(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 140 - A "funcionária" do mês

Aviso desde já que os desafios continuam. Só que, agora, eles têm um ao outro pra enfrentar o que vem por aí... 

Mas adianto que não vai ser nada fácil...

E, agora, bora saber o que rolou!

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**Cristiano**

Dez dias depois e a gente tava de volta da lua de mel na França.

A Mila se amarrou um absurdo na viagem, que foi do caralho mesmo...

Dava até gosto de ver minha esposa aproveitando tanto. Ela queria fazer tudo ao mesmo tempo, provar as comidas, visitar lugares, ficar comigo... Acho que eu precisava de um mês lá, pra saciar minimamente a vontade da minha mulher, daquele lugar. Se soubesse que ela curtiria desse jeito, já tinha ido até antes...

***

Quarta-feira, perto das dez da manhã, eu retornei pro trabalho. O pique totalmente renovado pra encarar as responsabilidades que me aguardavam na Performer como um homem feito. Afinal, tava formado, com o diploma na mão. Não tinha mais a desculpa dos estudos. Nem na minha visão, muito menos na do meu pai.

Ocupei minha sala em definitivo. Confortável, espaçosa, secretária exclusiva... Enfim, as mordomias que cercavam meu velho, agora também tavam à minha disposição. Mas, se você pensou em tranquilidade, essa abundância de recursos ao redor só significam o quão eficaz e produtivo eu devo ser a partir de hoje.

Dona Veridiana, a tal secretária, me enviou a agenda com os compromissos das próximas duas semanas, junto com alguns relatórios. Tô lá, na minha sala, atolado em emails e relatórios, quando, sem bater, alguém rompe pela porta.

— Oi, Cris!!!!

Isso é um des-ja-vu de pesadelo? Não-é-possível!

— Acabei de saber que você chegou! Passei aqui só pra dar um oi... Atrasadinho você, não?

Sem brincadeira... A vagabunda que ferrou a minha vida, tava ali na minha frente, com um caderno na mão, a caneta na boca, o vestido justo ridículo, o cabelo preso e um óculos que nunca soube que ela usava, sorrindo de deboche, de certo que da minha cara.

— O que significa isso?

— Eu trabalho aqui, agora. Vim pessoalmente te contar. — e escorrega o corpo pela minha mesa até tar completamente deitada, diante do meu nariz.

— Como é que é?!

— Tio Alberto me contratou. E eu tô aqui agora. Juntinho com você... Não é o máximo?!

Só pode ser gozação com a minha cara.

— Sou a nova analista de comunicação com investidores. — e seguia se explicando, com a voz esganiçada.

Eu ria de nervoso, esmagando a caneta na mão pra não socar a cara dela.

Por um triz não devolvi o café da manhã.

— Some daqui!

— Ai! Mas que grosso! Aquela roceira acabou com toda a sua classe, hein, Cristiano...? Pobre tia Valentina... Cria o filho tão bem, pra ele cair na mão de uma....

— Some. Agora. — sem alterar a voz.

— Hum... — e arma um beiço nojento, pagando de criança magoada. — Eu só vim aqui oferecer meus serviços pra você, Cris... Já que ainda não me contaram o que eu tenho que fazer.