CAPÍTULO 25 - Acidente

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E aqui começa a reviravolta na vida desses dois... Logo logo vocês já descobrem o porquê. 

Aproveito para pedir uma ajudinha, que divulguem essa história para suas amigas e amigos que vocês acham que possam gostar. 

Valeu mesmo!!! Bjs mil, Vivi

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**Camila**

O volume de trabalho tinha aumentado um absurdo lá no Banco. Isso fora o perrengue que venho passando com a minha chefe que definitivamente não gosta de mim.

Como se não bastasse a rotina enlouquecida, ainda chegou a famigerada semana das provas.

Eu me sentia sugada por um buraco-negro, sem energia pra nada. Essa coisa de estágio integral e faculdade à noite tava acabando comigo, literalmente.

Até meu relacionamento foi impactado. Diminuí gradualmente a intensidade e quantidade de sessões de sexo, o que levou a protestos intensos do meu gatinho, que, aliás, não parava de me aporrinhar, preocupado com o excesso de trabalho, minha saúde, o cansaço crônico, a má alimentação e o meu aspecto propriamente que, ultimamente, mais se parecia com um zumbi das trevas, que com o tal do anjinho que ele sempre me chamou.

Eu não queria criar problemas com ele. Mas... na real, real mesmo... eu fazia isso pela gente...

De verdade, eu preciso melhorar a qualidade do nosso relacionamento. Voltar a sair como eu sempre gostei, frequentar barzinhos com os amigos meus e dele. A gente acabou se afastando de todo mundo por conta das restrições orçamentárias.

Por mais que eu ame o Kiko, eu sinto falta da minha vida social, de curtir as amigas, jantar na minha lanchonete favorita de vez em quando, ou mesmo uma pizza básica, sexta-feira à noite.

É difícil dizer isso pra ele com todas as letras. Na verdade, eu não consigo nem tocar no assunto que a gente já começa a brigar.

Por isso, só me resta trabalhar, conquistar meu dinheiro, pra assim, quem sabe, eu conseguir convencê-lo a aceitar que eu arque com algumas despesas nossas, principalmente no quesito vida social e diversão. Já que o Kiko se recusa a aceitar que eu gaste qualquer dinheiro com ele que venha do meu pai.

Mas ô pessoa difícil... Nem trabalhando, eu conseguindo fazer com que ele aceite dar uma voltinha.

O máximo que fiz foi dar um upgrade nas refeições por delivery.

Mas isso é pouco! E eu vou continuar insistindo até ele concordar. Porque, mesmo com todos os perrengues, desistir dele nunca esteve e jamais vai estar nos meus planos.

***

Quinta-feira, após a aula, eu voltava pra casa, depois de quatro dias infernais com uma prova atrás da outra.

Eu juro que não vi nada. De onde aquele carro surgiu; como ele se materializou na frente do meu; o que aconteceu depois...

Quando despertei, eu tava estirada no meio do asfalto, com o pescoço imobilizado e um monte de gente em cima de mim.

Assustei, mas nem tive tempo de reagir, vindo a apagar outra vez.

Fui retomar os sentidos a ponto de entender o que acontecia, eu já tava em uma maca, dentro do pronto-atendimento do hospital, com um médico me examinando, gritando com outras pessoas, pedindo exames que nunca ouvi falar.

Nossa... Que confusão...

Depois, apaguei de novo. Dessa vez, acho que por conta de algum remédio que injetaram em mim.

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora