(COMPLETO) Meu mundo é dela! - A história da Mila e do Kiko...

CAPÍTULO 85 - Balada Épica!

Outro capítulo... Outra baladinha... E, pra variar, outra periguete... E essa é das perigosas, hein?

Aguardem que vem confusão por aí... Bjs mil e obg!!

..........................................................

**Camila**

Comecei a pressionar o Kiko pra saber se a história absurda de gastar trinta mil reais numa noite de balada era verdade.

Além de não desmentir (lembra que ele prometeu nunca mais mentir pra mim?), já foi tratando de mudar de assunto.

— Topa uma balada comigo??

— Em qual versão? A la Kiko ou Cris Nunes? — e não perco a oportunidade de uma cutucada.

Sem surpresas, ele me lançou a carinha amuada de cachorro sem dono.

— Só tem um, meu anjo... O seu Cristiano.. — e falou baixinho no ouvido, enquanto me abraçava, fazendo-me derreter feito manteiga.

— Claro que eu topo! O quê você sugere?

— Deixa comigo... Vai ser surpresa.

— Hum... — Mal posso esperar...

***

Assim que fiquei pronta...

— Acho que vou deixar essa saidinha pra outra hora... — e lá vem ele pra cima de mim, com sérias intenções de "queimar a largada".

— Nada disso!!! — interrompo suas ideias safadas. — Eu já tô pronta e a gente tá atrasado!

— Só mais cinco, linda. Não vai matar ninguém...

— Nem pense nisso! Eu quero ir agora e curtir tudo que puder.

— Não faz isso comigo, Mila. Tô aqui... Maluco por você... Só pra variar...

— Se me surpreender essa noite, posso até pensar no seu caso. Mas agora, pode esquecer...

E viro pro espelho pra colocar os brincos e retocar a maquiagem, dando as costas pra um par de olhos irados de tão inconformados.

— Digo e repito, promessa é dívida. Entendeu, senhora Nunes...? — só escuto a clara ameaça roçar em meu ouvido.

— Sim, senhor. E eu nunca deixo de honrar as minhas... — o encaro com meu olhar mais mortal.

— Quero só ver...

O Chico levou a gente.

Chegando na Eclipse, a balada mais fora da curva de Sampa, eu já caminhava pra porta dos seres humanos normais, quando o Kiko me puxa até outra entrada que parecia a de serviços. 

Uau!!! Primeira coisa que eu não sabia...

Em dois minutos já estávamos pisando no camarote mais incrível do lugar, sem fila nem tumulto. Exatamente aquele que invadia a pista pelo alto, bem ao lado do DJ.

— Aê, casal!! — e o Manguá se aproxima da gente, com essa saudação pra lá de brega. O Cabeça junto. Ambos já bem curtidos no álcool. 

— Finalmente o casal vinte!!! — o Bola grita lá do fundo e levanta o copo em nossa direção, fazendo praticamente todos os presentes o acompanhar.

Eu, que queria chegar a francesa, me senti uma ema enterrando a cabeça no buraco.

— Cabeça, traz um álcool aqui pro casal vinte, pra gente celebrar o momento histórico! — esse é o Bola...