Era só para ser mais um trabalho. Ela o faria, o deixaria e seguiria a sua vida. Autossuficiente demais, fria demais, sádica demais, Anahí Portilla era incapaz de amar qualquer pessoa que não fosse ela mesma. Acontece que o destino adora pregar peças, e as coisas nunca acontecem exatamente como o planejado. A vida mostra, sem dó, que você não manda em nada. Ela acabou fazendo a única coisa que não podia, se apaixonou. E agora precisa ir embora, precisa esquecer. E ainda que isso custe uma eternidade de sofrimento, ela não pode mais ficar. Uma pena. Justo agora que Herrera, depois de tanto tempo, havia conseguido se abrir para alguém. - Um romance de Roberta Suemi.