Lindonas! Primeiramente, deixo aqui meu super obrigada do fundo do coração por participarem da enquete de quarta-feira (27/01)... Recebi várias msgs incríveis e pretendo responder todas... ;-)
Por unanimidade indiscutível, esse gatinho da Mila ainda vai ter que pastar muito, antes de receber o perdão dela. Agora, vamos ver como isso vai ser...
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**Camila**
A Luiza tinha passado a tarde comigo, falando besteira, contando as fofocas do trabalho, da faculdade... Tudo pra tentar me animar.
Mas, no estado em que me encontrava, era o mesmo que tentar ressuscitar um defunto da cova. Ou seja, a chance de sucesso dela era nula, apesar de todo o esforço.
À noite, fui pra Escola de carona com ela, já que eu não tinha mais carro.
Ela não podia me trazer pra casa, pois iria sair mais cedo da aula pra buscar a mãe.
Me restava tentar pegar um táxi ou um ônibus, se não encontrasse um táxi disponível.
Assim que as aulas acabaram, quando atravessei o portão da Escola pra ir embora...
— Mila?
Eu fingi que não o vi.
Peguei a calçada rumo ao ponto de táxi, mas logo senti um puxão no braço.
Ele me virou pra ele, mas eu não consegui encará-lo, espremendo o caderno contra o corpo, encolhida.
— Fala comigo, por favor. — ele implorou.
— Que você quer?!
— Você...
Eu só fechei os olhos tentando evitar o choro, mas não fui capaz.
— Por que você tá fugindo, linda...? Pra que fazer isso com a gente...?
— Eu não tenho condições.
— Por quê?
— Eu não consigo... aceitar...
— Me perdoa. Por favor... — e já me tinha dentro dos braços.
— Não dá... Desculpa. — e forcei um pouco pra que ele me soltasse.
— Deixa eu pelo menos te levar pra casa.
— Não!
— Camila?! — ele ergueu minha cabeça com a mão, segurando minha nuca pra me fazer olhar pra ele. — Eu não vou deixar você ir embora sozinha. — A voz já tinha se alterado pro módulo arbitrário.
— Eu vou pegar um taxi.
— Vem comigo, por favor.
— Eu não vou, tá legal?!!! Não vou! — acho que nunca tinha falado com ele naquele tom. Mas eu não queria ficar mais um segundo perto. O contato direto era algo que fazia o corpo latejar de dor de tanta saudade.
Virei as costas e saí andando apressada pela calçada. Atravessei a rua. Ao chegar no ponto de táxi, sem surpresas, não havia um carro sequer. Continuei descendo rumo a uma rua mais movimentada, que eu pudesse achar um taxi com sorte, ou tomar um ônibus no pior cenário.
De repente, um carro preto freou com tudo encostando na calçada alguns metros a frente de onde eu caminhava. Como se não bastasse, outro carro freou bem atrás do primeiro com a mesma intensidade.
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(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...
RomanceEm meio a um ginásio lotado e duas torcidas adversárias em guerra, surge uma visão inebriante atrás do gol. Algo inexplicável, que mexe com todos os sentidos... Impossível de definir ou... descrever. Sem pensar duas vezes, Cristiano abandona os co...