CAPITULO 58 - Barzinho no domingo

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Outro momento lindo pra esse gatinho se redimir com a mulher... E nada melhor que uma boa baladinha. Meio light, mas não deixa de ser uma saídinha com o selo Cristiano Nunes de qualidade... ;-)

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**Cristiano**

Acordamos sem pressa no domingo.

— Que você quer fazer hoje?

— Como assim?! — ela parecia surpresa.

— Sou seu gênio da lâmpada, linda... aqui pra atender seus desejos.

— Todos?

— Quantos você quiser.

Hum... Que tentador...

— E, aí?

— O que meu gênio sugere?

— Que tal um barzinho?

E ela me arregalou os olhos.

— Jura?


— Pelo que você quiser.

— Meu namorado, Cristiano Ferreira, propondo me levar num barzinho?

— Claro, meu anjo.

— Desses com mesinha torta, garçom apressado, música alta, fila no banheiro, gente animada...?

— E por que não? — nessa hora, não consegui mais não rir.

Uau! — ea Mila não disse mais nada. Travou.

Infelizmente, a razão dessa reação meiga dela não era das melhores. Mas, com certeza, seria uma ótima oportunidade pra eu começar a me redimir.

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**Camila**

Fomos direto pro tal do barzinho.

Chegando lá, sem exagero... o Cristiano deve ter cumprimentado a metade do bar, se não for mais. E me apresentava, empolgado, pra todo mundo que cruzava nosso caminho.

Era de se prever, mas, ainda assim, assustei dele conhecer tanta gente.

— Finalmente trouxe a primeira-dama num lugar decente, ponto-e-vírgula! — o Bola berrou lá do fundo pra quem quisesse ouvir, tirando a costumeira onda com meu namorado, e se aproximou pra nos cumprimentar.— Senta ali com a gente. — apontando pra mesa no meio do burburinho, onde o Cabeça conversava com outros dois meninos que eu não conhecia.

Assim que nos ajeitamos, o Kiko me explicou que o bar era de um amigo, o Bernardo, e que a turma dele sempre se encontrava lá.

Depois de um tempo na cervejinha, me deu vontade de fazer xixi.

Quando chegava no banheiro, a Lu me ligou.

Baixei a calça pra fazer aquele xixi tipo equilibrista. Uma mão apoiada na parede — não ia sentar naquele vaso todo melecado... — e a outra segurando o celular pra falar com ela.

Ela perguntava como eu tava, o Kiko, o namoro... Comecei a explicar rapidamente.

Saí do box sem parar de matracar com a Lu.

Afinal, ela merecia satisfações, depois do tanto que me ajudou...

Se não fosse por ela... nem sei como teria atravessado o período das trevas que foi minha vida nas últimas semanas.

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora