CAPÍTULO 19 - Festa no ap.

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Olá, meus amores!

Primeiro de tudo, quero muito agradecer as leituras, comentários e estrelinhas que vocês dividem comigo. Estou encantada e me sentindo lisonjeada... Mesmo... ;-)

Aproveito também para pedir uma ajudinha, que vocês compartilhem essa história com suas amigas e amigos. Serei muito grata... 

E agora... Vamos ao que interessa!  

O Kiko organizou uma festa no ap. dele com todos os amigos. A Mila com certeza se divertiu muito... Mas... Será que foi o suficiente para saciar essa vontade louca dela de sair de casa? Afinal... eles estão na faculdade, né? 

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**Camila**

Já estávamos pra completar cinco incríveis meses de namoro. De longe, os melhores da minha vida. E, por esse motivo mais que especial, sugeri um barzinho pra celebrar.

Mas quem disse que eu consegui convencer meu namorado cabeça-dura a colocar o pé pra fora de casa? Balada, nem se fale, mas nem mesmo um barzinho...?

De verdade, eu já tava com calafrios da falta que uma boa balada me fazia.

Ele vive me dizendo que a grana dele é apertada. Até entendo...

Mas eu posso rachar as despesas com ele. Só que, ô pessoa difícil...

Eu sinceramente não consigo saber se essa reluta toda é por orgulho ou por ele se sentir diminuído, mas eu não encontro meios de convencê-lo a aceitar.

Eu amo ficar com ele trancada dentro de casa. Já faz praticamente cinco meses que estamos entocados no meu ap. Só que eu sinto falta de curtir a minha vida universitária também. Com os amigos principalmente.

O Kiko adora aquela turma dele, o que me deixa ainda mais indignada dele não combinar nada com os meninos, nunca.

De tanto eu "buzinar no ouvido"— até que enfim! — ele organizou uma cervejada no cafofo.

Toda a turma apareceu por lá. Além do Cesar e do Lucio, os famosos meninos com quem meu gatinho divide o ap., que eu finalmente conheci.

Ainda bem que nenhum dos dois tem cara de serial-killer.

Muito pelo contrário... Ambos são gente-boa, apesar de bem nerds.

Bom... Antes nerds, que aqueles baladeiros, doidos, desmiolados...

O Cesar estuda administração na JK, assim como o Kiko. E o Lucio, engenharia na ESESP.

Eu conversei um pouco com eles, mas logo o Cabeça, o Kibe e o Califa me monopolizaram, além do meu namorado, é lógico.

E o que aqueles meninos me fizeram rir não tava escrito.

Juro que fiquei com dor no abdómen de contrair os músculos nas gargalhadas que dei sem economias. Eles passaram a noite falando besteiras, entregando os podres uns dos outros, se alfinetando, contando as roubadas que entraram juntos.

Só o Kiko foi poupado do "momento da verdade" por motivos óbvios. Seus amigos não iam entregar os podres dele de bandeja pra mim. Mas uma coisa ou outra acabou escapando...

Foi um momento ótimo também pra eu conhecer os meninos de uma vez. Como a gente nunca sai de casa, eu só os encontrei em raríssimas ocasiões.

O Bola e o Cabeça, até vejo com certa frequência, por serem os mais próximos. Por isso também, sei que eles estudam na JK — o Kiko e o Cabeça no quarto e último ano e o Bola no terceiro. O Manguá e o Kibe são da administração da ESESP; o Califa da ADM da Prestes Maia; e o Baiacu nem ADM estuda. Ele foi pros Jogos de Administração junto com os meninos, só pela farra mesmo.

O papo tava ótimo, a cerveja gelada, os meninos superanimados... A exceção era o Bola.

Esse homem tava de ovo virado e trabalhado num mau humor, que eu nunca tinha visto na vida. Isso desde o segundo que pôs o pé no cafofo.

Bom... Verdade seja dita... Comigo o Bola tava um fofo. O problema dele era o Kiko aquela noite.

Ele não perdia uma só oportunidade de alfinetar meu namorado. Parecia nervoso, transtornado... Indefinível...

Nem de perto era aquele Bola que eu conheci nos jogos — engraçado, gente boa, parceiro do meu gatinho pro que der e vier.

— Você e o Kiko... parece que se conhecem há tanto tempo. — e puxei assunto com o Bola, num momento que a gente tava sozinho, pra ver se dissipava a nuvem negra de cima da cabeça dele.

— Desde criança. — sem se prolongar...

— E você é de Aguaí também?

— Como??!!

— Aguaí? Onde os pais do Kiko moram. — e disse o óbvio...

Estranho o Bola se esquecer disso. Ele parecia desconcertado com a pergunta.

— Ah... Não... Sou da cidade do lado... Mas moro em São Paulo a vida inteira. Conheci o Cristiano quando ia visitar meus parentes do interior.

Huum... Então, todos temos um pé no barro vermelho... — e soltei o típico comentário de quem tem as origens no interior de São Paulo.

— Pois é... — o Bola fez uma cara azeda, balançando a cabeça, inconformado.

Que reação esquisita...

Será que ele tem vergonha de ser do interior? Ou é só o bichinho do mau humor atacando outra vez? Sei lá... O que sei é que ele tava estranho demais.

Depois dessa tentativa de dialogo frustrada, o Bola parece que piorou ainda mais. Pra se ter uma ideia, tive que bater boca com ele umas três vezes, defendendo o Kiko.

Ele tava impossível aquela noite... Eu até desisti de ficar perto. Sinceramente, nem parecia o amigo de infância mais próximo do meu namorado. 

No final... Resolvi deixar pra lá. Nem todo o dia a gente acorda bem. E se eu fosse levar em consideração o tanto que o Bola judiou do Kiko, acho que não ia olhar pra cara dele nunca mais.

Meu gatinho é muito apegado ao amigo. Considera o Bola o irmão que ele não tem. Por isso, não valia a pena eu me desentender com esse "amigo-da-onça". Já que a única coisa que eu ia conseguir é causar um problema pra mim e outro ainda maior pro meu namorado.

A galera foi embora já era umas quatro da manhã.

Eu e o Kiko voltamos pro meu ap., já que os meninos que moram com ele também passariam o fim de semana em São Paulo.

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E o que acharam até aqui? Não deixem de me dizer, hein?! Sou super ansiosa para saber o que estão achando... Obrigada! Bjs, Vivi




(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora