CAPÍTULO 111 - Do portão não passa!

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Foi uma recaída da Camila. Mas... Será que tudo está perdido...? Hum... Só lendo pra descobrir... ;-)

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**Camila**

Diante do meu prédio, mais que previsto, ele aguardava o convite pra subir, feito criança esperando Papai Noel com os presentes.

Lógico que frustrei sua expectativa. Contra minha vontade também. Mas eu não podia. Já tinha ido longe demais.

— Tchau, Kiko.

— E o meu beijo?

— Sem mais beijos.

— Hum... — e me segura pelo braço quando eu tentava abrir a porta e avança pra cima do meu banco, se enfiando no meio das minhas pernas. — — Eu não tô tão certo disso.

— Isso é sacanagem.

— Isso é meu boa noite pra você, meu amor.

— Danado! — assim que me manifesto, ele me tasca um beijo numa fúria, esfregando seu mastro duro sem se poupar na minha periquita, deixando a calcinha mais úmida que a floresta amazônica.

Ainda pegou minha mão e colocou em cima do referido.

— Olha só quem tá aqui, pronto pra você.

— Nem pensa nisso, Cristiano!

— Não consigo pensar em outra coisa, linda, além da minha mulher... Comigo... De todos os jeitos... E todos os ângulos.

— Você tá demais hoje, hein?! — e pus o dedo nos olhos dele.

— Só hoje...? — e ria largo.

— Pára, vai! Vamos parar por aqui.

— Tudo bem... — ele forçou um sorriso complacente e desmontou de cima de mim, voltando a ocupar seu banco. — Quero dormir enroscado em você.— quase implorando, enquanto alisava minha perna, à mostra pelo vestido que usava.

— Eu também, Kiko. Mas não hoje. Eu pedi um tempo.

— Eu sei... — e encostou a cabeça no meu banco pra me encher de beijinhos. Os olhos parados em mim. — Senti ciúmes do meu anjinho solto por aí, nesse vestido curto.

Eu ri sem-graça.

— Você tá me matando aos poucos, Mila... Isso é muito cruel, sabia?

— Não quero isso. Mas você tem que respeitar meu espaço. O que aconteceu é muito sério. E muito ruim...

Ele voltou a cabeça pro banco dele.

— Você não vai me perdoar... — não foi uma pergunta.

— Eu preciso de um tempo pra me acostumar... — desculpas, desculpas, desculpas... Era tudo que eu tinha pra me esquivar.Vai saber até quando...

Reconheço que preciso jogar limpo com ele. Penso o tempo todo em como dizer. Chego a ensaiar o discurso até. Mas quando olho nos olhos dele, entregues, recuo no mesmo segundo. É muito ruim causar ainda mais dor a alguém que amo tanto e que já tá completamente dilacerado. Além de mim, é claro, que vou parar no mesmo precipício que ele, no dia que puser o fim definitivo em nossa vida a dois.

— Vai fazer o que amanhã? — referindo-se a sábado.

— Não sei... Talvez eu vá até São José.

— Se for, me avisa pro Chico te levar.

Piada, né?

— Tudo bem... — mas resolvi não contrariar. Outro ponto de atrito se decidisse me opor.

Despedi-me dele com mais um beijo roubado.

E nossa noite acabou assim.

Bom, pelo menos, meus planos não foram totalmente por água abaixo. Apesar de não saber ainda como chegar ao desfecho necessário...

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Será que a Mila consegue dar um ponto final a relação deles, hein, lindonas? Difícil, né? 

Mas... Ela pode contar com uma impensável forcinha... Descubram qual é já nos próximos capítulos... ;-)

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora