(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPITULO 68 - Cervejada

Festinhas e mais festinhas... De todo tipo... Essa aqui, a cervejada que o Kiko levou a namorada até sua faculdade... Veja se não tão uma graça esses dois... ;-)

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**Camila**

Agora meu namorado fazia questão de me levar pra tudo quanto é lugar.

Na quinta-feira ia ter cervejada na "facu" dele.

Eu não tava muito animada, mas o Kiko queria ir de qualquer jeito, já que seria uma das últimas antes dele se formar.

Valia o esforço... Aliás, ele vale qualquer esforço.

Chegamos, os amigos dele já tavam lá. Cinco minutos depois, a Carla, amiga da Rebeca, aparece. Eu aceno pra ela que logo abre um sorriso surpreso de me ver ali e vem se aproximando da gente. Eu a apresentei pro Kiko dando uma ênfase desproporcional. Não queria que ele ficasse julgando minhas amigas sem conhecer.

Depois, saí com ela de perto dos meninos pra gente pegar uma cerveja e bater um papo.

— O Cris Nunes é o seu Kiko afinal... ??

— Pois é....

— Mas como vocês se conheceram?

— É uma longa história...

— Eu ouvi falar.

— Eu tava com o Kiko fazia seis meses...

— Eu fiquei sabendo mesmo que o Cris tinha sido arrebatado por alguém...

— Pois é... As duas histórias, no final, eram a mesma.

— E como você descobriu??

Contei um pouco da minha história surreal pra ela.

— Agora você faz parte do Olimpo, Camis!!!

— Como assim?!

— Esses meninos... são o desejo de consumo de dez entre dez garotas daqui. E repara como eles tão sempre juntos e isolados num ponto alto de onde se enxerga tudo. A gente apelidou de Olimpo, onde os deuses se reúnem.

Nada mais a ser feito além de rir, né?!

— Pra mim... parece mais um poleiro. — comento, depois de outra checada no Kiko e a turma dele.

Nós duas rimos.

— Mas agora você tá lá também, minha amiga. Qualquer uma aqui mataria pra tar no seu lugar.

Que esquisito...

Enquanto conversávamos, umas garotas que nunca vi na vida começaram a se aproximar. A Carla me apresentou pra elas. Mas eram muitas. Não consegui memorizar nem a metade dos nomes.

Segui conversando com a Carla e as figurantes ao nosso redor só nos observavam sem falar nada, tão menos participar do assunto. Mas sorriam um risinho ensaiado em qualquer "a" que eu dissesse.

Até que o Bola apareceu.

Ainda bem... Porque eu já tava pegando implicância dessas figurantes com um sorriso de propaganda de pasta de dente arreganhado pra mim. 

— Com licença, meninas... que eu preciso devolver esse anjinho aqui pro meu brother. — e o Bola dispersa a rodinha.

— Carla, adorei te ver! Que pena a Rô não tar aqui.

— Eu também, Camis. E é uma pena mesmo. Ela ia adorar te encontrar... E conhecer seus amigos...

— Com certeza... — e uma risadinha me escapa quando lembro da veia caça-dotes da minha outra amiga.

— Vamos tentar marcar alguma coisa lá na casa da Rebeca ou na minha. — a Carla sugere. — Foi tão legal aquele dia.

— Vamos sim. Eu falo com a Lu também.

— Anota meu número. — e trocamos os telefones sob o olhar atento das figurantes risonhas ao redor. O que é bem estranho...

Quando fomos trocar beijinhos...

— Depois você me conta como é fazer parte do Olimpo. — ela cochicha no meu ouvido.

— Combinado. — só me restava concordar.

Que maluquice...

***

— Aquela era a Carla que te falei.

— Eu sei.

— Veja se tem alguma coisa nela de gente que não presta.

O Kiko só riu malandro.

— Era por causa do seu disfarce que você não me queria em contato com ela, né?! Seu dissimulado!! — e dei um soco no estômago dele.

— Ai!!! Caramba, Camila!!! Que porrada... — e se encolheu todo, me deixando preocupada com a feição de sofrimento.

Ups! Acho que perdi a mão outra vez...

— Até entendo que você sinta raiva, linda. Mas não tô aguentando mais apanhar.

— Dissimulado!!!

— Eu sei, meu anjinho. Mas precisa controlar essa mão um pouco, senão não duro nem mais um dia.

— Pra aprender a não mentir mais pra mim!

— Não vou, Mila... Já te prometi isso.

— Eu sei... É que não consigo controlar. Cada vez que me lembro do que você aprontou, eu sinto raiva. Aí, tenho que descontar em alguma coisa... E você é a primeira que tá na frente.

— Vou comprar uma armadura pra andar com você, até passar esse surto.

— Acho uma boa mesmo... — e me enrosco com ele, levando um beijo delicioso na boca, de arrancar meu fôlego... Só pra variar...