CAPÍTULO 78 - Festa à Fantasia

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Eis a tão aguardada festa... Será que eles se divertiram...? Bom... Só lendo pra saber...

Não deixem de comentar, curtir e dividir comigo suas opiniões... bjs!

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**Camila**

Após a luta de foice que meu noivo travou, quase pondo o mundo abaixo por causa da fantasia, finalmente conseguimos sair de casa.

Assim que o Chico deixou a gente na porta da facu e os olhos ávidos começaram a parar na minha pessoa, confesso que comecei a concordar, em partes, com meu gatinho. Meu traje realmente tava meio sexy. Bom... Pra dizer a verdade... Tava sexy demais.

O pano que havia em excesso cobrindo meu rosto, faltava no ventre já que o traje era composto por um sutiã lindo, inteiro bordado, e uma saia até o pé, feita de lenços de tecido fino em diferentes tons de verde.

Entre o top e o cos largo da saia? A barriga inteira de fora.

Meu noivo até tinha certa razão de contestar, mas só um pouco, já que estávamos juntos e com certeza passaríamos a noite sem nos desgrudarmos.

Só que nada escapava da língua afiada dele. O top curto e sexy que expunha demasiadamente meus seios; a barriga de fora; a quantidade insuficiente de panos pregados ao cós da saia que mostravam minhas pernas despretensiosamente; a cor da fantasia que combinava com o verde dos meus olhos; o véu que cobria o rosto e deixava um ar de mistério; o aplique e a trança de lado, que descia sobre o seio esquerdo até a cintura; a maquiagem com os olhos bem marcados que o Raul fez sem economizar no crayon... Enfim, fui assolada por uma enxurrada de críticas ácidas do seu Cristiano Ferreira. Ups! Nunes... que parecia não ter fim.

Como se já não fosse suficiente ele buzinando na minha orelha até chegarmos na porta da minha escola. Não necessariamente cessando nesta ocasião...

— Finalmente, brother!!! Tava quase comprando um convite do tiozinho ali... — o Bola contesta, se referindo ao cambista que vendia ingressos, já que o dele tava comigo e eu, pra variar, atrasei.

— Mas cê tá confiante, hein, ponto-e-virgula...? Liberou geral é?

Meu noivo fez uma cara de interrogação.

— Acabou o pano da roupa no meio da produção, foi??! — e dirige a pergunta a mim.

O Kiko perdeu o sorriso no mesmo instante.

— Aí não, Bola!!! Não me ferra, vai... Já foi um parto sair de casa por causa disso...

— Ah... Hum... Foi mal aí... Tá legal a fantasia, anjinho... Bem... hum... costurada... A sua também, ponto-e-virgula. Jedi e odalisca... 

E não precisou de mais nada pro meu inferno astral recomeçar.

— Eu enchi o saco, brother. Mas ela quis vir de assim qualquer jeito. Já avisei antes de sair de casa... Não vai nem no banheiro. Vai passar a noite comigo, desse jeito aqui. — e me apertou ainda mais contra o corpo.

— Relaxa, ponto-e-vírgula... Vou encher vocês de cachaça até deixar os dois rolando pelo meio da quadra. — e zombou da gente, se referindo ao local onde acontecia a festa. — Quero ver vocês perdendo o rumo de casa. Só pra confirmar, foi o Chico que trouxe, né?

— Lógico.

O Cabeça e o Manguá também se juntaram a gente e logo pegamos a fila pra entrar. Ali, eu já removi o lenço que cobria o rosto, deixando meu noivo ainda mais possuído. Mas aquilo esquentava um absurdo. E o quê seria uma contestação a mais do seu Cristiano "possuído", perto da enxurrada que eu já tinha recebido?

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora