dela não me enganava. Essa sirigaita é um poço de intenções... E justo com o meu Kiko!!! Como assim?!
Fui certeira na direção dos dois, espumando feito uma hiena faminta. Vi que o Cabeça tava por perto, mas não interagia com eles.
O Kiko notou meu olhar de poucos amigos e abriu um sorriso orgulhoso, o que me fez pirar ainda mais.
Quando eu tava a poucos passos deles, o Kiko se adianta e vem me buscar pela mão.
— Samara, quero que você conheça a minha esposa, Camila.
E pude ver o mundo desabando diante dos olhos da garota, quando ele menciona a palavra esposa.
Pera aí!!! Essa que é a tal da Samara???! A perva que a Lurdinha comentou no dia que me atacou no bar do Guilherme...???! Ai-Meu-Pai-Eterno!
— Prazer, Samara. — respirei fundo, controlando o ódio que emergia pelos poros e avancei pra encostar a lateral do rosto ao dela, simulando aquele beijo mais falso que nota de trinta reais.
Samara não reagia.
— Esposa...? — nem se eu contar, dá pra ter a ideia do sacrifício que foi pra sirigaita "parir" a palavra esposa.
— Meu amor, a Samara é filha de uns amigos dos meus pais. — meu marido ainda insiste em fazê-la interagir minimamente comigo.
Quando o Kiko finalmente explica a origem da sirigaita, pude ver o filminho passando diante dos meus olhos, daquela coisinha feia, apaixonadinha por ele desde criança. E logo me sinto mal em pensar tamanha maldade. Eu não sou dessas coisas...
Mas, um detalhe ali me preocupava. O Kiko me apresentava como sua esposa deliberadamente pra qualquer um que cruzasse nosso caminho. Só que a gente não formalizou isso pra ninguém. Nem o noivado... Quem diria o casamento...? Aquele mesmo... Dentro da banheira, diante dos vidros de xampu.
Nesse ritmo, é logo que a informação chegaria aos ouvidos da minha ultra-power-sogra, que certamente não ia gostar nada de saber da nossa situação conjugal numa rodinha de fofoca da alta sociedade paulistana.
Assim que nos afastamos da sirigaita...
— Gatinho?
— Que foi, meu amor?
— Você não pode me apresentar assim pras pessoas.
— Assim como?
— Como esposa.
— E por que não? — só sinto o tom indignado emergindo da voz.
— Porque você não falou com seus pais. Nem eu com os meus...
— Ah... — e suspira aliviado. Que será que ele pensou? Que eu não quisesse aparecer como esposa dele? Sei lá...
— Você concorda comigo? — eu insisto, pro assunto não morrer.
— Claro.
— Imagina sua mãe escutando que a gente tá casado, de fofoca de alguma amiga? Por exemplo, a mãe dessa menina.
— Tem razão, linda. Vamo marcar um jantar com ela e o dr. Alberto pra comunicar.
— Combinado... Agora me explica quem é a sirigaita.
Ele desviou os olhos pro lado, sem jeito. Parecia surpreso com o meu pedido. Não disse nada por instantes. Acho que tava pensando na melhor resposta.
— Nossos pais são amigos. Na real, o pai dela foi sócio do meu numa empresa, quando eles saíram da faculdade. E eu conheço a Samara de infância por conta disso....
— E...? — não foi bem isso que eu perguntei...
— Já saímos algumas vezes no passado.
— Quando a última vez?
— Faz uns quatro anos. Foi antes de eu entrar na JK.
— Eu vou acreditar em você e ficar tranquila que não tem nada mais entre vocês.
— Nem se preocupa, linda. Nada a ver comigo... Ela tava namorando um amigo em comum. Me contou aqui, que acabaram de terminar. Ela gosta dele. Acho que voltam ainda...
— Beleza. — e encerrei o assunto, pra não encanar mais. Mas é f* encontrar vestígios do passado dele em cada lugar que a gente pisa. Eu já morro de ciúmes. Depois daquela conversa bizarra com a Lurdinha então... Só lembro da cena da perva me jogando na cara... "Ah... Você ainda não foi apresentada à Samara..."
— Sorte a sua não ter que passar por esse perrengue, né? — e dou uma cutucada nele.
— Meu anjinho enciumado... Não precisa ficar de beicinho, não. Meu passado só existe, porque eu não te achei antes... — mais um ponto pra ele! Impressionante a habilidade dele em desfazer em segundos minha cara de bode.
Ficamos mais um tanto na Eclipse. Eu me grudei no meu marido que tava difícil até pra ele respirar. Vez por outra, pegava a tal da Samara encarando a gente com uma cara de demônio que Deus-me-livre!
E, com aquele par de olhos do mal-agouro transbordando de inveja não foi difícil concordar com meu marido de sair fora rapidinho, direto pra casa, dar início a nossa festinha particular e terminar o que começamos no banheiro da balada.
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Please! Não esqueçam de deixar seus comentários e curtidas para eu saber se estão gostando do livro... Também, reforço o convite para me seguir aqui no wattpad e saber sobre as novidades das publicações...
Muito obrigada desde já!
Bjs mil, Vivi
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(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...