Até que enfim, um intervalinho paz-e-amor do casal mais delicioso do wattpad...
Mais do que merecido depois dessa confusão toda com a maluca da Samara, né?
..........................................................
**Cristiano**
Dia seguinte, planejei uma surpresa pra minha esposa. Já vinha pensado nisso faz tempo, mas, depois do rolo com a Samara e meu pai metido pelo meio... já tinha passado da hora de eu tomar uma providência definitiva.
Saí do trabalho, almocei em casa com ela.
Mal levantamos da mesa e eu já puxei a Mila pela porta. Nem deixei se arrumar. Sob protestos, ela foi do jeito que tava. Eu também... Ainda com a roupa do trabalho.
Antes de sairmos da garagem, eu amarrei uma gravata nos olhos dela. Era pra ser surpresa mesmo!
— Onde a gente tá indo, Kiko??!!! — e tentava espiar por debaixo da gravata, ansiosa, enquanto eu dirigia pelas ruas perto de casa.
Essa é a minha mulher...
— Calma, linda! — eu ria... — A gente já tá chegando.
Assim que paro o carro na frente do "local", o Cardoso, que tava no carro de trás, assume a direção, enquanto eu vou ajudar minha esposa a descer.
— Cristiano!! Quê tá acontecendo aqui?! — e sai andando a esmo pela calçada, enquanto eu pegava a bolsa dela no banco de trás.
— Calma, linda! Vai tropeçar desse jeito. — e a segurei pelo braço pra que ela não escapasse.
Ela berrava, aflita. Mas dava pra ver que se divertia também.
O Bola e o Cabeça olhavam pra nossa cara e se mijavam de rir.
— Bola!!!!??? — a Camila chamava por ele. — Eu sei que você tá aí, seu danado!!! Tô escutando sua risada, viu??! Onde eu tô, hein???! Fala pra mim...
Ele ria ainda mais, no deboche de sempre, sem dizer nada obviamente.
— Tem mais alguém aí!!! Para de rir de mim vocês todos!!!
Nessa hora, eu já tinha me unido aos dois pra dar risada. Não da Mila, mas da situação em si.
Depois que finalmente consegui controlar meu anjinho em fúria, entramos os quatro no "local" e, quando arranco a gravata dos olhos dela...
— Meu Deus! O que é isso aqui?!
— Tamo no Cartório perto de casa, linda. Eu te trouxe aqui pra gente dar entrada no papel do nosso casamento.
Ela me encarava com os olhos esbugalhados. Não falava nada, estática.
— O Bola e o Cabeça vieram de testemunha. — segui explicando...
— A gente vai casar agora? — finalmente ela diz alguma coisa.
— Infelizmente não... — e até ri da cara de susto dela. — É só pra dar entrada nos papéis. Vamo ter que esperar uns dois meses, aí a gente volta aqui e casa de verdade.
— Dois meses?
— É... — confesso que fiquei inseguro do jeito que ela questionou. Será que eu fui precipitado...? Ou ela ainda tem dúvida? Ai, caralho... — Você tem algo...?
— Não acredito, Kiko... — e me abre um sorriso perfeito, me abraçando apertado depois.
— Tá pronta pra virar a Senhora Nunes...? — pergunto baixinho no ouvido dela.
— Acho que sim... — ela respira fundo, apreensiva, mas feliz de tudo.
— Vamo nessa então?
— Vamos lá!
Começamos a assinar os papéis...
— Bola??! Você chama Juliano??!!! — a Mila, de repente, grita, surpresa, fazendo a gente cair na risada. — Como eu não sabia???!
— Você que não me deixou contar, anjinho.
— Bom... Pra mim você sempre vai ser o Bola. Você sabe, né?
— Já disse... Pra você, eu sou quem você quiser. Mas vou ter que assinar meu nome de verdade nesse livro do casório.
— Tudo bem... Só não posso me esquecer disso... — e os dois se mijaram de rir, deixando eu e o Cabeça boiando na conversa. Até que ela explicou como descobriu o nome dos brothers, no dia que a gente retomou o namoro. Ah, bom!
Papéis assinados, carimbados, protocolados e fomos os quatro por bar do Bernardo comemorar.
Lá, expliquei com calma pra Camila como funciona o processo de se casar no civil; porque precisava esperar quase dois meses... A gente também fez os planos pro dia do casório. Com a participação do Bola e do Cabeça, é claro.
Eles chegaram a cogitar uma despedida de solteiro, mas, nem preciso dizer, que a Mila surtou e começou a bater boca com os dois. A intenção morreu na hora. É lógico...
O religioso, eu já tinha combinado com ela que seria até o meio do ano que vem. Mas, se conheço bem dona Valentina, ela ia pedir uns oito meses pra organizar a festa, se não fosse mais.
Pra mim, dane-se essa merda! Pode ser daqui dez anos, se minha mãe quiser. O que importa é oficializar meu casamento com a Camila e o civil já tá mais que suficiente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...