(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPITULO 61 - Encarar a realidade não tem mal algum...

E a Camila está prestes a mergulhar de vez no mundo dele. Sem ter como escapar...

Como será que isso vai rolar, hein?

Confiram a partir de agora!

E super obrigada por comentar, votar, curtir e compartilhar o livro com quem possa gostar... Isso é muito importante pra mim ;-)

Bjs mil! Vivi

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**Cristiano**

— Amanhã quero te levar em casa, linda.

Ela, dentro do banheiro, não escutou ou fez que não...

— Mila? — apareci na porta.

Ela arregalou os olhos pra mim.

— Amanhã a gente vai almoçar em casa. — não fiz uma pergunta.

Ela cuspiu a pasta de dente, enxaguou a boca, secou...

Eu me aproximei dela e, outra vez, os olhos escapavam de mim.

— Hein, linda? — e a fiz me encarar, segurando seu rosto firme. — Você tem que enfrentar essa comigo. Eu prometo que vou te ajudar, mas não dá pra ficar se isolando da minha vida.

Ela quieta.

De repente...

— Eu não quero!! — finalmente um sinal de vida. Caiu sentada no vaso, o braço cruzado. Típico gesto de quando tá contrariada.

— Linda... Por mim... 

Não reagia.

— Por que você tá assim...? — e tentei outro caminho.

— Por medo...

— Medo de quê?

— De não achar nunca mais o que eu perdi. — confessou, os olhos apreensivos.

— Eu tô aqui, meu amor... E vou ser melhor que tudo que já fui pra você.

— Eu acho que não vou saber fazer isso.

— Isso o quê?

— Lidar com a mudança. Perder você...  

— Não precisa disso, Mila. Você nunca mais vai me perder se não quiser... Nada vai mudar em relação a gente. Eu prometo. — eu até que explicava, mas ela não se convencia com nada. Tava insegura... e assustada.

— Vem pra cama comigo. — eu a pus deitada em mim e fiz carinho até que ela pegasse no sono. 

Nada no mundo era pior que ver a Camila sofrendo desse jeito. E por minha causa.

***

Na manhã seguinte, eu mal tinha aberto os olhos, quando a Mila pulou da cama feito uma gata selvagem e correu pro banheiro. Nem beijo de bom dia eu ganhei.

Fui atrás dela. Óbvio.

Ela lavava as mãos. Me aproximei por trás; enrosquei meu braço na cintura dela...

— Não precisa fugir de mim, não, meu anjinho... — e a virei pra mim.

— Fugir?

— Ou você quer me convencer que pulou da cama feito um gato escaldado, porque tava apertada?

Ela me arreganhou o sorriso perfeito.

— É sério, Mila... Eu prometo que vou te ajudar... Não se preocupa com isso, não. Aos poucos, as coisas vão se encaixando... — enquanto falava, ela, do nada, virou um tapão no meu braço. — Au!!

— Isso é pra você aprender a nunca mais mentir pra mim! — o dedo apontado pra minha cara.

Eu só pude rir.

— Merecido...

— Promete?! — ela me intimou.

— O quê?

— Que nunca mais mente pra mim?

— Hum... — e nos milésimos que enrolei na resposta, tomei outro safanão. — Caramba, Camila!!

— Tô esperando...

— Claro que prometo, linda! Quantas vezes mais você quiser... Já te disse isso...

— Hum... Assim tá melhor... — e veio toda assanhada, me pegando desprevenido num beijão em sua versão anjo mais safado.

Como eu sou louco por essa mulher... Caramba!! Essa contradição indecifrável que a Camila é...

Um dia, um anjinho acuado, cheio de medo... No outro, uma gata arisca que me ataca na menor bobeada.

Eu morreria por ela... Literalmente...

Cada dia resta menos dúvida disso...