(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPITULO 59 - Vertigem...

E seu Cristiano Nunes põe as garrinhas de fora, só pra Camila não se esquecer com quem se meteu! Agora tenta explicar as besteiras do passado pra ela, né?! Quero só ver como esse garotão vai se sair... ;-)

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**Camila**

Segunda-feira, acordei tranquila e saí meio rápido da cama. Sem que esperasse, uma tontura forte me pegou de jeito. Precisei escorar na parede pra não estatelar no chão.

— Você tá bem, linda? — o Kiko voou do banheiro pra me ajudar.

— Acho que sim. Foi só uma vertigem. — e me sentei na cama.

— Quero que você dê uma passada no dr. Inácio, linda.

— Imagina! É uma bobagem.

— Vamo sim... Eu te levo lá.

— Não se preocupa, gatinho.

— Camila... Você bateu a cabeça forte a pouco tempo. Tá aí cheia de tontura. Desmaiou do nada no meio do escritório.

— Como você sabe disso???!!

— O Michel me falou.

— Quer dizer que o Michel faz fofoca da minha vida pra você??!! — e já desviei do assunto "minha saúde", inconformada.

Caramba! Até isso o Kiko sabia...

— Não fica brava, linda. Foi só esses dias que a gente tava afastado.

— Não acredito que você tava me vigiando no trabalho!

— Só um pouquinho. Pra saber se você tava bem... Fiquei preocupado com o acidente. E você não me deixava chegar perto.

Eu sorri, em meio a cara emburrada.

— Não quero que você faça mais isso! — eu o repreendi.

— O quê?

— Ficar tomando conta da minha vida através dos seus amigos, sem que eu saiba.

Ele não disse nada.

— Promete???!!

— Linda... Eu sempre vou me preocupar com você.

— E o quê isso tem a ver?!!

— Os nossos conhecidos em comum as vezes podem me ajudar a cuidar de você. Como o Michel nesse caso.

— Quer dizer que você tem uma rede de espionagem de puxa-saco, pra ficar monitorando a minha vida??!! — berrando, irritada. Foi meio agressivo, mas era importante ele saber o quanto me incomodava.

— Não é isso. 

— Como não...?!

— Mila, não se preocupa que eu não vou ficar te perseguindo, nem pegando no seu pé. O Michel foi uma exceção. Eu precisava saber de você... E não conseguia chegar perto. Entenda minha agonia também. Meu anjinho acidentado... Com sequelas... Não tinha outro jeito de saber como você tava. Se não precisava de nada.

— Hum... — e amarrei um beiço tenebroso, fazendo com que ele se aproximasse.

— Hein, linda...? Eu só arrumei um anjo da guarda pra tomar conta do meu anjinho, enquanto ele tava de greve comigo.

E não pude não rir.

— Não tem porque ficar brava. Juro que fiz pensando em você.

— Jura mesmo?

— Pelo que quiser...

— Agora pode me contar o que aconteceu naquela noite do bar!!!! — e não deixei o assunto morrer.

— Que noite?! 

— Não se faça de João-sem-braço, não!! Naquela do La Guardia, que eu acordei na sua casa!

Por essa ele não esperava...

Sorrir amarelo, coçar a cabeça com raiva e desviar o olho pra outro canto foram as primeiras reações do Cristiano, o que não era nada bom.