CAPÍTULO 22 - Até que enfim uma baladinha!!

2.1K 242 51
                                    

Noooossa...! Até que enfim o Kiko leva sua namorada pra dar uma voltinha. Tudo bem que não foi aquela balada dos sonhos. Mas... já está de bom tamanho pra quem não punha o pé pra fora de casa há meses...

Imperdível o surto do Bola com o fusca-bala do Kiko...

Aproveitem os últimos capítulos de calmaria, porque esse momento paz e amor está prestes a acabar... Aguardem o que vem por aí...

..........................................................

**Camila**

De tanto eu encher a paciência do Cristiano, finalmente ele topou me levar num barzinho. Afinal, já fazia cinco meses que a gente não colocava o pé na rua.

Juro... Eu já tava surtando e quase implorando de joelhos por uma voltinha. Mínima que fosse...

Desde quando começamos a namorar, de fato, só saímos uma vez, na ocasião em que ele me pediu em namoro. Além da cervejada no cafofo que ele organizou com os amigos.

O Kiko perguntou se eu me importava que o Bola e o Cabeça fossem junto.

Claro que não! Esses dois são uma piada em si. Certeza que não teria diversão melhor que a companhia deles. Além do meu gatinho, é lógico... Bom... Isso se o Bola estiver num bom dia. Que fique claro...!!

O Kiko escolheu um bar na Vila Madalena.

Eu adorei!

Mas, quando disse o nome, não pude esboçar qualquer reação. Realmente nunca tinha ouvido falar do tal do bar.

Ele me garantiu que era bom e que tinha cerveja em conta.

— Vamos nessa, então! — e finalmente me empolguei com a nossa "balada".

Descemos do meu ap. direto na rua pra encontrar o Bola e o Cabeça.

É engraçado eu no meio desses três caras grandes...

O Bola é o maior de todos, seguido pelo Kiko. O Cabeça é o mais baixinho, mas, ainda assim, um tanto mais alto que eu.

O Bola, além de alto, é bem gordinho. Parece até um armário de tão robusto. Mas o que tem de tamanho e peso, ele tem de bondade. É uma graça comigo. Fora que defende meu namorado com unhas e dentes, apesar de entre eles, eles baterem boca e se provocarem o tempo todo.

Eu ofereci pra gente ir no meu carro, mas o Kiko recusou de todo o jeito.

— Posso dirigir? — o Bola pediu, assim que nos aproximamos do fusca-bala.

— O meu carro??! — o Kiko se assustou.

— Claro, idiota... Ou você quer ir no meu???!

O Kiko soltou a chave na mão do Bola sem responder à provocação.

Sentamos no banco de trás. O Cabeça ocupou o banco passageiro. E o Bola, com aquela envergadura toda, tava pra lá de engraçado de motorista dentro da "bolha azul".

Ele ajeitou o banco pra trás com tudo, espremendo minha perna, e pisou na embreagem pra engatar a marcha. Quando acelerou, o fusca saiu dando pinote, parecendo uma égua desvairada.

O Cabeça, agarrado à alça de segurança em cima da porta, quase convulsionava de tanto rir.

— Que bosta esse câmbio!!! — e o Bola começou a dar chilique. — E olha essa aceleração...! Aonde arrumou essa carroça, ponto-e-virgula-do-caralho...???!

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora