CAPÍTULO 55 - Bora pra casa!

2.1K 288 75
                                    

Até que enfim esses dois juntinhos outra vez... E vejam só como foi a reação dos meninos ao saber da novidade...

..........................................................

**Camila**

Deixamos a varanda do ap. do Bola e voltamos pra sala. Cada passo acompanhado por oito pares de olhos arregalados. 

Era uma cena digna de foto. Os meninos nem respiravam.

De repente, o Bola, não se segurando mais...

— E aí??!! Juntos?

Eu confirmei com a cabeça, sorrindo em meio às lágrimas remanescentes.

— Aí sim, anjinho!!! — o Bola deu um grito, fazendo os outros meninos "acordarem", e se aproximou da gente.

Assim que chegou perto, ainda nos colocou debaixo dos braços enormes dele, um de cada lado, e encheu nossas cabeças de beijos.

Foi inesperado...

— Agora sim! O "casal-vinte" juntinho de novo... — ele satirizou. — E não esqueçam de mandar o convite... — pra a gozação ficar completa.

Só me restava rir.

Assim que nos libertou, do nada, ele virou um tapão na cabeça do meu namorado.

— E aí de você se fizer esse anjinho sofrer de novo! — ameaçando o Kiko com o dedo dentro do olho dele, arrancando gargalhadas de todos.

Mas o Bola não tava pra brincadeira ali... 

— Eu juro que se aprontar qualquer coisa com ela, eu te mato, ponto-e-vírgula! me escutando??!! — e ainda zombou do meu gatinho.

Eu, mesmo revoltada com aquele jeito dele tratar o Kiko, não consegui ficar séria.

— Vai se fuder, ô gordo-de-merda!! — meu namorado devolveu, tentando revidar o tapa. Mas o Bola foi mais rápido. Desviou com tudo, fazendo com o que Kiko quase acertasse a bofetada em mim.

— Ai! — eu gritei, encolhendo a cabeça.

— Desculpa, meu anjo! — e me abraçou carinhoso, enchendo minha cabeça de beijinhos.

— E a senhorita pode me contar tudo, viu...? — o Bola me intimou, acertando um beijo na minha testa.

—Pode deixar...

— Esse cara é meu irmão, mas não vou deixar ele te zoar outra vez. 

Não conseguia dizer nada. Só ria em meio as lagrimas, feito criança.

Na sequência, vieram os outros meninos, abraçando a gente e dizendo coisas engraçadas. 

Por último o Bola voltou a nos enfiar debaixo do braço dele.

— Onde vão agora?

Pra casa. — eu respondi.

— É isso aí, anjinho! Esqueçam a aula hoje e vão pra casa mesmo... Ficar junto um pouco... Matar saudade... Colocar o sexo em dia... Cabeça!!!? Leva os dois pombinhos. — e já tomou providência, no jeito Bola de ser.

Descemos o elevador, o Kiko não me soltava nem por um segundo. Tava apertando demais, mas eu nem tive coragem de reclamar.

Entramos no carro do Cabeça. O Baiacu também foi junto.

Já em casa, mal abri a porta e meu namorado praticamente me carregou pro quarto. Confesso que não tava com cabeça pra sexo, mas não ia ter como negar isso pra ele.

Arrancou minha roupa feito um bicho estraçalhando a presa, me jogou na cama e enterrou-se em mim, antes que eu pudesse completar o raciocínio. Transamos como se não houvesse amanhã. 

O corpo dele tremia até, sobre o meu. Parecia em abstinência.

Apesar de todo carinho, eu às vezes me sentia fazendo sexo com um estranho. Mas não queria pensar nisso.

Pelo menos não naquele instante...

Depois de quase meia hora ininterrupta de fornicação na sua mais pura essência, finalmente sossegamos. O Kiko me pôs dentro dos braços e ficou fazendo cafuné como ele sempre fazia.

E tava tudo tão perfeito... A gente ali, de novo, juntos...

— Por que você chorando? — ele parecia surpreso.

— Saudades...

— De quê?

— Disso... De ficar assim... De você...

— Hei, Mila! — ele se colocou parcialmente sobre o meu corpo pra me olhar nos olhos. — Não quero que você chore mais por minha causa. É sério, linda. — com uma sinceridade que me assustou. — Se você deixar, eu nunca mais passo um dia da minha vida sem você. E, pode acreditar... fazendo o impossível pra te fazer feliz.

Eu só sorri.

Mas era impressionante como ainda tava sensibilizada.

Não conseguia dizer muita coisa.

E nos beijamos outra vez como se não houvesse amanhã.

Não levou mais que um minuto pra que nossos corpos estivessem integrados outra vez, num sexo delicioso. Ele fazendo amor em mim daquele jeito único... Só nosso...

Após a sessão lenta e deliciosa, nos abraçamos e ficamos em silêncio sob a coberta. 

com fome. — de fato, já era meio da tarde e eu sem comer praticamente nada desde cedo.

— Eu também.

— Vamos pedir um Delivery?

— Não quer almoçar em algum lugar? — ele sugeriu.

— Não... Quero ficar aqui. — e o apertei um pouco mais. 

Apesar de estar com a cabeça repousada no peito dele, sem seu rosto na mira, tenho certeza que aquele sorriso mais lindo do mundo tava ali, só pra mim.

Mais cinco minutos e tomei coragem pra ir buscar os folhetos do Delivery, não antes de uma passadinha pelo banheiro.

Já de volta, me enfiei debaixo da coberta outra vez e começamos a analisar as opções.

— Podemos pedir um sanduba no Milkway? — eu sugeri.

— Pensei que fosse preferir comida.

com saudades desse sanduba. Você sempre me podava quando eu te pedia pra me levar lá.

Ele só expirou um riso sem-graça.

— Deixa eu ligar lá. — e me afastou do corpo dele, pra pegar o celular em cima do criado-mudo. — O que você vai querer, linda?

Fizemos o pedido.

Enquanto esperávamos a entrega, tomamos banho e nos arrumamos.

Meu namorado tava mais fofo e atencioso que nunca.

Quando o porteiro interfonou, eu fui pegar a carteira na bolsa.

— Mila...? — o Kiko me chamou, sério, assim que eu me aproximei dele com a nota de dinheiro na mão. — Eu nunca mais vou deixar você gastar um real com a gente. 

— Como assim??!

— Isso é o mínimo que eu posso fazer.

— Mas...

— Não quero mais falar disso, tudo bem?

Eu dei de ombros, um tanto quanto intimidada.

..........................................................

E, pls, pls, pls,  não esqueçam de compartilhar e votar na história, pra me dar uma forcinha amiga!! Muito obrigada!! ;-)

(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...Onde histórias criam vida. Descubra agora