DIÁRIO PROIBIDO

Capítulo 01

Capítulo 01 🔥

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|Luan narrando|

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Dia 11 de dezembro de 2007.

Eu, Lís e Oliver marcamos de nos encontrar na casa de Lís, lá sempre era nosso ponto de encontro pra qualquer coisa. Combinamos de assistir um filme pra comemorar as férias que haviam chegado com tudo. Eu fui antes, à pedido de Lís, ela havia me chamado pra ajudar ela a terminar de fazer um bolo de chocolate, ela dizia sempre que eu sou um ótimo cozinheiro.

— Cadê seus pais? — Entrei na cozinha junto com Lís.

— Meu pai está no hospital como você sabe. — Suspirou fundo. — Minha mãe foi ver ele. — Levantou os ombros.

— Entendi. — Me encostei na bancada ao seu lado. — Você já colocou o bolo no forno, com o que vai querer minha ajuda?

— Com a calda do bolo e o brigadeiro que só você sabe fazer! — Beijou meu rosto.

Se a Lís soubesse o turbilhão de sentimentos que desperta em mim, quando me toca, ela não ficaria beijando meu rosto toda hora.

— Oliver vem também? — Apertei a bancada com as mãos.

— Vem, mas ele vai se atrasar um pouco. — Franziu o cenho. — Ele anda estranho ultimamente, parece mais romântico. — Riu, negando com a cabeça.

— Parece um idiota sorrindo pro nada! — Revirei os olhos. — Ele quase pegou exame no colégio com essa besteira de amor.

— Amor não é uma besteira. — Me encarou.

— Vai saber. — Levantei os ombros.

— Enquanto o bolo assa, vamos lá na sala escolher o filme. — Lís segurou minha mão e me puxou até a sala.

— Hoje é dia do filme de terror! — Me sentei no sofá e ela pegou uma caixa na estante da sala. — Você tinha combinado com a gente! — Levantei uma sobrancelha.

— Eu sei, dã! — Ela veio na minha direção e se sentou no meu colo, com a caixa nas mãos.

— Não, faça isso, Lís! — Minha voz saiu quase como um gemido.

— Eu não sou tão pesada assim! — Ela se mexeu e eu fechei as mãos com força. Não é o momento de alguém se animar aí embaixo, por favor!!!

— Levanta, Lís! — Insisti.

— Vamos assitir algum filme de possessão demoníaca. — Ela tirou alguns filmes da caixa e eu respirei fundo.

— Lís, você está fazendo isso de propósito! — Esbravejei e escutei a campainha tocar.

— Vou atender! — Ela se levantou e eu respirei aliviado. Peguei uma das almofadas e coloquei no meu colo.

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