E o reencontro, hein?! Planejado, esperado, como num sonho?! Ou o retrato do pesadelo?!
... Só lendo pra saber...
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**Camila**
Sexta-feira, depois de dias bitolada no percurso casa-shopping-casa-faculdade-casa aceitei a intimação da Luiza pra ir pra balada.
Ela tinha um conhecido promoter, que pôs nosso nome na lista liberando a entrada. Só pagaríamos o que bebesse.
E lá estava a nova Camila de volta à vida real, depois da passagem pelo Mundo da Fantasia do universo dos multi-bilhonários...
Até ria de por onde eu já caminhei um dia...
A balada escolhida pela Lu era a tal da BUBBLES. Aquela mesma que, um dia, um príncipe que se passou por sapo gastou trinta mil reais pra bancar os amiguinhos da faculdade.
Era a primeira vez que eu pisaria lá. E tava animada. Afinal, era das melhores de Sampa, apesar de caríssima. Na vida pé no chão, inimaginável gastar uma pequena fábula só pra sorrir no lugar.
Ainda bem que tem Luiza empolgada e seus contatos quentíssimos, pois eu realmente tava a fim de me jogar de cabeça e me divertir até o sol raiar.
Após uma hora na fila que rodava quarteirão, finalmente entramos.
Era engraçado eu me imaginar numa fila de balada, depois do esquema mais VIP que alguém já inventou, inteiramente ao meu dispor, na última em que estive com meu ex.
Águas passadas... Agora é bola pra frente, Camila! Que a noite é uma criança!
Mal pisamos no lugar e já voamos até o balcão pegar duas cervejas. Era tumultuado, caótico, mas eu nem liguei. Pelo contrário. Me sentia retomando a minha vida como ela é.
Nos jogamos na pista e dançamos um absurdo. De lavar a alma mesmo... Como dançar faz bem... Talvez seja a única coisa que eu realmente dava falta, quando tive que abrir mão por causa do defeito na perna do meu ex e da ojeriza que ele tem do assunto.
Teria ficado mais na pista, mas um cara começou a me xavecar, insistente, o que me fez desistir dali pelo momento. Além dele ser um mala, confesso que não tava preparada pra encarar outro ser do sexo masculino. Pelo menos, não por hora...
Aproveitamos pra ir no banheiro. Outra fila enorme. Conversamos um monte, falamos bobagens. Eu derretia de suor.
Mesmo com o calor beirando o insuportável, a gente tava se divertindo à valer.
Na volta, mais uma passadinha pelo bar, outra cerveja, a bebida de valor menos inacessível por ali, e bora pra pista! Que, aquela hora, explodia de empolgação.
Demos a volta por fora dela rumo ao lado menos lotado.
De repente, uma mão enrosca na minha, me puxa bruscamente e me prende dentro do braço, colando o corpo no meu. Antes de eu pensar em me manifestar, aquela barba rala, única, roçava no ouvido junto a respiração ofegante, inconfundível.
— A mocinha tem companhia essa noite? — fazendo-me quase desmontar no chão.
Eu tava totalmente presa, sem ter por onde fugir.
E nem se eu quisesse, evitaria um sorriso escancarado. Pelo atrevimento ou só pela paixão mesmo, que ainda habita meu âmago e emerge na menor fraqueza.
Confesso que fiquei surpresa com o ataque fulminante, muito bem planejado, diga-se de passagem. Além da presença do membro mais ilustre da realeza paulistana ali, misturado à plebe, na pista dos seres-humanos normais...
— Quem te deu a liberdade pra me laçar desse jeito?
Cara-de-pau, nem me esperou terminar meu manifesto pra tascar um selinho caprichado na minha boca, ainda comigo dentro dos braços, roçando aquela coisa dura na minha bunda, que já criava vida dentro da calça.
— E vai dizer que não curtiu...?
— Da pra segurar a onda, Cristiano!? — e tento desencostar dele.
Quem ele pensa que é? Tá bom... Essa resposta eu já tenho. Mas, quem ele pensa que eu sou...?
— Não consigo, linda. Tem vida própria. Quando a dona aparece, ele só sente o cheiro e sai abanando o rabo.
Minha periquita traíra, por sua vez, também batia palmas calorosas no meio das pernas só de sentir o cheiro dele no ar.
— Não vem me dobrando com essa conversinha, não! — ainda tento preservar o resquício de compostura. — Mais respeito comigo! — e aponto o dedo pra ele, que ele morde, debochado.
— Todo do mundo, MIia. Sempre... É só saudade mesmo. Desculpa por isso. — e me acerta um beijinho na bochecha, finalmente me liberando.
Mais compostos, era a deixa pra Luiza se aproximar.
— Oi, Kiko!
— Lu, tudo bem? — e trocaram beijinhos.
— Ótima. E você?
— Outro, agora... — sorrindo pra ela e pra mim, já atravessando o braço na minha cintura e me puxando pra ele outra vez.
— Faço ideia... — a Lu devolve. — Camis, vou lá com a Nanda.
— Onde ela tá? Você achou ela? Eu vou também...
— Me leva junto? — uma pergunta acompanhada de outro beijo larápio na bochecha.
A Lu até riu.
— Não! — e o enfrentei com o olhar.
— Lu, posso ir contigo?
— Lógico, Kiko!
— Luiza, caramba! Que traíra!
Os dois riam da minha cara. Ai que raiva!
A Lu saiu na frente, eu logo atrás e, na rabeira da fila, o ser inacreditável fazendo sombra e me encoxando, de tão colado que andava comigo. Sem soltar da minha mão. Óbvio...
Achamos a Nanda no meio da pista. Ela tava com a Rafa da nossa sala. Cumprimentei as duas. Depois, saí de perto delas, arrastando minha sombra que se posicionou do meu lado feito um soldado.
Queria interagir com elas, mas já vi que não ia rolar...
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E ai, meus amores? Será que eles ficaram ou não? Hum... O que aconteceu a esses dois já tá pensado pela escritora aqui, mas queria saber a opinião de vocês... ;-)
E também quero saber o que estão achando desses capítulos extras? Lembrem-se que eles só ficam se vocês curtirem. Por isso sejam bem criteriosas e sinceras. Muito obrigada mais uma vez por acompanhar e dividir suas opiniões comigo *-* Amo demais!
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(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...