(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 75 - Ataque de pervas

E quem pensava que a vida da Camila ia ser fácil ao lado desse gatinho?

Não podemos esquecer que o Kiko dela, por acaso, também é conhecido no grand-mondé como o master partidasso Cristiano Nunes. Alvo certeiro de um sem fim de interesseiras caça-dotes, espalhadas pelos cantos mais impensáveis da cidade de São Paulo.

E vejam só o que duas delas aprontaram com a Camila.

O capítulo é longo, mas vale à pena...

.......................................................

**Camila**

Mais um domingo, agora noiva de um playboy na última instância, e lá fomos nós pra outro bar de um amigo dele. Isso, logo depois que minha família foi embora pra São José.

Diferente do bar do Bernardo, esse era bem mais agitado. Tipo uma balada que começava a tarde e invadia o início da noite.

A gente chegou no fim da tarde, a balada já tava bem andada, mas, por conta das influências do meu noivo, sentamos sem dificuldades na mesa junto com o Guilherme, um dos sócios do tal do bar, mais outros elementos que eu nunca tinha visto.

A maioria dos frequentadores ficava de pé mesmo, perto do que podia se chamar de uma pista de dança. Ou, por entre as mesas, já que havia pelo menos o triplo de frequentadores que de cadeiras.

Gente bonita em clima de paquera era o lema do lugar. A música também ajudava. Uma mistura de rock, pop, samba-rock entre outros ritmos pra lá de dançantes, o que fazia a turma se entrosar ainda mais.

E que entrosamento... diga-se de passagem...

Eu nem tava acreditando que meu gatinho master-ciumento tinha me levado lá. Mas não achei nada ruim, não...

Depois do recesso de seis meses, enfiada dentro de casa com ele, eu bem que merecia uma balada decente.

O Bola e o Cabeça apareceram um tempo depois, mas nem ficaram com a gente. Afinal, quem tá na chuva é pra se molhar e ambos mergulharam de cabeça no clima da pegação do bar-balada.

Após algumas cervejinhas, quando a banda encerrou sua apresentação, aproveitei pra ir ao banheiro. Pois, até que enfim, o bar começava a esvaziar.

Quando saio do box pra lavar a mão...

— Camila?

— Sim...?

— Oi, querida! — e uma perua espalhafatosa, que nunca vi na vida, se aproxima, toda íntima. — Eu sou a Lurdinha! Tudo bem com você, flor?!

— Tudo sim... — continuei apática.

— A gente ainda não foi apresentada, mas eu sou a namorada do Samuel, amicíssimo do Cris. — e me passa sua referência, enfatizando bem o "amicíssimo do Cris".

— Ahhh... Prazer, Lurdinha...

— Essa é a Jussara, minha amiga.

— Oi, Jussara. — e dou um passo pra cumprimentar a outra perua, montada numa plataforma, que nem sei como conseguia se equilibrar em cima daquela coisa.

— E me conta tudo sobre o seu noivado, flor... Fiquei sabendo que vão se casar logo, não é?

Ai! Não acredito que essa perva vai querer se passar de amiguinha e puxar papo na pia do banheiro...

— Ah... Bom, ainda não decidimos quando vai ser. — e sigo lavando as mãos.

— Jura, florzinha??!! — e grita alto o detestável "florzinha". — Eu se fosse você corria marcar a data. Esses meninos, do jeito que são, seu noivado pode terminar tão rápido quanto começou. — e despejou o veneno todo na minha cara, me deixando sem reação.