Capítulo 130

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Capítulo 130 🔥

Eu e Luan nos sentamos na cama e ele respirou fundo. Não quero nem imaginar o que Oliver fazia escondido de mim!

— Seja direto! Já aguentei tanta coisa, mais um baque não fará diferença. — Levantei os ombros.

— O Oliver é um bandido. — Disse de uma vez e eu arregalei os olhos. — Ele é traficante de armas, drogas e... trafica mulheres para a prostituição em outros países, muitas delas, menores de idade. O Oliver faz parte de uma máfia barra pesada, na verdade, ele fazia, resolveu sair e seguir seu próprio negócio no crime, mas a máfia não gostou muito disso e passou a seguí-lo e até mesmo te seguir. — Me olhou e eu ainda o encarava perplexa. — Além disso... o Oliver é um assassino a sangue frio. Ele já mandou matar muita gente, ele mesmo já matou com as próprias mãos! O Oliver é o pior tipo de pessoa que você possa imaginar e ele faz isso desde que o pai dele morreu, você passou anos ao lado de um homem que não conhecia de verdade!

— E-eu... não sei o que dizer. — Neguei com a cabeça. — Não consigo ter uma reação pra isso que me contou.

— Você não tem culpa de nada, fique ciente disso. E apesar de tudo, o Oliver nunca sujou seu nome com os crimes que ele cometia. — Gesticulou com as mãos.

— Eu dormi com o Oliver, eu transei com aquele desgraçado, eu deixei que ele me tocasse, me beijasse, deixei que... MEU DEUS! — Levantei e comecei a andar de um lado para o outro. — EU QUASE ME CASEI COM UM ASSASSINO! POR QUE VOCÊ NÃO DISSE ANTES?

— Lís...

— HÁ QUANTO TEMPO SABE DISSO? — Gritei mais alto.

— Descobri na época que iríamos pra Carolina do Norte. — Susoirou. — Eu não te contei, porque tive medo de te acontecer alguma coisa. Achei que o Oliver fosse contar. — Abaixou a cabeça.

— Que nojo eu estou sentindo de mim. — Passei as mãos nos meus braços.

— Lís, você não tem culpa...

— EU SEI! MAS NÃO DEIXA DE SER NOJENTO. — Grudei as mãos no cabelo.

— Eu te peço que não vá tirar satisfação disso com o Oliver! — Murmurou e eu o encarei.

— MAS É ÓBVIO QUE EU VOU! — Bati o pé.

— Vai e ele te mata, Lís!

...

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