(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 71 - SJC

Agora foi a vez do Kiko de enfrentar os sogros, ainda mais depois de toda a presepada que aprontou com a filha do seu Miguel e da dona Lúcia. Será que ele se saiu bem...?  Isso é o que saberemos em segundos...

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**Cristiano**

No fim de semana, a gente combinou de visitar os pais da Mila em São José.

Queria me desculpar pessoalmente pelo o que tinha acontecido entre a gente. E também, formalizar o pedido dela ir morar comigo.

Não podia correr o risco de morrer na praia, agora que ela tinha topado a minha proposta.

Dona Lúcia não seria difícil convencer. A sogrinha sempre foi parceira...

Já o sogrão...

Precisava me preparar pra enfrentar a fera. Mas eu já tinha um "super-trunfo" na manga.

Era sábado de manhã. A Mila tinha dormido outra vez em casa, como eu esperava que fosse daqui até o resto dos nossos dias.

Quando descemos pra pegar o carro na garagem...

— Vamo de nave espacial?!! Meus pais não vivem em Marte, não...

— Saudade que eu tava desse meu anjinho ácido. — e roubei um beijo daquele beicinho emburrado, antes de abrir a porta do possante pra ela.

Tava sentindo falta de rodar naquele carro. Praticamente não tirei a Ferrari da garagem nos seis meses que tive com a Camila. Afinal, sou mil vezes ela que qualquer coisa que eu tenha na vida... E a Mila e o possante, por razões óbvias, eram mutuamente excludentes até então.

Pegamos a estrada rumo a São José. O tal do cavalinho "curte" pra caralho uma estrada tapete como aquela.

Chegando, nem bem parei o carro e os irmãos já saíram na porta.

— Cacá??!!!

— Oi Guigo lindo da Camila. — ela agarra o irmão mais novo, fazendo-o se debater.

Eu me aproximei do Luca.

— E aí?!

— Fala, Kiko... Que carrão, cara. — e já esticou os olhos pro possante.

— Curtiu?

— Porra...

— Quer dar um rolê...?

— Só se for agora.

— Deixa eu colocar a mala lá dentro, falar com seus pais e a gente já sai.

— Posso ir também? — o Guigo me pede, ansioso.

— Vamo nessa!

Eu peguei minha mochila e a mala da Mila, dei a mão pra ela e fomos entrando na casa.

Meus sogros nos esperavam na porta.

Enquanto a Mila se ajeitava no quarto que agora era nosso, eu colei na sogrinha pra um papo rápido e aproveitei pra pedir desculpas e dar minhas explicações sobre o que aconteceu entre eu e a filha dela. Como previsto, nem precisei de muito esforço. A Camila já tinha dado a letra pra mãe. Dona Lúcia é muito tranquila. Nem embaçou...

Já o sogrão... Senti um clima pesado no ar, mas eu tinha um momento especial guardado na manga... Só pra ele...

Dez minutos depois, enfiei meus cunhados no possante e saí pro rolê prometido.

O Luca entende pra caramba de carros. Me atolou de perguntas. Na real, tudo o que ele conhecia na teoria, agora, tava querendo entender na prática.