(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 38 - La Guardia - Versão Kiko

E olhem só quem foram os escolhidos lá no grupo do facebook "vivi e os livros" para representar o casal mais fofo do wattpad -  os gatíssimos Chace Crawford e Jessica Szohr.

E aí, o que acharam?

Aproveito para convidá-las/os a participar do nosso grupo no face. É um grupo fechado, só com pessoas incríveis e aficcionadas por leitura... Se quiser fazer parte, é só entrar no face e procurar "vivi e os livros", pedir para entrar que eu aprovo (quase) na hora... ;-)

Obg!

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**Cristiano**

Quando vi aquele cara invadindo meu território e chegando na minha linda, quis pular do mezanino e quebrar o pescoço do infeliz.

Meu brother quase fez isso. Precisei segurar o Bola pra não ir lá tirar satisfações, senão, ia estragar nosso disfarce e deixar minha situação ainda pior do que já tava com ela. 

A Mila tinha os mesmos olhos amuados dos últimos dias, mas, por educação ou talvez por não saber como, ela parecia não conseguir por o idiota pra correr. 

A hora que o cara avançou sem que ela (nem eu!) esperasse e deu um beijo no rosto dela, eu perdi o chão. A vontade de matar aquele babaca cresceu a um nível quase irreprimível. Só que eu não podia fazer isso, senão, a cadeia ia me afastar ainda mais dela. Mas eu precisava arrumar um jeito de tirar aquele urubu de cima da Camila.

Pensei rápido... E em meio segundo já tinha a ideia na cabeça.

Saí voando atrás do Cássio, meu brother dono do La Guardia, pra pedir uma ajuda.

Em menos de cinco minutos, o problema tava resolvido.

Como eu consegui? Essa eu deveria levar pro túmulo comigo, mas aqui eu conto.

Tinha duas garotas de programa no bar que o Cássio conhecia e deixava entrar pra prospectar clientes. Elas eram discretas e não criavam problemas. Por isso ele não ligava que elas fizessem ponto por ali, de vez em quando.

Em resumo, já que eu sabia disso — Não! Eu nunca utilizei os serviços das moças, mas eu sabia da existência delas — ofereci uma grana generosa pra loira chegar no gavião que tava incomodando a Camila e tirar o cara de cima dela.

Plano rápido, prático, sem violência e com final feliz pra todo mundo. Afinal, o idiota ainda acabou a noite com a trepada garantida às minhas custas. E te digo que não achei nada mal. Tudo que eu queria era ele longe do que é meu.

A próxima etapa era conseguir me aproximar da minha linda. Mas, confesso que não tava sabendo como fazer isso, sem sofrer novos ataques de fúria do meu anjinho revoltado.

A primeira coisa que passou pela cabeça foi ligar pra ela.

Dei uma escapada até o fundo do bar, longe da música alta. Ainda não podia contar que tava ali, no mesmo lugar que ela.

Comecei a ligar e ligar... Tentei umas dez vezes. Sem sucesso.

Voltei pra dentro e retomei meu posto no mezanino. 

— Onde você foi? — o Bola perguntou.

— No banheiro.

— Mentira!

— Tentar ligar pra ela.

— Não vai funcionar, cara... Cê sabe disso... Pra que ficar dando murro em ponta de faca?

— Quero chegar nela, Bola.

— Não vai rolar, ponto-e-virgula. E você vai deixar o anjinho ainda mais puto que já tá, com você.

— Faço o quê então?

— A hora que ela for embora, a gente vaza também, cada um pro seu canto.

— Ahhh, que "ótima" ideia, Juliano! E eu fico no vácuo outra vez.

— A gente combinou isso, brother. Eu vim aqui com você pra você ver o anjinho e tomar conta. O objetivo foi cumprido, certo? Você tirou o gavião de cima da sua mulher, protegeu seu território... E isso é o máximo que dá pra fazer por ela nesse estágio, ok?!

Não respondi.

— OK, ponto-e-virgula???!!

Dei as costas pro Bola e fui atrás do Cássio.

Tinha outro plano em mente, mas esse eu não podia contar pro Bola. Certeza que ele mandava me internar no sanatório se soubesse.

Esse plano ia demorar um pouco mais pra rolar. Mas o Cássio era agilizado. E tinha os contatos certos.

Em meia hora, o plano "Anjinho Dois — Missão de Retomada" já tava em andamento.